A Miragem!!!

Por: Luíz Pinelli

O Velho Patriota

Podem ter certeza as defesas do Brasil, militares e civis estão totalmente vulneráveis, abertas e escancaradas aos nossos inimigos externos e internos. Atualmente o Brasil vive um “ apagão” de consciência cívica. Existe um ditado popular de beira de estrada que diz o seguinte: “ malandro demais se atrapalha “.

O exercício político de baixa qualidade está acabando com o Brasil, sua sociedade e seu povo. A ação deste nefasto instrumento na Organização Funcional das Instituições Militares Brasileiras está construindo um profundo abismo tão grande que serão necessários, a edição de inúmeros Planos Estratégicos Bélicos de Defesa Militar para as FAs do Brasil, em verdade legítimos, que não tenham a cor dos “ palanques” de propaganda política daqueles que desejam se eleger com os votos dos inocentes úteis da sociedade brasileira.

“Palanques políticos” como estes, acabam saindo, demasiadamente, caro para a sociedade brasileira!!!! A aproximação do período eleitoral do Brasil, com as tremendas lutas internas para a sucessão presidencial, tirou,de maneira definitiva, a máscara do governo, deixando transparecer com clareza a escala da importância verdadeira, delegada ao Plano Estratégico Bélico de Defesa Militar das FAs “ criado pelo próprio governo”.

O Plano Estratégico Militar Bélico de Defesa Militar das FAs do Brasil, sofreu severa depreciação, até agora pelo menos, transformado que foi, pelo governo, em humilhante “plano pinga cotas”, diante de sua vontade falha, da sua ausência de determinação, da sua má escolha das metas de governo, de sua opção à lentidão intencional, de sua duvidosa morosidade das ações, de seu folclore entendimento de Soberania Nacional, por sua falta de ritmo acelerado nas tomadas de decisão em favor do projeto, todas estas razões em conjunto, reduziram a importância do Plano Estratégico de seu fim militar, sendo substituído com a massificação subjetiva da propaganda política sempre “ a favor do SOCIAL do governo”.

Este comportamento governamental instalou, pois, na mente do brasileiro pouco esclarecido, uma miragem no momento do “Julgamento Político” dos atos de Gestão, principalmente, naquilo que significa a perda de recursos financeiros, desviados de forma imprópria, quando deixaram de ser investidos no Aparelhamento Bélico das FAs, previsto no Plano Estratégico de Defesa, fazendo-as, conforme arbítrio deste percentual de ignorantes da sociedade( mesmo com anel no dedo e diploma), como despesas orçamentárias públicas sem finalidade urgente e sem importância para o povo. Este conceito popular chulo sobre defesa da soberania estribou o governo, faze-lo um Plano Militar Pinga-Gotas, visto o enfraquecimento virtual de sua força inicial. O legítimo direito social do povo brasileiro está na participação direta nas riquezas econômicas do país.

Não são programas sociais temporários( e altamente demagógicos) de governos que, entram e saem, que permitirão à sociedade menos favorecida o gozo constante destas satisfações. Programas de previdência social. Existiram, existem e sempre existirão na Lei Orçamentária, e, a cada gestão de governo, todos são executados, regiamente, sob o amparo da Lei. Nunca o brasileiro livre de mente e coração, e verdadeiramente, liberto da demagogia política castradora, deveria pensar, o que o país fará por mim, mas o que poderei fazer pelo meu País. Dei-me uma alavanca e um ponto de apóio e eu levantarei o mundo. É muito mais proveitoso à Nação dar um caniço ao cidadão, e ensina-lo a pescar, do que, dar, simplesmente, o peixe para comer.

Mas, infelizmente, existem muitos brasileiros que gostam de entrar na fila dos desgraçados. Tudo isso significa dinheiro público mal usado nos eventos assim classificados e deixados em plano inferior, para investimento em coisas muito sérias, como o imediato fortalecimento militar das nossas FAs.

O que é, realmente, necessário é o estabelecimento definitivo de condições militares permanentes de proteção às nossas riquezas do solo pátrio. Não é desconhecido ao povo brasileiro, o tamanho territorial do Brasil e, por parte da sociedade, justifica-se, por um período pequeno, decididos sacrifícios financeiros para dotar nossas FAs de respostas( equipamentos bélicos modernos) militares convincentes. A Lei Orçamentária Anual ( a LOA) e todo o seu Conjunto de Acessórios Legais fazem cumprir-se, automaticamente, através de seus planos e projetos governamentais, sem necessitar de quaisquer auxílios adicionais de parte do governo; exceção, quando a própria LOA tenha sido mal feita, não contemplando os itens julgados importantes pelo governo, ou propositalmente alterados, obstruídos, ou substituídos, em função de outras intenções políticas, como o caso da Ausência Orçamentária de Investimentos de Capital na Defesa Militar do País, deixando entregues ao descaso governamental as preocupações com nossa segurança e soberania nacionais.

Por, incrível que possa parecer, até nos recentes governos militares as FAs perderam, estranhamente, a excelente oportunidade de realizarem mais alguns investimentos militares, além de todos aqueles que foram feitos( e diga-se, bem feitos) como a substituição dos tão criticados transportes anfíbios do EB, os M-113, pelos, da época os ousados Charruas que possuíam diversas versões militares.

E também, nesta época dos governos militares, a displicência nacional invadiu até os quartéis e unidades militares. Como sabemos em 1977, o governo Geisel, comprou na Alemanha algumas unidades do Sistema de Mísseis Anti-Aéreos Roland II sobre blindados de lagartas Marder, com dois lançadores e 10 mísseis. Acho que ninguém duvida da importância destes armamentos bélicos, ontem,hoje e amanhã no Sistema de Defesa Anti-Aéreo de um país livre.

É tão verdade que estas defesas permanecem ativas, em versões bélicas modernas, em operação na Alemanha, na França, no Iraque, na Nigéria, na Jordânia, na Espanha, nos EEUU e na Venezuela. Entretanto, no Brasil a displicência governamental, o descaso com nossas FAs, a total ausência de um planejamento militar( o ridículo país pacífico, da paz ), e a falta crônica de recursos financeiros sempre foram presentes e parecem constituir uma trágica instituição nacional.

Conclusão, um Roland II foi para o IPD, outro foi para o Museu Militar Conde Linhares do RJ e os outros dois forma transformados em alvos no Campo de Provas de Marambaía. Diversos estudos técnicos sobre emprego militar de mísseis para defesa nacional anti-aérea, com a Alemanha e Itália, foram começados e logo após, abandonados por “desinteresse governamental”. Agora, observem com cuidado, no Brasil sempre faltou dinheiro para investir nas FAs, e quando se trata deste assunto sempre fica em 2º plano. Os militares brasileiros num passado bem recente, preferiam receber sucatas bélicas de nossos aliados para incorporar nas FAs. Agora, espero que o povo brasileiro nunca venha a pagar no futuro, pelo atraso de sua cultura, da sua civilização, e pela sua mente limitada.

À propósito, entrevistando alguns pára-quedistas de mais de 100 saldos, demonstraram visível constrangimento pela forma pela qual as coisas militares do Brasil, estão sendo encaminhadas, com total letargia. Na verdade, sempre faltou ao governo brasileiro o exercício de um planejamento estratégico financeiro para atender, com prioridade, as nossas FAs. Glória aos patriotas. Luiz

O VelhoPatriota – O Plano Brasil : Luiz.

luiz pinelli neto

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