A Ucrânia deu mais um passo significativo no campo da tecnologia militar com o desenvolvimento do drone de ataque multiuso Batyar, capaz de operar a mais de 800 quilômetros de distância. Fabricado pela empresa ucraniana DeepStrikeTech, o UAV representa uma inovação estratégica para as forças ucranianas, sendo adaptável a diversas funções de combate.
Inicialmente concebido como uma munição de longo alcance para ataques profundos, o Batyar expandiu sua versatilidade para operar como drone kamikaze, isca ou bombardeiro de linha de frente, dependendo da carga útil e do software embarcado. Com um peso aproximado de 60 quilos e propulsionado por um motor a gasolina, o drone pode transportar uma ogiva de até 18 quilos em sua configuração de longo alcance.
Um dos principais objetivos no desenvolvimento do Batyar foi assegurar sua capacidade de lançamento sem a necessidade de infraestrutura especializada, podendo ser lançado tanto por catapultas quanto diretamente de veículos, facilitando sua mobilidade e rapidez operacional. Os engenheiros destacam ainda que o drone mantém sua trajetória de voo mesmo quando danificado, especialmente durante o mergulho final para atacar o alvo, aumentando sua eficácia em campo.
Visualmente, a fuselagem do Batyar lembra o drone Shahed, utilizado pelas forças russas e projetado pelo Irã, porém a DeepStrikeTech enfatiza que sua aerodinâmica foi projetada de forma independente, baseada em documentação técnica ocidental, o que reforça sua originalidade e autonomia tecnológica.
O conceito de drones semelhantes ao Shahed tem raízes históricas que remontam a 1994, com o desenvolvimento alemão do Drone Anti Radar (DAR). O DAR foi criado para detectar e atacar sistemas de radar inimigos e também servia como isca para simular aeronaves maiores. Com um peso de decolagem de 110 kg, capacidade para voar por até três horas a velocidades de até 250 km/h, o programa foi eventualmente cancelado, e o drone transformado em peça de museu.
Além do Batyar, a Ucrânia também adotou drones UAS SETH, produzidos internamente em 2025 e igualmente inspirados no conceito Shahed. Estes UAVs menores são totalmente automatizados e projetados para facilitar seu uso em combate. Unidades como a 12ª Brigada de Forças Especiais Azov operam os drones SETH no setor de Toretsk, destacando a crescente incorporação dessa tecnologia nas forças armadas ucranianas.
Tecnologia reversa de um produto mais q testado e aprovado. Os drones revolucionaram o teatro de operações de guerra. Baratos e eficazes ainda mais p um conflito de longa duração. Mísseis são caros e não tem a mesma cadência de produção.
Acho q está guerra vai ser um divisor de águas. O Irã e a Rússia estão ditando os novos conceitos. Numa guerra de altíssima complexidade, os drones estão fazendo a diferença.
Daqui p frente, tudo será diferente…kkkk…