França faz última investida para vender Dassault Rafale à Colômbia.

A Colômbia definiu qual será seu novo caça de combate: o modelo escolhido foi o sueco Saab Gripen. A decisão foi anunciada pelo presidente Gustavo Petro, que também ressaltou que o país optou por não adquirir o F-16, da fabricante americana Lockheed Martin — uma escolha que reforça o atual afastamento diplomático em relação aos Estados Unidos. O Gripen, já em operação pela Força Aérea Brasileira, representa uma solução moderna e eficiente para renovar a frota colombiana.

O acordo com a Saab, que deverá ser oficializado em breve com a Fuerza Aérea Colombiana (FAC), prevê a compra de entre 16 e 20 unidades do modelo JAS-39E/F. Embora ainda não haja confirmação oficial sobre a quantidade exata de aeronaves nem sobre o valor final do contrato, estimativas anteriores indicam que o orçamento para a aquisição de 16 caças gira em torno de 15 trilhões de pesos colombianos — aproximadamente 3,65 bilhões de dólares. Um dos principais atrativos do Gripen é seu custo operacional reduzido, já que se trata de uma aeronave monomotor, diferentemente do Rafale, de fabricação francesa.

Mesmo após a decisão colombiana, a Dassault Aviation apresentou uma última tentativa de reverter o cenário, oferecendo uma nova proposta que inclui 16 caças Rafale. De acordo com o portal InfoDefensa, a oferta francesa traz algumas vantagens adicionais, como um financiamento com prazos mais longos e a possibilidade de fornecer temporariamente aeronaves usadas da Força Aérea Francesa. Essa medida busca evitar lacunas na defesa aérea durante a transição da frota, uma vez que os atuais IAI Kfir estão próximos da aposentadoria. A Dassault também se comprometeu a cobrir todos os custos de treinamento e integração dessas aeronaves provisórias, embora o número exato de jatos cedidos não tenha sido especificado.

Apesar desses atrativos, a proposta francesa já foi praticamente descartada pela FAC. Ainda assim, uma delegação composta por representantes da Dassault, do grupo Safran e da Thales deve visitar Bogotá na próxima semana para apresentar oficialmente os detalhes da oferta. O principal entrave à adoção do Rafale continua sendo seu elevado custo de operação, além de seu projeto mais antigo em comparação ao Gripen. Com isso, a Colômbia deve avançar nas negociações com a Saab, priorizando a rapidez nas entregas e a compatibilidade com os armamentos já em uso por sua força aérea.

2 comentários em “França faz última investida para vender Dassault Rafale à Colômbia.

  1. O Rafale desde o começo do programa de aquisição FX. A França é pertencente ao seleto grupo de 4 países q detém praticamente todo o ciclo de desenvolvimento de uma aeronave de combate. Hj vemos, CLARAMENTE, o qnto isso é importante. Imaginemos restrições provindos dos EUA contra o Gripen no Brasil?! O Gripen é um verdadeiro Frankstein. E outra coisa, onde ele foi provado numa arena de combate real?
    A França é um país pragmático tipo a China e Rússia. Querem é vender!!! O Brasil com o tamanho e economia q tem, deveria pensar no melhor. Deveria ter escolhido o Rafale. Um senhor caça!!!

  2. O Rafale era meu escolhido desde o começo do programa de aquisição FX. A França é pertencente ao seleto grupo de 4 países q detém praticamente todo o ciclo de desenvolvimento de uma aeronave de combate. Hj vemos, CLARAMENTE, o qnto isso é importante. Imaginemos restrições provindos dos EUA contra o Gripen no Brasil?! O Gripen é um verdadeiro Frankstein. E outra coisa, onde ele foi provado numa arena de combate real?
    A França é um país pragmático tipo a China e Rússia. Querem é vender!!! O Brasil com o tamanho e economia q tem, deveria pensar no melhor. Deveria ter escolhido o Rafale. Um senhor caça!!!

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