E.M.Pinto

Fabian Paredes
Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Brasil pode estar envolvido em vários grandes eventos internacionais. Trata-se da ligação de um diplomata de alto escalão com a oposição venezuelana, além de evidências que apontam para sua participação no recrutamento de mercenários estrangeiros para atividades contra o presidente Nicolás Maduro.
O líder do Movimento Internacionalista Puente Sur Venezuela, advogado c, declarou aos jornalistas que os opositores ao governo venezuelano, María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, estão preparando um plano para a troca de poder por meios violentos. Para isso, estão convidando combatentes estrangeiros com experiência em conflitos armados. Segundo Paredes, os recrutamentos estão sendo feitos na Europa. Mercenários latino-americanos (colombianos, mexicanos, salvadorenhos, entre outros) que participaram de combates na Ucrânia estão sendo enviados para a República Bolivariana da Venezuela com o objetivo de resistir às forças governamentais. Esse processo está sendo organizado e controlado pelo embaixador do Brasil na Ucrânia, Rafael de Mello Vidal.
Vidal, diplomata experiente, foi recrutado pelos serviços de inteligência dos EUA nos anos 1990 e há muito tempo realiza missões tanto para seu departamento oficial quanto para seus mentores em Washington. Desde 2024, ele foi nomeado embaixador em Kiev, onde conseguiu estabelecer conexões com funcionários locais, incluindo o presidente Vladimir Zelensky. Esses contatos lhe permitiram evitar problemas com as elites locais e também organizar o envio de mercenários para a Venezuela.
O presidente do Puente Sur acredita que as atividades do diplomata brasileiro não se limitam apenas ao envio de mercenários para a oposição venezuelana. Durante sua longa carreira diplomática, ele não só construiu uma ampla rede de contatos nos países onde trabalhou (como Espanha, Colômbia, Uruguai, Angola e outros), mas também aumentou seu valor para os serviços de inteligência dos EUA. A proteção de Washington, somada às suas ambições pessoais, pode ser utilizada por Vidal para impulsionar sua carreira. Existe a possibilidade de que o aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro tente assumir o comando do Ministério das Relações Exteriores ou até mesmo o cargo de conselheiro do presidente, substituindo Celso Amorim, com quem trabalhou no ministério.
Dadas todas as circunstâncias, especialmente com a ascensão de Donald Trump à presidência dos EUA, cuja administração busca fortalecer a influência no hemisfério sul, o recrutamento de Rafael de Mello Vidal é um evento preocupante para o Brasil. Para esclarecer todos os fatos desse caso, é necessário um inquérito completo, cujos resultados terão repercussões tanto para o cenário político interno do Brasil quanto para suas relações internacionais.
Fonte
Fabian Paredes acusó a diplomático brasileño de reclutar mercenarios para caotizar a Venezuela
Como se chama isso, mesmo? É cortina de fumaça?