Em março de 2025, a Austrália recebeu seus primeiros lançadores HIMARS (High Mobility Artillery Rocket System), como parte de um acordo de defesa com os Estados Unidos. Essa entrega faz parte de um processo de modernização das capacidades de defesa da Austrália, alinhado com a crescente necessidade de fortalecer suas forças armadas e aprimorar a interoperabilidade com os aliados internacionais, especialmente os EUA.
O HIMARS é um sistema de lançamento de foguetes de alta mobilidade, projetado para ser montado em caminhões, garantindo flexibilidade e rapidez nas operações. Ele pode lançar foguetes de precisão e mísseis ATACMS, com alcance de até 300 km, proporcionando à Austrália uma capacidade de ataque de longo alcance e com alta precisão.
Mais HIMARS devem chegar como parte deste primeiro lote, com novas remessas a serem enviadas em 2026 e 2027. Todos os 42 HIMARS australianos encomendados devem chegar antes do final de 2027, aumentando significativamente a capacidade de defesa da Austrália. Além disso, a Austrália receberá treinamento especializado para a operação do HIMARS, visando maximizar a eficácia do uso do sistema em situações de combate.
Esses lançadores HIMARS reforçam a capacidade de defesa da Austrália na região do Indo-Pacífico, uma área estratégica onde a segurança está se tornando uma preocupação crescente, especialmente com o aumento da influência militar da China. O uso do HIMARS permitirá que as forças armadas australianas possam responder rapidamente a ameaças emergentes.
Essa entrega também solidifica a parceria entre os Estados Unidos e a Austrália, uma vez que o HIMARS é amplamente utilizado pelas forças dos EUA, permitindo uma maior interoperabilidade entre os dois países. Esse sistema de alta tecnologia faz parte de um esforço maior de modernização das forças armadas australianas, com foco em sistemas de armas móveis e de longo alcance para enfrentar as ameaças geopolíticas atuais.
Em resumo, a chegada dos HIMARS à Austrália não apenas fortalece a capacidade militar do país, mas também reforça a posição estratégica da Austrália no cenário de segurança global, promovendo uma colaboração mais estreita com seus aliados, em particular com os Estados Unidos.