Resenha: B-21 Raider e os desafios do reabastecimento aéreo

E.M.Pinto

Sugestão H.M. Pinto


O artigo publicado no site The War Zone (TWZ) (clique ara ler) chama a tenção para os desafios e requisitos relacionados ao reabastecimento aéreo do futuro bombardeiro furtivo B-21 Raider, desenvolvido pela Northrop Grumman para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

O texto destaca como as demandas operacionais do B-21 estão influenciando a estratégia de aquisição e modernização da frota de aviões-tanque, especialmente no contexto do Sistema de Reabastecimento Aéreo de Próxima Geração (NGAS).

O B-21 Raider, ainda em fase de desenvolvimento avançado, promete ser uma plataforma de longo alcance, altamente eficiente e furtiva, projetada para missões de penetração em ambientes de alta ameaça. Sua capacidade interna de combustível, combinada com motores avançados e uma fuselagem otimizada, permite operações de resistência extremamente longas. No entanto, essas características também impõem novos desafios logísticos, especialmente no que diz respeito ao reabastecimento aéreo.

Atualmente, os aviões-tanque da USAF, como o KC-46, podem transferir até 1.200 galões por minuto, mas o B-21, com sua capacidade de combustível estimada em torno de dois terços da do B-2 Spirit, pode exigir ajustes nesse processo.

O general Randall Reed, chefe do Comando de Transporte dos EUA (TRANSCOM), destacou em uma audiência no Senado a necessidade de uma frota de reabastecedores adequada para apoiar as operações do B-21. Ele mencionou que o apoio ao bombardeiro exigirá uma capacidade maior de transferência de combustível, o que pode impactar a estratégia de aquisição de novos aviões-tanque.

Saiba mais obre o curso de tcnologias stealth clicando (aqui)

Ainda não está claro se essa demanda se refere à taxa de transferência de combustível, à capacidade total de combustível disponível ou a ambos. Atualmente, os aviões-tanque da USAF, como o KC-46, podem transferir até 1200 galões por minuto, mas o B-21, com sua capacidade de combustível estimada em torno de dois terços da do B-2 Spirit exigirá ajustes nesse processo, segundo ele.

Um dos principais desafios é o tempo de reabastecimento, que expõe tanto o bombardeiro quanto o avião-tanque a riscos de detecção e ataque. A furtividade do B-21 reduz parte desse risco, mas a crescente sofisticação das redes de defesa aérea inimigas exige que o reabastecimento ocorra em áreas mais seguras e distantes. Além disso, a quantidade total de combustível que o B-21 pode carregar pode exigir uma frota maior de aviões-tanque, algo que a USAF já vem alertando ser um gargalo em suas operações faz um bom tempo.

O artigo também  relata que como o design do B-21 foi otimizado para missões de longo alcance, com compartimentos de armas internos reduzidos para maximizar a capacidade de combustível. Isso reforça a ideia de que o B-21 é, em essência, um “tanque de gasolina voador furtivo”, projetado para operações de resistência extrema, incluindo missões de reconhecimento, suporte de rede e até guerra eletrônica.

A questão do reabastecimento aéreo está diretamente ligada à iniciativa NGAS (Next-Generation Air Refuelling System), que busca modernizar a frota de aviões-tanque da USAF. A possibilidade de desenvolver reabastecedores furtivos tem sido discutida, mas os custos associados a essa modernização são um obstáculo significativo.

A USAF já enfrenta pressões orçamentárias com outros programas de alta prioridade, como o desenvolvimento de caças de sexta geração (NGAD) e drones de combate colaborativos (CCA). A aquisição de aviões-tanque furtivos pode competir por recursos com esses programas, criando um dilema estratégico.

Concepção artística do avião-tanque stealth Next-Generation Air Refuelling System (NGAS).

Além disso, o artigo menciona que o B-21 não é apenas um bombardeiro, mas parte de um ecossistema maior de sistemas de ataque de longo alcance (LRS), que inclui mísseis de cruzeiro furtivos como o Long Range Stand Off (LRSO). Essa integração reforça a importância do B-21 como uma plataforma multifuncional, capaz de executar missões nucleares e convencionais, além de operações de guerra eletrônica.

Em resumo, o artigo do TWZ destaca como o B-21 Raider impacata nas necessidades operacionais da USAF, especialmente no que diz respeito ao reabastecimento aéreo. A plataforma, projetada para missões de longo alcance e alta sobrevivência, exige uma frota de aviões-tanque mais capaz e, possivelmente, furtiva.

No entanto, os desafios orçamentários e as compensações estratégicas envolvidas na modernização da frota de reabastecimento aéreo continuam a ser um ponto de tensão para a USAF. O sucesso do B-21 e de suas missões dependerá não apenas de sua tecnologia avançada, mas também da capacidade logística que o suportará em cenários globais complexos.


Fonte

B-21 Aerial Refueling Demands Further Point To It Being A Stealthy Flying Gas Can,The war Zone, [Link]


Colabore com o Plano Brazil

Valor R$ 1,99

De  EDILSON PINTO

Chave (**) *****-1485

CPF ***.505.078-**

Informações ao pagador

Quanto valem estas informações?
Por apenas R$1,99 você colabora com o planobrazil e seus autores e os incentiva na escrita de  novos Artigos. Faça um PIX.
—————————-

Acesse ao site : https://www.planobrazil.com

Acesse ao Canal: / @blogplanobrasil

Acesse a comunidade PB: https://chat.whatsapp.com/GS6gGodn4lq...

COLABORE COM O PLANO BRAZIL PIX: 14997751485

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *