E.M.Pinto
As bombas penetradoras de bunkers, conhecidas como “bunker busters”, são armas cada vez mais necessárias no cenário militar contemporâneo e apenas um punhado seleto de nações possuem as tecnologias necessárias para o seu desenvolvimento e operações.
Essas armas são especificamente desenvolvidas para atingir alvos fortificados em instalações subterrâneas bem defendidas e protegidas as quais de outra forma, seriam praticamente inacessíveis, como centros de comando subterrâneos, depósitos de munição e laboratórios de pesquisa
A necessidade dessas bombas surgiu devido ao reforço estrutural de rocha, aço e concreto empregado nesses locais, frequentemente localizados sob camadas espessas de concreto ou profundamente enterrados no solo.
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O desenvolvimento
Durante a Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento de bombas penetrantes foi um fator determinante nas operações militares, especialmente no combate a estruturas fortificadas e alvos estratégicos. Tanto a Alemanha quanto o Reino Unido buscaram aprimorar armamentos capazes de atingir bunkers e instalações subterrâneas, impulsionando a evolução desse tipo de armamento. Esse avanço tecnológico influenciou diretamente as gerações futuras de bombas penetrantes, utilizadas em conflitos modernos por diversas nações.

EFFINGHAM, INGLATERRA – 1967: O engenheiro aeronáutico e inventor inglês Barnes Wallis (1887-1979) em sua casa em Effingham, Surrey, Inglaterra, por volta de 1967. Wallis foi o inventor da bomba saltitante, que permitiu à Força Aérea Real atacar as barragens do Vale do Ruhr, na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, em uma operação conhecida como Dambusters Raid. (Foto de John Hedgecoe/Popperfoto via Getty Images)
A Alemanha, por meio de sua força aérea, a Luftwaffe, desenvolveu uma série de bombas propelidas por foguetes e não guiadas, com capacidade de perfurar blindagens. O objetivo principal era utilizá-las contra navios e fortificações, visando maximizar a destruição de alvos protegidos. No entanto, foi no Reino Unido que surgiram algumas das mais avançadas concepções desse tipo de armamento.
O engenheiro britânico Barnes Wallis, conhecido por ter criado a bomba saltitante, projetou as bombas Tallboy e Grand Slam, que serviriam como precursoras das atuais bombas penetrantes.
Essas bombas tinham um design aerodinâmico que lhes permitia atingir velocidades supersônicas ao serem lançadas de grandes altitudes. Além disso, possuíam caudas com aletas desalinhadas, fazendo com que girassem durante a queda, o que aumentava sua precisão. A estrutura dessas bombas era reforçada com aço de alta resistência, garantindo a capacidade de perfurar superfícies endurecidas e penetrar profundamente no solo.
O conceito por trás dessas bombas não era apenas atravessar estruturas fortificadas, mas sim criar um efeito de “terremoto”. Ao atingir o solo ao lado do alvo, a bomba escavava uma grande cavidade subterrânea, comprometendo a fundação da estrutura inimiga, que desabava devido à instabilidade gerada. Um exemplo de sua eficácia foi o ataque aos bunkers de submarinos da Alemanha, como os do complexo Valentin, onde as Grand Slam conseguiram perfurar mais de quatro metros de concreto armado.
Além disso, os britânicos desenvolveram a bomba Disney, um projétil de penetração assistido por foguete, projetado para atingir estruturas extremamente reforçadas. Essa bomba, ao ser lançada de uma altitude de aproximadamente 6100 m, caía em queda livre até 1500 m, momento em que seus foguetes eram acionados, aumentando sua velocidade de impacto. Esse aprimoramento permitia que penetrasse camadas espessas de concreto, tornando-a uma arma altamente eficaz contra abrigos subterrâneos inimigos.

Uma coleção de bombas britânicas da Segunda Guerra Mundial, projetadas para ataques estratégicos de alto impacto. A “Upkeep” foi usada no famoso ataque às barragens do Ruhr em 1943, quicando na água antes de explodir. A “Tallboy” e a “Grand Slam” foram projetadas para penetrar profundamente em alvos reforçados antes da detonação, sendo usadas contra estruturas como o encouraçado Tirpitz e instalações subterrâneas alemãs. Essas bombas demonstraram o avanço da engenharia militar aliada na guerra aérea.

A Tarzon Bomb foi uma bomba guiada por rádio usada pelos EUA na Guerra da Coreia, combinando alta precisão com grande poder destrutivo contra alvos fortificados.
O desenvolvimento dessas tecnologias não se restringiu à Segunda Guerra Mundial. Durante a Guerra da Coreia, os Estados Unidos modificaram a bomba Tallboy para criar a Tarzon, equipada com um sistema de guia remoto, possibilitando maior precisão nos ataques a alvos fortificados. Esse conceito foi aprimorado nas décadas seguintes, culminando em armas modernas, como a BLU-109, projetada para penetrar abrigos de concreto antes de explodir. Essa bomba foi utilizada por forças israelenses em ataques recentes, demonstrando sua continuidade como ferramenta essencial em operações militares.
Outro avanço significativo ocorreu durante a Guerra do Golfo, em 1991, quando os Estados Unidos enfrentaram a necessidade de uma bomba penetrante mais eficiente. Em resposta, desenvolveram rapidamente a GBU-28, utilizando tubos de antigos canhões de artilharia como carcaça para abrigar explosivos. Essa bomba, guiada a laser, mostrou-se altamente eficaz contra bunkers reforçados, consolidando-se como uma das principais armas desse tipo no arsenal ocidental.

Bombas GBU-28 trouxeram avanços significativos para o uso contra bunkers e fortificações.

A KAB-1500L-Pr é uma bomba russa guiada a laser, projetada para destruir bunkers subterrâneos e fortificações reforçadas, penetrando alvos antes da detonação.
O desenvolvimento dessas bombas foi impulsionado pela Guerra do Golfo de 1991, quando as forças aliadas enfrentaram dificuldades para destruir bunkers subterrâneos no Iraque.
Na época, nenhuma munição convencional possuía a capacidade de perfuração necessária para causar danos significativos a esses alvos. Em resposta, uma fase intensiva de pesquisa e desenvolvimento resultou na criação de um protótipo em poucas semanas. Esse primeiro modelo, conhecido como GBU-28 ou BLU-113, apresentava um revestimento de aço endurecido e um design aerodinâmico para maximizar a penetração antes da detonação.
Recentemente, a Rússia também investiu no desenvolvimento de bombas penetrantes, como a KAB-1500L-Pr, lançada por caças Su-24M e Su-34. Essa bomba é capaz de atravessar até 20 m de solo ou dois metros de concreto reforçado antes de explodir, mantendo um alto grau de precisão graças ao seu sistema de guiamento a laser.
A tabela inclui bombas projetadas especificamente para perfurar bunkers subterrâneos e estruturas altamente reforçadas. Algumas utilizam explosivos de alta densidade, enquanto outras dependem da energia cinética para maximizar a penetração antes da detonação.
Nome da Bomba | País de Origem | Comprimento (m) | Diâmetro (cm) | Peso Total (kg) | Carga Explosiva (kg) | Equivalência Explosiva (ton TNT) | Ano de Introdução | Plataforma de Lançamento |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
GBU-28 | EUA | 5,8 | 37 | 1.996 | 306 (Tritonal) | ~0,34 | 1991 | F-15E, B-2, F-111 |
BLU-109 | EUA | 2,4 | 37 | 907 | 240 (Tritonal) | ~0,27 | 1985 | Vários caças e bombardeiros |
GBU-37 | EUA | 5,8 | 37 | 2.130 | 285 (Tritonal) | ~0,31 | 1997 | B-2 Spirit |
GBU-57 (MOP) | EUA | 6,2 | 80 | 13.608 | 2.404 (Tritonal) | ~2,8 | 2011 | B-2 Spirit |
KAB-1500LG-Pr | Rússia | 4,5 | 58 | 1.500 | 1.100 (HE) | ~1,1 | 1999 | Su-30, Su-34, Su-35 |
KAB-500L-Pr | Rússia | 3,05 | 40 | 525 | 380 (HE) | ~0,38 | 1990 | Vários caças russos |
BGU-57 | China | ~6 | ~80 | 12.000 | ~2.000 (HE) | ~2,3 | 2020 | Bombardeiros H-6 |
GBU-24 Paveway III | EUA | 4,3 | 46 | 1.050 | 430 (Tritonal) | ~0,48 | 1983 | F-15, F-16, F-35 |
GBU-31 JDAM (BLU-109) | EUA | 2,4 | 37 | 907 | 240 (Tritonal) | ~0,27 | 1997 | Caças e bombardeiros |
O termo “tritonal” é utilizado para se referir a uma combinação de três explosivos ou materiais diferentes, em um contexto de armas ou dispositivos militares. Especificamente, em termos de bombas, um “tritonal” é uma mistura explosiva que combina três ingredientes principais, o Tritol (ou TNT, Trinitrotolueno) um dos explosivos mais comuns em bombas e outros dispositivos militares, utilizado devido à sua estabilidade e facilidade de manuseio. O segundo composto explosivo é o Octogênio, mais potente que o TNT, frequentemente usado para melhorar a eficiência da explosão. O último dos três elementos é o Aluminato, um aditivo que pode ser incluído para aumentar a potência explosiva e gerar maior fragmentação.
A combinação desses três ingredientes aumenta a eficiência e o poder destrutivo da explosão. O termo é mais comum em contextos militares, onde o objetivo é criar uma bomba mais eficaz em termos de destruição, impacto e alcance.
Como funcionam?
O funcionamento dessas bombas baseia-se em princípios físicos relativamente simples, mas que requerem um design altamente especializado. A fuselagem estreita e alongada, combinada com a massa elevada, permite que a bomba acumule energia cinética suficiente para perfurar a superfície do solo ou concreto antes de explodir em profundidade. Esse mecanismo é complementado por um dispositivo timer, que garante a detonação no momento mais eficaz para maximizar os danos ao bunker.

Comparativo entre sistemas de bombas desenvolvidas para perfuração de bunkers demonstrando o estágio evolutivo dos modelos
Etapas do Funcionamento de uma Bomba Bunker Buster
Etapa | Descrição |
---|---|
Lançamento | A bomba é liberada por uma aeronave em grande altitude para garantir maior energia cinética. |
Queda Livre | A bomba acelera devido à gravidade e mantém estabilidade aerodinâmica por meio de suas aletas. |
Propulsão (opcional) | Algumas bombas possuem foguetes auxiliares que são ativados em uma altitude específica para aumentar a velocidade. |
Impacto | A bomba atinge o alvo com alta energia, penetrando solo, concreto ou aço antes de detonar. |
Penetração | O design reforçado e a ponta de alta densidade garantem que a bomba atravesse diversas camadas de proteção. |
Detonação | Um sistema de detonação de retardo ativa a explosão apenas após atingir a profundidade ideal, causando destruição estrutural significativa. |
Desde sua introdução, as bombas penetradoras evoluíram significativamente. As melhorias incluem o aumento da massa da bomba, a redução do diâmetro para facilitar a penetração e a incorporação de propulsão adicional, como foguetes, para aumentar a velocidade de impacto.

A MOP (Massive Ordnance Penetrator) é uma bomba anti-bunker de 13,6 toneladas desenvolvida pelos EUA, projetada para penetrar profundamente em fortificações subterrâneas antes da detonação.
Um dos exemplos mais avançados dessa evolução é a Massive Ordnance Penetrator (MOP), uma bomba de mais de 13 toneladas, capaz de atravessar até 60 metros de concreto reforçado.
A utilização dessas armas é estratégica para operações militares envolvendo nações que possuem instalações subterrâneas protegidas, como Irã e Coreia do Norte. Esses países investem na ocultação de suas infraestruturas nucleares, tornando o desenvolvimento contínuo de bombas penetradoras um fator relevante na geopolítica global.
Tora Bora
Durante a Batalha de Tora Bora, em dezembro de 2001, as forças dos Estados Unidos utilizaram bombas de grande poder destrutivo para atingir as cavernas e túneis onde os combatentes da Al-Qaeda estavam entrincheirados. Entre os armamentos empregados, destacam-se as bombas BLU-82, conhecidas como “Daisy Cutters”.

A BLU-82 “Daisy Cutter” foi uma das maiores bombas convencionais já usadas pelos EUA, projetada para criar zonas de pouso em selvas e usada em conflitos como a Guerra do Vietnã e no Afeganistão para ataques de alto impacto.
Essas bombas, pesando aproximadamente 6800 kg, foram inicialmente desenvolvidas para criar zonas de pouso em florestas densas, mas também foram utilizadas para ataques antipessoal e efeitos psicológicos devido à sua enorme explosão. Durante a campanha no Afeganistão, os MC-130H lançaram duas BLU-82 em 4 de novembro de 2001, próximo a Mazar-i-Sharif, para efeito psicológico, e outra em 9 de dezembro, durante a Batalha de Tora Bora.
Durante a Batalha de Tora Bora, as forças dos EUA utilizaram bombas BLU-82 e munições M141 BDM para atacar as posições fortificadas da Al-Qaeda nas montanhas afegãs, visando neutralizar as defesas inimigas e atingir os combatentes entrincheirados.

A BLU-109 é uma bomba penetradora norte-americana de 900 kg, projetada para destruir bunkers e alvos fortificados ao perfurar estruturas antes da detonação, sendo amplamente usada em conflitos modernos.
A operação combinou bombardeios aéreos intensivos com ações terrestres de forças especiais. As forças dos EUA e seus aliados iniciaram a ofensiva com bombardeios aéreos pesados, utilizando bombas de grande poder destrutivo para atingir as posições fortificadas da Al-Qaeda.
Além das bombas BLU-82/B foram utilizadas para criar zonas de pouso e também para ataques antipessoal devido à sua enorme explosão. Além dela, as forças americanas utilizaram bombas termobáricas BLU-118/B, projetadas para destruir estruturas e GBU28, BLU-109 , bombas anti Bunker.
Operação “Nova Ordem”
Em 27 de setembro de 2024, a Força Aérea Israelense (IAF) realizou um ataque aéreo de precisão que resultou na morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em Beirute, Líbano. A operação foi o culminar de anos de inteligência e planejamento estratégico por parte de Israel.

A Operação New Order foi uma ofensiva militar israelense realizada em 27 de setembro de 2024, que resultou na morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah. A operação envolveu um ataque aéreo preciso à sede do Hezbollah em Haret Hreik, subúrbio de Beirute, onde Nasrallah e outros comandantes estavam reunidos em um bunker subterrâneo.
Nasrallah e outros líderes seniores do Hezbollah estavam reunidos em um bunker localizado a mais de 18 metros abaixo do solo, sob edifícios residenciais no bairro de Haret Hreik, subúrbio de Dahieh, em Beirute. Essa instalação subterrânea foi projetada para resistir a ataques aéreos convencionais, tornando-a um alvo desafiador para operações militares.
A operação foi conduzida pelo 119.º Esquadrão “Bat” da IAF, utilizando caças F-16I Sufa. Para atingir o bunker profundamente enterrado, foram empregadas bombas destruidoras de bunkers de fabricação norte-americana. Essas bombas são projetadas para penetrar camadas espessas de concreto e solo antes de detonar, garantindo a destruição de estruturas fortificadas.

Os caças F-15 da Força Aérea de Israel empregam as bombas penetradoras BLU-109 para destruir bunkers subterrâneos e instalações fortificadas, sendo usadas em ataques contra alvos estratégicos do Hezbollah e do Irã na Síria e no Líbano.
Durante a operação, mais de 80 bombas foram lançadas em questão de minutos, totalizando cerca de 80 toneladas de munição. A precisão do ataque foi resultado de uma extensa coleta de inteligência, que incluiu a infiltração nas redes do Hezbollah e o monitoramento dos movimentos de Nasrallah. Relatos indicam que um informante iraniano forneceu informações cruciais sobre a localização exata de Nasrallah antes do ataque.
Alvos históricos
Ano | Conflito | Bomba Utilizada | Alvo | Localização | Descrição |
---|---|---|---|---|---|
1991 | Guerra do Golfo | GBU-28 | Bunkers de comando e controle subterrâneos | Iraque | Desenvolvida em tempo recorde, a GBU-28 foi usada para destruir fortificações subterrâneas do regime de Saddam Hussein. |
1999 | Guerra do Kosovo | GBU-37 | Bunkers militares sérvios | Sérvia | Bombardeiros B-2 Spirit lançaram GBU-37 contra alvos subterrâneos do exército iugoslavo. |
2001 | Invasão do Afeganistão | GBU-28 e BLU-109 | Complexo de cavernas de Al-Qaeda e Talibã (Tora Bora) | Afeganistão | Bombas penetradoras foram usadas para atacar esconderijos subterrâneos da Al-Qaeda. |
2003 | Guerra do Iraque | GBU-28 e GBU-24 | Bunkers e centros de comando iraquianos | Iraque | Alvos subterrâneos e reforçados do governo de Saddam Hussein foram destruídos. |
2011 | Guerra na Líbia | GBU-24 | Bunkers do governo de Muammar Gaddafi | Líbia | A OTAN usou bombas penetradoras para atacar instalações militares e esconderijos de Gaddafi. |
2017 | Guerra contra o Estado Islâmico | GBU-57 (MOP) | Túneis e cavernas do ISIS | Afeganistão | Bombardeiros B-2 usaram a MOP para atacar sistemas subterrâneos de jihadistas. |
2019 | Operação contra terroristas | GBU-31 (BLU-109) | Bases subterrâneas de grupos terroristas | Síria e Iraque | Os EUA atacaram alvos reforçados do ISIS e outras milícias. |
2021 | Conflito Israel-Hezbollah | GBU-28 | Bunkers subterrâneos e túneis do Hezbollah | Líbano e Síria | Israel usou bombas penetradoras para atingir esconderijos e túneis subterrâneos do Hezbollah. |
2022 | Pós-guerra civil Síria | GBU-24 e GBU-31 | Depósitos de armas subterrâneos e centros de comando | Síria | Bombardeios israelenses contra infraestrutura militar iraniana e do Hezbollah na Síria. |
2023 | Conflito no Iêmen | GBU-57 (MOP) | Bases subterrâneas dos Houthis | Iêmen | Forças sauditas e americanas usaram bombas anti-bunker para atacar túneis e arsenais do grupo Houthi. |
2024 | Operação New Order | GBU-31 (BLU-109) | Bunker de Hassan Nasrallah e centros de comando do Hezbollah | Líbano | Israel lançou um ataque aéreo preciso contra a sede do Hezbollah em Beirute, resultando na eliminação de Hassan Nasrallah e outros líderes do grupo. Foram usadas bombas penetradoras para destruir fortificações subterrâneas. |
Fonte
FLOWER, Stephen. The Dam Busters: An Operational History of Barnes Wallis’ Bombs. Amberley Publishing Limited, 2013.[Link]
LEE, INGMAR. Bludgeoning by Block-busting Bunker Buster Bombs. CounterPunch, 2024. [Link]
WALL, Robert. Better bunker buster development planned. Aviation Week & Space Technology, v. 157, n. 23, p. 70-70, 2002. [Link]
EILAM, Ehud. How the United States Can Help Israel to Bomb Iran’s Nuclear Sites. In: Israeli Strategies in the Middle East: The Case of Iran. Cham: Springer International Publishing, 2022. p. 169-188. [Link]
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