A nova era da Síria: Desafios, reconstrução e o fim da interferência externa

Transcrição- Plano Brazil


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Sugestão: Roberto

Pergunta: Com a queda do regime, o problema se resolve sem necessidade de forças externas?
Resposta: Sim. Se houver desacordo, deve haver referência à presença dessas forças na Síria, que não é adequada. Elas precisam de base legal ou devem sair para ajudar a Síria a se tornar segura e próspera.

Pergunta: Se algo diferente ocorrer, a presença dessas forças será questionada?
Resposta: Sim, pois sua legitimidade é duvidosa.

Pergunta: Apenas a Turquia ou Israel interferem na região?
Resposta: Não. Soleimani foi quem levou Putin a continuar a crueldade. Nós nos organizamos, gerimos nosso interior e respeitamos os países vizinhos.

Pergunta: Quem está dando suporte?
Resposta: Há muitas indagações. O Irã declara que são Israel e os Estados Unidos, enquanto outros dizem que é a Turquia. No entanto, nem a Turquia nem Israel estão envolvidos da mesma maneira que o Irã.

Pergunta: Como o Irã entrou no conflito?
Resposta: Quando o Irã entrou no Iraque, foi junto com os americanos, a quem chamam de “o grande Satã”. Quando vieram para a Síria, tentaram salvar o regime, mas não conseguiram.

Pergunta: Qual foi o papel de Soleimani e Putin?
Resposta: Qassem Soleimani foi até Putin e o convenceu a continuar sua crueldade contra crianças e mulheres. O que Soleimani não conseguiu fazer, Putin fez.

Pergunta: O apoio externo mencionado é verdadeiro?
Resposta: Não. Nós nos organizamos sozinhos, gerimos nosso interior e respeitamos as particularidades dos países vizinhos, como a Turquia, cuja segurança nacional está ligada ao que acontece na Síria.

Pergunta: O Irã interfere de forma saudável?
Resposta: Não. O Irã não é um país vizinho, mas interfere de forma não saudável.

Pergunta: De onde vieram as armas usadas na luta?
Resposta: A maior parte do que usamos foi tomada do regime à força, reabilitada e reutilizada. Os tanques, veículos blindados e caminhões eram do regime, assim como a maior parte de nossas armas.

Pergunta: O Irã deve mudar sua postura em relação à Síria?
Resposta: Sim. O Irã deveria revisar sua relação com a Síria, respeitando suas escolhas e estabelecendo relações estratégicas corretas sem enviar milícias como Zainab, Fátimiyoun e Hezbollah.

Pergunta: Contra quem essas milícias estão lutando?
Resposta: Contra os deslocados.

Pergunta: Como será o futuro da Síria?
Resposta: Acredito que a Síria entrará em uma nova era, com um novo capítulo da história baseado no respeito mútuo e na priorização dos interesses nacionais.

Pergunta: O que alegra você nesse processo?
Resposta: O que mais me alegrou foi ver as pessoas voltando para suas casas.

Pergunta: Você é otimista quanto ao futuro?
Resposta: Prefiro não ser excessivamente otimista. Mantenho preocupação e cautela para evitar surpresas e garantir que a euforia da vitória não nos faça negligenciar a segurança e o dever militar.

Pergunta: Por que aceitou esta entrevista?
Resposta: O que acontece na Síria é importante para o mundo todo. Esse evento tem efeitos positivos que impactam a todos, pois a Síria se tornou um ponto de presença de milícias armadas e uma plataforma para a expansão iraniana na região, em detrimento dos países árabes e islâmicos.

Pergunta: O que mudou na Síria?
Resposta: A Síria se tornou o maior produtor de captagon do mundo. O evento corrige esse caminho, algo que o regime fez na Síria e que tem interesse global.

Pergunta: Como a situação dos refugiados será impactada?
Resposta: Imagino que isso fará muitos voltarem para as áreas recuperadas. Cerca de 1,5 milhão de pessoas não vivem em campos de refugiados. Acredito que, após a reabilitação das áreas libertadas, chegaremos a um cenário sem campos de refugiados.

Pergunta: Refugiados que estão no exterior também retornarão?
Resposta: Sim. Aqueles que estão na Turquia, no Líbano e na Jordânia também retornarão, assim como os refugiados na Europa, que ajudarão a reconstruir seu país.

Pergunta: Como será a reconstrução da Síria?
Resposta: Vamos reconstruir a Síria de maneira correta e saudável, se Deus quiser.

Pergunta: As facções sírias se unificaram?
Resposta: Sim. Houve uma unificação de facções, tanto em suas visões quanto em suas estratégias militares antes da batalha.

Pergunta: Como essa unificação ajudará na reconstrução?
Resposta: Universidades renomadas têm recursos humanos valiosos, e usaremos essa rede para reconstruir a Síria.

Pergunta: Como está a relação com forças apoiadas pela Turquia e o Exército Nacional Sírio?
Resposta: Houve uma unificação de facções em suas ideias militares, e, atualmente, essas facções são compostas por filhos da terra.

Pergunta: Isso impacta a revolução?
Resposta: Sim. Essa é uma oportunidade para que a vitória represente uma revolução unificada e para que a Síria reconheça sua identidade.

Pergunta: Como o povo reage à revolução?
Resposta: A maior parte do povo que ainda está sob o sistema também é revolucionária e apoia a mudança, mas está à mercê da gangue que governa.

Pergunta: Como as pessoas recebem vocês?
Resposta: Com festas e celebrações quando chegamos às suas áreas, pois todos são filhos dessas regiões.

 

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