
E.M.Pinto
Após a 16ª Cúpula do BRICS ocorrida em Kazan na Rússia em 2024, ficou evidente o fortalecimento das relações econômicas e políticas entre os membros do bloco e seus novos parceiros. Durante o encontro o foco principal foi a cooperação multilateral e o desenvolvimento sustentável, refletindo a crescente influência global do grupo.
Os BRICS, bloco econômico que integra Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está atravessando uma fase de expansão significativa, com novas adesões previstas para 2024 e 2025. Este movimento não apenas reforça a influência dos BRICS no cenário global, mas também aponta para uma redefinição das alianças internacionais, especialmente em um contexto de tensões geopolíticas e rearranjos econômicos.
Anteriormente, na cúpula dos BRICS realizada em 2023 em Joanesburgo, os membros fundadores anunciaram um plano ambicioso de expansão. Este movimento atraiu países interessados em fortalecer suas economias e ampliar suas vozes em organismos multilaterais. A decisão passou a mensagem de uma aliança que propõe uma maior representatividade de economias emergentes e países em desenvolvimento.
Os novos membros confirmados consistiam em potências regionais como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Irã, Etópia e a Argentina qeu ao final declinou do bloco com a ascenção de Javier Milei ao governo da Argentina. Essas adesões, foram oficializadas em 2024 e aumentaram significativamente a abrangência geográfica e econômica do grupo, que agora inclui economias da África, Oriente Médio e América Latina em maior proporção.
A previsão para 2025 é de que novos convites sejam feitos, ampliando ainda mais o alcance do bloco. Países como Nigéria, Indonésia, Malásia e Vietnã manifestaram o interesse e alguns já foram confirmados como membros do bloco expandido.
Implicações econômicas
A expansão dos BRICS é estratégica em vários aspectos. Com a entrada de novos membros, o grupo passará a representar uma parcela ainda maior do PIB global, consolidando-se como uma força econômica capaz de contrabalançar as potências tradicionais do G7.
Atualmente, os BRICS já representam cerca de 40% da população mundial e mais de 25% do PIB global em paridade de poder de compra. Com a entrada de economias como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, que possuem grande influência no mercado de energia, o grupo ganha ainda mais relevância em setores estratégicos como petróleo e gás natural.
Por outro lado, a integração de economias tão diversas também traz desafios. As disparidades entre os membros em termos de desenvolvimento econômico, estrutura industrial e níveis de renda podem dificultar a coordenação de políticas conjuntas. Além disso, as diferenças culturais e políticas entre os membros demandam maior esforço para garantir a coesão do grupo.
Uma nova ordem global?
Esta é uma pergunta corriqueira, de fato a expansão também reflete uma tentativa dos BRICS de construir uma alternativa à ordem internacional liderada pelas nações mais desenvolvidas do Ocidente. A criação de instrumentos como o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que busca reduzir a dependência de países em desenvolvimento em relação a instituições financeiras como o FMI e o Banco Mundial, é um exemplo disso.
Com a adesão de novos membros, o NDB poderá expandir suas operações, financiando projetos de infraestrutura e desenvolvimento em um número maior de regiões.
Do ponto de vista geopolítico, a entrada de países do Oriente Médio como o Irã e a Arábia Saudita sinaliza a crescente polarização global, com os BRICS sendo vistos como uma plataforma para contestar o monopólio ocidental sobre as decisões globais. Além disso, a inclusão de nações africanas como a Etópia reforça o compromisso do bloco em aumentar a representação dos países do Sul Global embora sua importância, como será visto logo mais, é muito mais ligada a sua importância geoestratégica e também devido as suas reservas minerais intocadas que dão ao bloco um poder ainda maior.
A expansão de 2024 incluiu nações relevantes do onto de vista de recursos naturais e de relevancia geoestratégica, em sua maioria,a s principais potencias regionais de cada continete, snedo elas o Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. O ano de 2025 mal começou e na presidencia do Brasil nos BRICS, Nigéria e Indonésia foram confirmados como membros do Bloco restando as declarações oficiais de países que igualmente foram mencionados como parceiros sendo eles Argélia, Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia,Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
Essas adições reforçarão a diversidade econômica e geopolítica do bloco, incorporando economias emergentes, exportadores de recursos naturais, centros turísticos e países em desenvolvimento.
Para se compreender melhor o impacto destas nações na aliança é preciso analisá-las individualmente sobre suas condições atuais e perspectivas, tal como segue:
Indonésia
A Indonésia, a maior economia do sudeste asiático, possui um PIB de US$ 1,25 trilhão, sendo um dos principais motores econômicos da região. Com uma população de mais de 278 milhões de pessoas, o país combina uma força de trabalho jovem e em expansão com vastos recursos naturais. O setor terciário é o maior contribuinte para a economia, representando 45,4% do PIB, seguido pelo setor industrial (41%), que inclui indústrias petroquímicas, automotivas e têxteis. A agricultura também desempenha um papel importante, garantindo segurança alimentar e exportações relevantes de produtos como borracha e óleo de palma.
A participação em organizações internacionais como a ONU, ASEAN, APEC e FMI demonstra a relevância estratégica da Indonésia, que também é um importante exportador de petróleo e gás natural. A diversidade econômica do país e seu mercado consumidor robusto tornam-no um destino atrativo para investimentos estrangeiros.
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Nigéria
Membro da OPEP, a Nigéria é o maior produtor de petróleo da África, com o setor de petróleo e gás natural representando 10% do PIB. A agropecuária é o maior empregador, correspondendo a 21,1% do PIB. Com desafios sociais significativos, incluindo 40% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, o país busca diversificar sua economia.
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Argélia
Com um PIB de US$ 168,2 bilhões, a Argélia é um dos maiores produtores de petróleo e gás natural da África. Esses recursos representam 95% das exportações do país, sendo a Europa o principal destino, especialmente Itália, Espanha e Reino Unido. Apesar da dependência do setor energético, o país também possui indústrias relevantes nos setores de alimentos, eletricidade e mineração. A agricultura, no entanto, enfrenta limitações devido à escassez de terras aráveis.
Como membro da OPEP, OAPEC, ONU e União Africana (UA), a Argélia desempenha um papel significativo nas questões energéticas globais. Contudo, o país enfrenta desafios políticos e tensões regionais, como a disputa com o Marrocos em relação ao Saara Ocidental.
Bielorrússia
A Bielorrússia, com um PIB de US$ 60,73 bilhões, tem na agricultura e na mineração de potássio seus principais pilares econômicos. Como um dos maiores produtores mundiais de fertilizantes à base de potássio, o país desempenha um papel crucial no mercado global. Além disso, destaca-se pela produção de maquinários, eletrodomésticos e software.
Membro da CEI, ONU, Banco Mundial e FMI, a Bielorrússia busca ampliar sua influência regional. No entanto, o país enfrenta desafios relacionados a sanções internacionais e dependência de parcerias com a Rússia.
Cuba
Sem dados atualizados sobre o PIB, estima-se o PIB cubano como sendo de US$100,7 bilhões, Cuba possui uma economia baseada na agricultura, mineração e turismo. Produtos como cana-de-açúcar, tabaco e frutas são fundamentais para a exportação, enquanto o turismo caribenho tem atraído um crescente número de visitantes. A exploração de minerais, como níquel e cobalto, também é significativa.
Como membro da ONU, ALBA-TCP e Movimento dos Países Não-Alinhados, Cuba busca fortalecer laços com outros países em desenvolvimento. Apesar de avanços no setor turístico, o país enfrenta desafios estruturais e restrições econômicas devido a sanções.
Bolívia
A Bolívia, com um PIB de US$ 41 bilhões, é uma das menores economias da América do Sul. Sua economia é baseada na exploração de combustíveis fósseis e recursos minerais, como lítio, zinco e ferro. A agricultura também é relevante, com destaque para a pecuária e o cultivo de produtos como milho e soja.
Como membro do Mercosul, ONU e CELAC, a Bolívia busca integrar-se mais profundamente à economia regional. Entretanto, o país enfrenta altos níveis de pobreza e desigualdade, além de limitações logísticas para o escoamento de suas riquezas naturais.
Malásia
A Malásia é uma das economias mais dinâmicas do sudeste asiático, com um PIB de US$ 439,37 bilhões. O setor terciário, incluindo turismo e comércio, representa 53,6% do PIB, enquanto a indústria, com destaque para eletrônicos, semicondutores e óleo de palma, responde por 37,6%. A participação em organizações como ASEAN, APEC e OMC reflete sua relevância internacional.
Com infraestrutura avançada e políticas pró-negócios, a Malásia se posiciona como um centro de inovação e manufatura na Ásia.
Uzbequistão
O Uzbequistão, com um PIB de US$ 72,76 bilhões, é rico em recursos naturais, incluindo petróleo, gás natural, carvão e ouro. A agricultura também desempenha um papel significativo, com o algodão sendo um dos principais produtos de exportação. Apesar de avanços econômicos, o país enfrenta tensões regionais com vizinhos como Quirguistão e Tajiquistão.
Cazaquistão
Com um PIB de US$ 187 bilhões, o Cazaquistão é um dos maiores exportadores globais de urânio e possui vastas reservas de petróleo e gás natural. Sua economia está fortemente baseada na extração de combustíveis fósseis e metais preciosos. O país é membro de organizações como ONU, FMI e OMC, buscando diversificar sua economia através de investimentos em infraestrutura e educação.
Tailândia
A Tailândia possui um PIB de US$ 585 bilhões, com uma economia diversificada que inclui indústrias de bens de consumo, eletrônicos, têxteis e alimentos. O turismo desempenha um papel central, atraindo mais de 38 milhões de visitantes anuais. Como membro da ONU, OMC e Apec, a Tailândia é um dos principais destinos econômicos do sudeste asiático.
Vietnã
Com um PIB de US$ 354,87 bilhões, o Vietnã se destaca pela rápida industrialização e crescimento econômico. A indústria responde por 33,3% do PIB, especialmente em manufatura e bens de consumo. O setor terciário também é significativo, representando 51,3%. Tensões no Mar da China Meridional desafiam sua estabilidade regional.
Uganda
O PIB de Uganda é de cerca de US$ 45 bilhões, com uma economia diversificada. A agricultura representa 24% do PIB, com destaque para o café como principal exportação. A indústria, que contribui com 27%, inclui manufatura leve, cimento e refinarias de petróleo. O setor de serviços é o maior, com 49% do PIB, impulsionado por turismo, telecomunicações e comércio. Além do café, Uganda exporta ouro, peixe e chá, enquanto explora lentamente seus recursos minerais, como cobre e cobalto. A diversificação avança com investimentos em infraestrutura e serviços. O País é membro da ONU e UA, e busca desenvolver infraestrutura e melhorar a qualidade de vida de sua população, ainda majoritariamente rural.
Principais Destaques Econômicos dos Novos Parceiros do BRICS
País | PIB / US$ bi | Setores Econômicos Relevantes | Organizações Internacionais |
Indonésia | 1250,00 | Serviços (45,4%), Indústria (41%); petroquímicos, têxteis, gás natural | ONU, ASEAN, Apec, Banco Mundial, FMI |
Argélia | 168,20 | Petróleo e gás natural (95% das exportações); mineração | Opep, Oapec, UA, ONU |
Bielorrússia | 60,73 | Agricultura, mineração de potássio, fertilizantes | CEI, ONU, Banco Mundial, FMI |
Cuba | 100,70 | Agricultura (cana-de-açúcar, tabaco), turismo | ONU, Alba-TCP, Movimento dos Não-Alinhados |
Bolívia | 41,00 | Mineração (lítio, gás natural, petróleo), agricultura | ONU, Mercosul, FMI |
Malásia | 439,37 | Comércio e turismo (53,6%), Indústria (37,6%); eletrônicos, óleo de palma | ONU, ASEAN, Apec |
Uzbequistão | 72,76 | Indústria extrativa (33,7%), algodão, ouro | ONU, Banco Mundial, FMI |
Cazaquistão | 187,00 | Petróleo, gás natural, urânio | ONU, OMC, FMI, CEI |
Tailândia | 585,00 | Turismo, eletrônicos, alimentos | ONU, OMC, FMI, Apec |
Vietnã | 354,87 | Indústria (33,3%), serviços (51,3%) | ONU, FMI, OMC, Apec |
Nigéria | 362,80 | Petróleo e gás (10% do PIB), agropecuária (21,1%) | ONU, OMC, Opep, UA |
Uganda | 49,27 | Agricultura (café), mineração | ONU, OMC, FMI, UA |
É inegável que estes números e as características geográficas, geoestratégicas e de recursos naturais destas nações sejam o indicativo de que a entrada desses novos parceiros reforça a importância do BRICS como plataforma para coordenação econômica, geopolítica e estratégica.
O bloco aumenta sua influência sobre mercados de petróleo, gás, turismo e produtos manufaturados, ao mesmo tempo em que apoia o desenvolvimento de economias emergentes. Porém, para os próximos anos, o fortalecimento da cooperação entre esses países passará por turbulências que podem redefinir os rumos do Bloco ou até mesmo o equilíbrio global, criando novas alianças e oportunidades comerciais.
Desafios Imediatos
Apesar das expectativas positivas, a expansão dos BRICS também enfrenta desafios significativos. A coordenação de interesses entre países tão distintos, tanto em termos econômicos quanto políticos, sempre serão componentes de um teste para a capacidade do grupo de operar como uma entidade coesa.
Além disso, a resistência de potências ocidentais à influência crescente dos BRICS pode levar a maiores tensões no cenário internacional. Estes altos e baixos reforçam a necessadade do Bloco fortalecer-se coma criação e ampliação de instituições internas, pois a expansão exigirá maior articulação entre os membros para estabelecer uma agenda comum que contemple os interesses de todos, ao mesmo tempo, o Bloco precisa definr prioridades claras para áreas como energia, infraestrutura, tecnologia e segurança alimentar.
Não Bastassem os problemas internos, um fato inegável de maior impacto que os demais, ameaça desestabilizar a harmonia e a continuidade dos BRICS como tal, rompendo da aliança elos relevantes inclusive de nações fundadoras como o Brasil.
O retorno à presidencia dos EUA por Donald Trump a partir de 2025, trouxe consigo uma série de expectativas sobre mudanças na política externa americana e seus impactos diretos nos BRICS. Trump, conhecido por sua abordagem nacionalista e pela política “America First”, deve adotar estratégias que podem gerar desafios, entraves mas também novas oportunidades para alguns membros dos BRICS nos próximos anos.
Um dos principais pontos de atenção está na relação dos Estados Unidos com a China. Durante seu mandato anterior, Trump intensificou uma guerra comercial com o gigante asiático, impondo tarifas bilionárias e restringindo o acesso de empresas chinesas a tecnologias americanas.
Ao que tudo indica, a nova administração virá com força ainda maior sobre estes temas, caso essa postura seja retomada, a tensão entre as duas maiores economias do mundo pode levar a um aumento na dependência mútua entre os membros dos BRICS, à medida que a China busca diversificar mercados e fortalecer alianças dentro do bloco. Por outro lado, a guerra comercial também pode beneficiar alguns países do grupo, como o Brasil, que historicamente aumentou suas exportações de commodities, como soja e carne, para a China durante as disputas comerciais sino-americanas.
No entanto, o impacto não se limita à China. A postura assertiva de Trump em relação à Rússia também promete estremecer o cenário mundial nos próximos anos. Durante seu mandato anterior, apesar de um discurso menos crítico, os Estados Unidos mantiveram sanções econômicas contra Moscou, principalmente após a anexação da Crimeia em 2014. Uma nova presidência de Trump poderia aprofundar essas sanções, sobretudo diante do cenário atual de conflitos entre Rússia e Ucrânia, colocando ainda mais pressão sobre a economia russa. Nesse contexto, a Rússia deve continuar a buscar maior integração econômica e política com os BRICS, utilizando o bloco como uma plataforma para resistir às sanções ocidentais.
Outro ponto relevante é a relação dos Estados Unidos com os novos membros dos BRICS, como a Arábia Saudita e o Irã. Trump manteve uma política próxima à Arábia Saudita durante sua presidência, mas sua retirada do acordo nuclear com o Irã em 2018 tensionou as relações com Teerã. Com ambos os países agora dentro do BRICS, há potencial para que Trump veja o bloco como uma ameaça crescente aos interesses estratégicos americanos no Oriente Médio, especialmente diante de iniciativas como a desdolarização do comércio internacional promovida pelos BRICS. A crescente influência do yuan chinês e o esforço do bloco para criar alternativas ao dólar podem ser percebidos por Trump como um desafio direto à hegemonia financeira americana.
A América Latina também deve sentir os efeitos de uma possível nova gestão de Trump, especialmente em relação ao Brasil. Durante seu mandato anterior, Trump manteve uma relação próxima com o governo brasileiro, alinhando-se em questões comerciais e geopolíticas. Contudo, o atual governo do Brasilq ue se manifestpu contrário a ascenção de Trump à presidencia, começou conturbada ainda antes do pleito americano ser definido e sua postura mais alinhada ao multilateralismo e ao fortalecimento dos BRICS contrasta com os interesses americanos. É provável que haja um distanciamento político entre Washington e Brasília. Isso pode levar o Brasil a reforçar ainda mais seus laços com os países do bloco, buscando alternativas econômicas e comerciais para mitigar eventuais tensões com os Estados Unidos.
A ênfase de Trump em políticas protecionistas e em renegociar acordos comerciais pode impactar negativamente os mercados emergentes que dependem do comércio global, como Índia e África do Sul. A possibilidade de novas tarifas sobre produtos importados e a rejeição a tratados multilaterais podem enfraquecer as economias de países do BRICS que têm nos Estados Unidos um importante mercado de exportação.
Por outro lado, a postura unilateralista e isolacionista de Trump permite abrir novas oportunidades para os BRICS se consolidarem como uma alternativa viável ao modelo de governança global liderado pelo Ocidente. O enfraquecimento das instituições multilaterais tradicionais, como a ONU e a OMC, durante o mandato de Trump, criou um vácuo de liderança que os BRICS vêm buscando preencher com iniciativas próprias, como o Novo Banco de Desenvolvimento e acordos comerciais bilaterais entre os membros.
Em resumo, a nova política externa de Trump, caso retorne à Casa Branca, deve intensificar os desafios globais enfrentados pelos BRICS, mas também pode consolidar o bloco como uma força mais coesa e estratégica no cenário internacional. A rivalidade entre EUA e China, as sanções contra a Rússia, as tensões no Oriente Médio e o protecionismo comercial prometem redesenhar a dinâmica entre os BRICS e os Estados Unidos, tornando os próximos anos decisivos para a configuração da tão alardeada “nova ordem global”.
Fontes
ULLAH, Izaz; HAIDER, Syeda Maliha; GOHAR, Mahnoor. BRICS Expansion: Prospects and Challenges. Research Journal of Human and Social Aspects, v. 2, n. 1, p. 52-64, 2024.
GAVRILENKO, Vladimir; SHENSHIN, Victor. BRICS Expansion: A Geopolitical Triumph of Partner Countries. BRICS Law Journal, v. 11, n. 3, p. 9-53, 2024.
GOUVEA, Raul; GUTIERREZ, Margarida. “BRICS Plus”: A New Global Economic Paradigm in the Making?. Modern Economy, v. 14, n. 5, p. 539-550, 2023.
NACH, Marida; NCWADI, Ronney. BRICS economic integration: Prospects and challenges. South African Journal of International Affairs, v. 31, n. 2, p. 151-166, 2024.
ALAYOUBI, Dima; ATAN, Tarik; AWAD, Majdi. The Quantile Effects of Climate and Global Economic Policy Uncertainties on Renewable Energy Demands in the BRICS Nations: The Role of Green Ecological Policies. Energies, v. 18, n. 2, p. 369, 2025.
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