A Austrália se tornou o terceiro país do mundo, depois dos Estados Unidos e do Reino Unido, a adquirir e lançar mísseis BGM-109 Tomahawk , marcando um marco histórico para sua marinha. O destroyers classe Hobart da Marinha Real Australiana, HMAS Brisbane (DDG 41), lançou com sucesso um míssil Tomahawk durante uma atividade de teste e avaliação conduzida na costa oeste dos Estados Unidos.
“A Marinha Real Australiana alcançou um marco significativo ao criar uma frota de combate de superfície mais avançada e capaz”, disse um comunicado divulgado pelo governo australiano.
Com um alcance operacional de mais de 1.000 km, o míssil Tomahawk fornece à Força de Defesa Australiana a capacidade de conduzir ataques precisos de longo alcance contra alvos terrestres. A aquisição desta arma aumenta significativamente a capacidade da Austrália de dissuadir potenciais ameaças e proteger seus cidadãos.
O teste do míssil Tomahawk está alinhado com a decisão do governo australiano de alocar US$ 7 bilhões (RM31 bilhões) para expandir sua frota de navios de superfície. Este teste ocorreu após lançamentos anteriores do Naval Strike Missile (NSM) e do Standard Missile 6 (SM6), conduzidos por outros navios de guerra australianos no início deste ano.
A Austrália planeja adquirir mais de 200 mísseis Tomahawk, que serão instalados nos contratorpedeiros da classe Hobart e futuras plataformas navais, incluindo submarinos da classe Virginia adquiridos dos Estados Unidos sob o pacto de segurança AUKUS. Também há potencial para que os mísseis sejam integrados em fragatas da classe Hunter. Embora movidos a energia nuclear, os submarinos da classe Virginia a serem adquiridos pela Marinha Real Australiana serão equipados apenas com mísseis de cruzeiro de longo alcance, provavelmente Tomahawks.
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