E.M.Pinto
O “Palyanytsia”, é intitulado pelos ucranianos como um “míssil-drone”, o qua, tem despertado atenção por sua semelhança com a histórica arma V-1 alemã, o primeiro míssil de cruzeiro em série produzido no mundo, desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial.
Assim como o V-1, também conhecido como “bomba voadora”, o qual se destacou sendo o pioneiro na utilização de motores a jato, a arma ucraniana também utilia um motor turbojato que lhe confere alta velocidade e capacidade de operar em altitudes relativamente baixas, o que dificulta a interceptação por sistemas de defesa aérea.
Há uma discussão acirrada quanto ao seu alcance, estimado é de cerca de 595 km, o qual, apesar de parecer restrito, de fato coloca cerca de 20 bases aéreas russas ao seu alcance.
A nova ara ucraniana é estimada em um custo de cerca de US$ 160 mil por unidade e incorpora conceitos clássicos de projetos de mísseis de cruzeiro. Aliás, é este uma de suas vantagens, pois pode ser produzido em larga escala e a um custo significativamente mais baixo do que seus análogos internacionais, como os mísseis Storm Shadow e ATACMS fornecidos pelo Ocidente cujos perfis operacionais de alcance são equivalentes.
Alegadamente a arma possui uma velocidade de cruzeiro de aproximadamente 700 km/h. Esse desempenho o coloca na mesma categoria dos mísseis de cruzeiro modernos, capazes de penetrar profundamente no território inimigo e atingir infraestruturas críticas com precisão.
Ele opera em altitudes entre abaixo de 1000 e acima de 5000 m, tornando-o eficaz contra sistemas de radar convencionais, que possuem limitações na detecção de alvos a essas alturas.
Características | Detalhes |
Dimensões | Aproximadamente 8 m de comprimento |
Envergadura | Cerca de 2,5 m |
Tipo de Propulsão | Motor turbojato |
Alcance | Até 595 km (370 milhas) |
Velocidade de Cruzeiro | Cerca de 700 km/h |
Altitude de Operação | Entre 1000 e 5000 m |
Carga Bélica | Até 400 kg de explosivos |
Sistema de Guiagem | Navegação por GPS, sensores inerciais, e IA |
Custo Estimado | US$160 mil/ unidade |
Capacidade de Produção | Produção em massa em impressão 3D com materiais alternativos |
O Palyanytsia é equipado com um sistema de navegação por GPS e por sensores inerciais, o que garante a precisão mesmo em ambientes de intensa interferência eletrônica. Além disso, o míssil possui um sistema de correção de trajetória por inteligência artificial, permitindo ajustes de curso durante o voo para evitar defesas aéreas ou maximizar a eficácia do ataque.
A Ucrânia aposta em uma nova tática militar para se defender da Rússia e ela se resume em destruir aeronaves inimigas antes que decolem para atingir as infraestruturas militares críticas. Esta estratégia é conhecida pela máxima de “matar o arqueiro, não as flechas”.
Além disso, a nova arma garante a ucrania o direito de atacar alvos em território russo sem restrições externas como o que ocorre com as demais armas táticas fornecidas por nações extrangeiras. Alguns analistas militares afirmam que o lançamento simultâneo de 30 desses “mísseis drones pode causar mais danos a um alvo do que um único e caro míssil ATACMS.
Para reforçar ainda mais suas capacidades, o Ministério da Defesa da Ucrânia, por meio de sua Agência de Aquisições de Defesa, assinou recentemente vários acordos para a compra de drones domésticos, equipamentos de guerra eletrônica e de comunicação.
Excelente Edilson!
https://gazetabrasil.com.br/mundo/2024/09/02/eua-encontram-provavel-local-de-lancamento-de-novo-missil-nuclear-da-russia/
https://www.dailynerd.com.br/jogos/pesquisadores-dos-eua-encontram-provavel-local-de-lancamento-do-novo-missil-nuclear-da-russia/706/