Grã-Bretanha anuncia criação de novas armas cibernéticas

Adaptação- E.M.Pinto

O Reino Unido desenvolveu armas cibernéticas capazes de desativar as redes de distribuição de energia e outras infra-estruturas de estados inimigos. A declaração foi feita pelo chefe do Comando Estratégico Britânico, General Patrick Sanders ao The Guardian.
O general disse que o Reino Unido é a “principal força cibernética de espectro total”, capaz tanto de se defender contra ataques de hackers quanto de realizar ataques cibernéticos.

Os militares estão atualmente trabalhando em estreita colaboração com o Centro de Comunicações do Governo do país e, em teoria, podem:

“Enfraquecer, minar e até mesmo destruir as principais capacidades e infra-estruturas daqueles que desejarem nos prejudicar, temos capacidades de atuar sobre alvos táticos e até estratégicos”.

Segundo afirmou Sanders, as atividades de hackers britânicos são realizadas dentro da estrutura de “rígidos padrões legais e éticos”. Ao mesmo tempo,
(…) Uma média de 60 ciberataques graves são perpetrados contra militares britânicos por dia, exigindo a intervenção de especialistas

Sanders disse, acrescentando que os ataques são realizados por indivíduos e países inteiros como Rússia, China, Irã e Coreia do Norte.
O general enfatizou que Moscou interfere constantemente em processos democráticos e eleições em todo o mundo, a China rouba propriedade intelectual e Teerã apóia terroristas.
Neste contexto, Londres planeja aumentar os gastos com guerra cibernética, bem como criar uma Força Cibernética Nacional, que trabalhará simultaneamente para o Ministério da Defesa e o Centro de Comunicações do Governo.

 

Fonte: The Guardian