Tradução e adaptação-E.M.Pinto
A fabricante americana de armas Raytheon anunciou que testou com sucesso uma ogiva avançada para o novo míssil balístico da nova geração, anunciando que a arma executa o seu primeiro teste de voo para o final deste ano.
O novo míssil chamado DeepStrike, é a oferta da Raytheon para o programa Precision Strike Missile, ou PrSM, do Exército dos EUA. O PrSM substituirá o Sistema de Mísseis Táticos do Exército, projetado na década de 1970 e que está se aproximando rapidamente do fim de sua vida útil.
Durante o teste de campo, os especialistas da instalação de testes do National Technical Systems detonaram a ogiva dentro de um ambiente controlado e determinaram que ela excede os requisitos de desempenho do Exército com base na massa e na distribuição dos fragmentos.
“Este teste, foi feito logo após a nossa bem-sucedida revisão preliminar do projeto DeepStrike e mostra a rapidez com que estamos nos movendo para entregar essa capacidade tão necessária ao exército”, disse o Dr. Thomas Bussing , vice-presidente da Raytheon Advanced Missile Systems.
“Com nossa tecnologia avançada e experiência em design e desenvolvimento de mísseis, a Raytheon está posicionada de forma única para fornecer ao Exército o melhor míssil de superfície a superfície de longo alcance possível.” completou.
Apresentando um inovador design de dois compartimentos e outros avanços, o novo míssil de ataque de precisão de longo alcance da Raytheon voará mais longe, mais rápido, cobrindo mais alcance e dobrando o poder de fogo, tudo isto, pela metade do custo.
A nova arma também é mais manobrável e possui uma arquitetura modular e aberta que simplifica as atualizações do sistema.
O míssil DeepStrike da Raytheon é projetado para engajar alvos terrestres fixos entre 60-499 km de distância e melhorará a capacidade de resposta em comparação com os sistemas atuais, restaurando a capacidade do Exército de superar um adversário no campo de batalha.
O Exército identificou PrSM como uma prioridade e acelerou o cronograma de aquisição do míssil para fornecer uma capacidade inicial no ano fiscal de 2023.
No entanto, o míssil será utilizável apenas do lançador M142. Um oficial do programa afirmou que os sistemas dos lançadores M270 precisam ser atualizados antes que o software do PrSM possa ser integrado.
De acordo com o escritório do programa, o cronograma atual reflete a aceleração do cronograma aprovado, de acordo com o desejo do comando do Exército de implantar esta capacidade no ano fiscal de 2023, quando devem ser iniciados os testes completos e no fiscal de 2024 deve se iniciar a produção em massa da nova arma.
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