E.M.Pinto informações- Denel Munition
Rheinmetall e Denel estão progredindo rapidamente com o desenvolvimento de seu míssil Cheetah, uma arma desenhada para fazer frente a ameaça das baterias de saturação de foguetes.
A Cheetah é desenvolvida em parceria pela Rheinmetall e Denel Munition (RDM), a Denel Dynamics (DD) e a Rheinmetall Air Defense e Radar Systems (ADRS). A Denel Dynamics é responsável pelo sistema de mísseis, incluindo o buscador, o sistema de orientação, etc. O sistema completo e integrado está sendo comercializado pela Rheinmetall Air Defense.
O míssil Cheetah foi projetado para ser integrado aos sistemas de defesa aérea baseados em armas Oerlikon Skynex, Skyranger, Skyshield ou Skyguard da Rheinmetall, mas teoricamente poderia ser instalado em outros sistemas de defesa aérea.
O conceito do Cheetah foi revelado pela primeira vez na edição de setembro de 2016 da exposição Africa Aerospace and Defense (AAD-2016). O desenvolvimento do sistema foi iniciado em 2014, com testes de ogivas estáticas em 2017 e dois teste subsequentes em 2018. Outros testes de ogivas semi-dinâmicas estão planejados para o final de 2019.
De acordo com a Rheinmetall, o Cheetah está agora no nível três de prontidão tecnológica e estará no nível quatro no final do ano. O desenvolvimento final provavelmente exigirá um cliente de lançamento, que a Rheinmetall ainda não possui, pois ainda não foram divulgados os potenciais clientes.
O míssil Cheetah é um sistema completamente novo com seu próprio radar que terá uma ogiva de proximidade, embora use tecnologias desenvolvidas para outros mísseis Denel Dynamics.
A orientação é feita através de um uplink de dados com o terminal homing via buscador de radar do míssil. A Rheinmetall tem como objetivo que o míssil possua a capacidade de engajar e destruir desde foguetes de artilharia e munições até bombas BLU-109 ‘bunker buster’ em um alcance de 6 km.
O sistema é bastante complexo e para a defesa de uma área, um lançador do sistema em formato de conteiner poderá lançar até sessenta mísseis e poderá ser integrada a plataformas móveis, como caminhões ou veículos blindados.
Bem! Esse míssil enterra de vez a percepção que os mísseis teleguiados (por comando) têm futuro na função anti-munição.
O Brasil bem que podia entrar nesse programa como parceiro. E também no Marlin, ar-ar e terra-ar.
Concordo plenamente, e a Avibras seria a mais indicada. Fabricaria a defesa contra seus próprios mísseis de saturação.
Esse sistema também colocaria em cheque o sistema de baterias por saturação.
Bom dia!
Seria uma boa parceria o desenvolvimento deste sistema. A minha maior dúvida é de ainda não termos concluído a parceria com a Denel no que diz respeito ao desenvolvimento do míssil ar-ar A-Darter.