Manaus (AM) – No período de 11 a 16 de outubro de 2018, denominada Semana de Mobilização, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) recebeu e avaliou os 34 candidatos estrangeiros que concorreram à matricula no Curso Internacional de Operações na Selva (CIOS), direcionados à militares de Nações Amigas. Além da preparação, dos testes físicos de seleção e dos exames médicos, os militares realizaram uma interação doutrinária, ocasião onde os candidatos recebem de instrutores e monitores do CIGS uma situação-problema militar real em ambiente de selva, preparam e apresentam a solução para esse problema, conforme as doutrinas militares de seus países, permitindo a interação e compartilhamento de experiências e conhecimentos.
Iniciaram portanto, dia 19 de outubro, no Centro de Instrução de Guerra na Selva o Curso Internacional de Operações na Selva, 28 militares de 14 países que foram aprovados. O início do curso foi marcado com uma formatura, na qual estiveram as seguintes autoridades: General de Brigada Carlos José Russo Assumpção Penteado, Chefe do Preparo da Força Terrestre (COTer); General de Brigada Edson Skora Rosty, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia (CMA); e da Dra. Andrea Cristina Marangoni Muniz, Procuradora Chefe da Procuradoria de Justiça Militar em Manaus; Cmt de OM da Gu de Manaus e os “velhas onças”.
Na oportunidade, o Comandante do CIGS, Coronel Nilton de Figueiredo Lampert, falou da preparação e da importância do CIOS, o qual possibilita a troca de experiências entre os militares das nações amigas e destacou algumas dificuldades que os militares passarão: “O Curso não será fácil, exigirá muita determinação, sabedoria, força de vontade e, acima de tudo, muita superação”.
O Curso Internacional de Operações na Selva será realizado em sete semanas, sendo dividido em 3 fases: de vida na selva, de técnicas especiais e, por fim, a fase de operações, na qual os militares colocam na prática os ensinamentos adquiridos nas fases anteriores.
Para o CIOS 2018 foram matriculados 28 militares dos seguintes países: Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, China, Espanha, França, Guatemala, Guiana, Indonésia, México, Paraguai, Senegal e Uruguai.
Fonte: EB
Taí uma coisa que não entra em minha cabeça. Nossas FA são modestas e ,convenhamos, sem muita potência de fogo. Aí você treina exércitos superiores ao nosso a combater justamente com o nosso, talvez único, ponto forte.
Parece que o mundo todo é bonzinho. Putz.
Olá Melkor, integrações do tipo são normais, todos os principais exércitos do mundo realizam treinamentos, o EB ainda é um pouco retraído quanto a isso, existem exércitos que realizam até a formação completa de militares em outros países!