O Gabinete de Intervenção Federal entregou, na manhã desta quinta-feira (18), 700 armas aos órgãos de segurança pública do Estado do Rio – são 200 Espingarda Pump CBC Military 3.0 calibre 12 para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e 500 fuziz Imbel IA2 5.56x45mm para a Polícia Militar (PM). O arsenal custou R$ 780 mil.
A entrega foi feita durante cerimônia realizada no Comando Militar do Leste, no Centro da cidade. O interventor federal, general Braga Netto, e o governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, participaram da cerimônia.
“Queremos recuperar a capacidade operacional dos órgãos de segurança do Estado. Isso é parte do nosso planejamento”, disse o general Braga Netto.
Pezão defendeu a continuidade da intervenção na segurança do Rio.
De forma indireta e sem citar nomes, Pezão criticou a proposta do candidato do PSC ao governo do estado, Wilson Witzel, de acabar com a Secretaria de Segurança Pública, transformando as próprias polícias Civil e Militar em secretarias.
“Lamento muito ouvir que querem acabar com a Secretaria de Segurança. Se eu for ouvido pelo meu sucessor, vou pedir muito para que ele continue com essa integração. Acho lamentável acabar com a secretaria, considero um retrocesso. Pode ser que eles vejam o que a gente não conseguiu ver, mas isso não existe em nenhum estado do país”, avaliou Pezão.
Porta-voz do Gabinete de Intervenção Federal, o coronel Carlos Cinelli disse que gostaria de aumentar o ritmo de entrega de armas para as forças estaduais, mas a intervenção segue um processo rigoroso de licitação para evitar questionamentos por tribunais fiscalizadores.
“Queríamos que a velocidade de entrega fosse mais alta, mas a entrega deste lote simboliza um aumento desse ritmo. E é bom deixar claro que o que não puder ser entregue ainda em 2018, será entregue no ano que vem. A intervenção faz um trabalho de mapeamento das armas utilizadas por cada força de segurança do Rio para que cada uma delas receba o armamento adequado e necessário”, explicou Cinelli.
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Fonte: G1
Edição Plano Brasil
E para a Polícia Civil, nada. Sempre que se diz que estar investindo na segurança pública, leia-se Polícia Militar. Em todos os Estados do Brasil é assim. Aí quando acontece um crime de repercussão, do tipo da vereadora assassinada, cobra-se o esclarecimento em tempo recorde, etc. As polícias civis e militares devem ficar em secretarias separadas sim, são água e óleo, não se misturam, no Brasil inteiro é assim. Chega a ser estupidez querer manter juntos instituições tão diferentes.
Barato, não?