Imagem- o autor Agradece à Alexandre Galante – Poder Naval,
NOTA DO PLANO BRASIL; por Gérsio Mutti: Plano Brasil/MB/Diretoria de Sistemas e Armas da Marinha (DASM)/Fundação EZUTE/SIATT/Análise: “SIATT entrega à Marinha do Brasil os subsistemas para primeiro lançamento do míssil MANSUP”.
Fundação EZUTE
A Fundação EZUTE foi criada em 1997 com o nome de Fundação ATECH pelo Governo Federal. Inicialmente essa instituição sem fins lucrativos integradora do Projeto SIVAM/SIPAM (Sistema de Vigilância da Amazônia/Sistema de Proteção da Amazônia). No mesmo ano, a Fundação ATECH foi escolhida para outro grande desafio, ser a parceira da Força Aérea Brasileira (FAB), para absorção de tecnologia em sistemas de controle de tráfego aéreo, etc.
Hoje, passados 20 anos, a instituição acumulou conhecimento e possui capital humano diferenciados e participa dos Programas Estratégicos da Marinha do Brasil (MB) e do Exército Brasileiro (EB) como a concepção de Projetos para Vigilância das Fronteiras Nacional que vem a ser o atual SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e o SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul); na Gestão Complementar e Engenharia de Sistemas do MAN-SUP (Projeto de Míssil Antinavio) e no Programa de Absorção de Tecnologia do Sistema de Combate de Submarinos do PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos).
SIATT
A empresa SIATT vem a ser a refundação da empresa MECTRON após o envolvimento da Odebrecht no Caso da Lava-Jato, mas agora separada do Grupo Odebrecht (http://www.siatt.com.br/siatt/index.php/a-siatt/).
A sigla SIATT significa “Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico”.
A SIATT também tem relação com os nossos valores: Sinceridade, Integridade, Austeridade, Tenacidade e Transparência. Ou seja:
“Sistemas (Sinceridade); Integrados de (Integridade); Alto (Austeridade); Teor (Tenacidade); e Tecnológico (Transparência)”.
AVIBRAS
Concomitante, coube a AVIBRAS na fase atual a certificação do motor AV-RE 40 para os mísseis EXOCET MM40 com a montagem do motor, testes do modelo e testes de voo. A AVIBRAS é responsável pelo fornecimento do motor-foguete, pelo desenvolvimento da SAU (Safety and Arming Unit), que é um sofisticado sistema de armação e segurança do motor, desenvolvimento das asas, das calhas, das cintas de fixação entre as várias partes do míssil.
SIATT entrega à Marinha do Brasil os subsistemas para primeiro lançamento do míssil MANSUP
SIATT, 16/08/2018
Na tarde desta quinta-feira, 16/08/2018, com testes finais em seus laboratórios, a SIATT realizou a entrega à Marinha do Brasil dos modelos de qualificação (QM1) dos seus subsistemas que serão utilizados para lançamento do primeiro protótipo do MANSUP – Míssil Antinavio Nacional, versão de Superfície, programado para outubro deste ano.
Representantes da MB e da Fundação Ezute acompanharam os testes finais do Compartimento de Vante, da Cabeça de Combate Inerte e o do Compartimento de Ré, subsistemas que agora seguem para integração ao míssil completo e demais preparativos para o lançamento.
A entrega destes modelos de qualificação representa passos significativos na conclusão com sucesso do desenvolvimento do MANSUP, materializando os objetivos finais do programa: equipar a frota brasileira com mísseis desta classe e proporcionar ao Brasil controle e autonomia tecnológica dentro do ciclo-de-vida completo destes armamentos, desde o desenvolvimento até a operação e suporte técnico, sempre em parceria com a indústria nacional de defesa.
Ainda bem, pois sempre foi planejado pelos lavajateiros destruírem tudo, da indústria naval brasileira até o submarino nuclear.
Após todos os processos de certificação, testes, disparos dos prototipos e logo depois a produção em escala industrial, certamente outros países irão adquiri-lo por isso tem que se já projetar as versões de lançamento por aeronaves provavelmente o nosso UH-15, a versão lançado por submarino e uma versão lançada via terrestre para ser utilizada na defesa de nosso litoral a Argentina durante a Guerra das Malvinas modificou um par de seus Exocet e utilizando uma modulo de disparo adaptado conseguindo disparar os dois misseis um dos mísseis danificou o contratorpedeiro HMS Glamorgan no dia 12 de junho o que torna esse tipo de utilização bastante interessante para nós principalmente para que possamos defender nossas ilhas oceânicas num primeiro momento.
Uns certamente dirão que o míssil é de desempenho insuficiente… Mas francamente, temo que começar de algum lugar.
Ter uma arma cujo ciclo de vida possa ser inteiramente dominado em solo nacional e ser capaz de integra-la a plataforma que se quer, é fundamental para se ter um mínimo de independência.
No meu entender, é por aí… O mais difícil é justamente conceber a coisa e ser capaz de lança-la de onde se quer. Depois disso, passa a ser uma questão de evolução dos conceitos ora concebidos.