A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) atuou em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no período de 25 de maio a 4 de junho, em conformidade com o Decreto Presidencial nº 9.382, que autorizou o emprego das Forças Armadas em ações de desobstrução de vias públicas federais, devido à greve dos caminhoneiros, iniciada em 21 de maio em todo o Brasil. Foram enviadas tropas para atuar na segurança das instalações do Porto de Santos, patrulhar e escoltar caminhoneiros em trechos da Rodovia BR-040 e estabelecer segurança nos acessos à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc).
Em 26 de maio, 22 fuzileiros navais, pertencentes ao Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro (GptFNRJ), chegaram ao Porto de Santos embarcados no Navio Patrulha “Macaé”. No dia 27 de maio, o Navio Doca Multipropósito “Bahia” desembarcou um Elemento Anfíbio (ElmAnf), composto de 261 militares. O Elemento Anfíbio é um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, que, entre outras características, possui um efetivo variável de 150 a 400 pessoas. O ElmAnf da FFE foi composto por subunidades e frações do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, do 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, do Batalhão de Controle Aerotático e Artilharia Antiaérea e da Companhia de Polícia do Comando da Tropa de Reforço. A operação contou com veículos blindados, viaturas leves, aeronaves remotamente pilotadas e dois helicópteros, todos transportados pelo NDM “Bahia”.
Já a “Operação São Cristóvão”, deflagrada na noite de 25 de maio, teve por objetivo o desbloqueio das principais bases de abastecimento de combustível do País, o fornecimento de combustível de aviação para os 15 principais aeroportos, assim como a reativação dos transportes de insumos de saúde, alimentos e de ração.
A operação mobilizou cerca de 500 militares da FFE, oriundos do 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais e do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais. Atuaram, também, junto aos fuzileiros navais, equipes de negociação do Comando do 1º Distrito Naval. A ação envolveu a utilização de veículos blindados, viaturas leves e pesadas, além de equipamentos de engenharia de combate, totalizando mais de 30 viaturas..
Fonte: MB