baseado na reportagem de Brenda Goh. Edição de Jane Merriman (Reuters)
Tradução e adaptação- E.M.Pinto
A China e a Rússia estabeleceram uma joint venture para desenvolver aviões a jato de fuselagem larga a (CRAIC), com a qual a Rússia será encarregada de desenvolver os motores para tais aeronaves.
Recentemente de acordo com um artigo da Reuters em 30 de maio, a China e a Rússia solicitaram aos fabricantes de motores que forneçam motores para que a China e a Rússia possam fabricar aviões de grande porte, acelerando os projetos de desenvolvimento de modo à competir com a Boeing.
Este será um movimento mortal contra os EUA na guerra comercial que os EUA estão lançando contra a China. Segundo a matéria, a CRAIC estima que o seu jato widebody recebeu propostas de motores de 7 fornecedores diferentes.
Segundo a Reuters XANGAI, o projeto Sino-Russo recebeu propostas de sete empresas locais e estrangeiras para fornecer o motor. A CRAIC emitiu o pedido de uma proposta para os fabricantes de motores em dezembro e estipularam um prazo até o final de maio.
A empresa estatal chinesa afirmou em um comunicado em seu site que irá criar uma equipe compostas por membros da China e Rússia para analisar as propostas e terá como objetivo concluir suas avaliações antes do final do ano. A matéria não identificou quais empresas haviam apresentado propostas ou quantas propostas haviam no total. Um porta-voz da empresa se recusou a fornecer mais comentários.
A Rolls Royce no entanto informou ao jornal estatal China Daily em abril que planeja licitar para participar do programa. A China tem investido bilhões de dólares em desenvolvimento de aeronaves de transporte civil para elevar seu perfil na aviação global e para romper o atual duopólio da Boeing, Co e Airbus SE. A empresa, que enviou seu jato C919 narrowbody em seus vôos inaugurais no ano passado, pretende que o CR929 wide-body detenha 10% de um mercado dominado pelo Boeing 787 e pelo Airbus A350.
A China e a Rússia vão ter que rebolar para competir com a Boeing, e a Airbus , competência não falta a essas duas nações,oque pode atrapalha-los são as concorrências desleais , e os lobbys poderosos que fazem de algumas nações reféns !
Não há concorrência desleal mas sim o fato de que os aviões Boeing e Airbus estão firmemente estabelecidos no mercado, com base sólida de clientes que certamente não estará interessada em se aventurar com aviões sino-russos.
Outrossim cumpre lembrar que Boeing e Airbus, duas empresas privadas, são bem mais competitivas que as estatais russas e chinesas.
Só pode falar essas bobagens quem não conhece o que vem a ser CAPITALISMO… os produtos são apenas uma parte dos businesses… lobby é a coisa mais normal do mundo… mas socialistas acham que tudo deve ser resolvido pelo ESTADO LEVIATÃ honestíssimo… rsrsrrssrsrsssss…
Mais opções no mercado e mais liberdade pra comprar aviões sem risco de Sanções. Sanções virou arma política preferida dos EUA pra controlar nações que não obedecem seus desejos.
Alguns anos , a Ucrania nos ofereceu nos ajudar em tecnologia de Turbinas . Deveríamos ter entrado nesta empreitada conjuntamente com a Rússia e China , a Rússia tem Turbinas de Ponta , e a China quer entrara no Negócio , até por estratégia de defesa , mas como sempre , ficamos na saudade , como verdadeiro colonizado .
Os que costumam colocar que os EUA pressionam etc , ainda não entenderam , seus caminhos cada dia mais , se estreitam !
Isso é GEOPOLÍTICA, meu caro. APRENDA a diferenciar o que se QUER e o que se PODE.