E.M.Pinto
Em um artigo publicado pelo semanário de defesa Jane´s IHS assinada por Rahul Bedi, Nova Deli e Reuben F Johnson, Kuala Lumpur foi anunciado que a Índia abandonou o programa de cooperação e desenvolvimento do novo caça de 5ª Geração até então russo- indiano PAKFA- FGFA.
O semanário de notícias informou que Índia abandonou seu programa colaborativo de 11 anos com a Rússia e que segundo o semanário a decisão terá consequências para o IAF e para a indústria aeroespacial russa
A Jane’s afirmou que a Força Aérea da Índia (IAF) suspendeu seu programa colaborativo com a Rússia, após sofrer diferenças em relação ao seu custo de desenvolvimento e capacidade tecnológica.
A nota afirma ainda que altos executivos e funcionários indianos, incluindo o Conselheiro de Segurança Nacional Ajit Doval e o Secretário de Defesa Sanjay Mitra, recentemente informaram a delegação ministerial russa que a Índia estava se retirando do programa. Segundo os autores as autoridades indianas afirmaram que a IAF poderia, em uma data posterior, “retornar” ao projeto FGFA ou, alternativamente, adquirir a plataforma quando esta estivesse plenamente desenvolvida e uma vez que tenha sido introduzida na Força Aérea Russa.
Autoridades do setor disseram que o projeto FGFA, no qual a estatal indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL) era a principal agência de desenvolvimento, também não participou das negociações durante a visita da ministra da Defesa Nirmala Sitharaman a Moscou no início de abril.
“O projeto FGFA tornou-se um exemplo de muito pouco, muito tarde”, disse um analista militar e marechal aposentado V K Bhatia alegando que a persistência no programa só agravava o quadro da defesa indiana a medida que esta estava sendo reduzida em capacidade a medida que o tempo passava.
A IAF acredita que o caça Sukhoi Su-57 (T-50 PAK-FA), que o Ministério da Defesa da Índia (MoD) designou como um caça Futuro caça multi propósito não atende aos requisitos de furtividade, aviônicos de combate, radares e sensores. Sete protótipos do FGFA estão atualmente passando por testes de voo na Rússia, mas por enquanto não há nenhuma indicação de quando a plataforma deve entrar em produção em série.
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