Potências ocidentais pedem que Rússia explique ataque com agente nervoso contra ex-espião

 Redação Reuters
 Membros dos serviços de emergência usam roupas de proteção perto do banco onde o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram encontrados envenenados em Salisbury, no Reino Unido 13/03/2018 REUTERS/Henry Nicholls

LONDRES (Reuters) – Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e França se juntaram nesta quinta-feira para pedir à Rússia que explique um ataque tóxico de grau militar a um ex-espião russo na Inglaterra que, segundo eles, ameaça a segurança ocidental.

Após o primeiro uso conhecido em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial de um agente biológico que atua sobre o sistema nervoso, o Reino Unido culpou a Rússia e deu uma semana para que 23 russos —que disse serem espiões trabalhando sob cobertura diplomática na embaixada em Londres— deixem o país.

A Rússia negou qualquer envolvimento no envenenamento. O ministro do Exterior, Sergei Lavrov, acusou Londres de comportar-se de modo “grosseiro” e sugeriu que isso se devia parcialmente aos problemas que o Reino Unido enfrenta sobre sua saída planejada da União Europeia no próximo ano.

A Rússia rejeitou as demandas do Reino Unido para explicar como o Novichok, um agente tóxico desenvolvido primeiramente pelo exército soviético, foi usado para atingir Sergei Skripal e sua filha Yulia na cidade inglesa de Salisbury, no sul do país.

“Pedimos à Rússia que responda a todas as questões relacionadas com o ataque”, afirmam o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, em seu comunicado conjunto.

“É um ataque à soberania do Reino Unido”, disseram os líderes. “Isso ameaça a segurança de todos nós.”

Embora o comunicado indique uma resposta mais coordenada dos aliados mais próximos do Reino Unido, ele não contém qualquer detalhe sobre medidas específicas que o Ocidente tomaria se a Rússia não atender às demandas.

Os líderes ocidentais disseram que o uso da toxina Novichok é uma violação clara da Convenção sobre Armas Químicas e do direito internacional.

Eles exortaram a Rússia a fornecer as informações completas do programa Novichok à Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) em Haia.

A Rússia diz que não sabe nada sobre o envenenamento e repetidamente pediu ao Reino Unido que forneça uma amostra do agente nervoso que foi usado contra Skripal.

Fonte: Reuters

16 Comentários

  1. Não sei se foi o tio Putin, não sei se teve agente nervoso, a Inglaterra não prova e não mostra, mas foi a Rússia! Não há provas, há convicçao! Rsrs. Culpe a Rússia, pelo frio! Pela crise! Pela eleição do Trump! Pelo Brexit! Pelo nazistas ucranianos! Pela armas químicas teatrais dos moderados dos Isis treinados, finciados e armados pelo tio Sam, só que foi às forças sírias e a Rússia com certeza! URSS colapsou, a herdeira foi a Rússia. Iniciou com Gorbachev posteriormente com Ieltisin um estado absolutamente liberal, venderam tudo, pararam os projetos, deixaram de patrulhar além das fronteiras terrestres. Tudo ia “bem”, caminhando para hegemonia de um mundo unipolar. A Otan sob a batuta USA avançou para leste. O Urso saiu da hibernação, não aceitou se submeter, veio Putin, se reinventou a nova Rússia, aumentou em 5x o poder de compra, criou um estado auto suficiente, projetou um mundo multipolar além da Europa e dos EUA. Melou o planos do Tio Sam, e como se não bastasse surge a China, assim “do nada”! O negócio é isolar e tome sanções! E mais sanções! Livre comércio comigo mas não com os outros! Livre iniciativa, com a suas empresas mas não com a minhas. Eles são defensores do mal, nós o salvadores! Geopolítica a moda do Cowboy.

    • Ja ouviu falar no Wgbner Grp? Quem e seu lider fundador, de quem ele e muito proximi, sua origem e ideologia:
      Da uma pesquisada.

    • GripenBR ate meados de 2016ate a Organizacao para Proibicao de Armas Quimicas tinha duvidas se o novichok tinha sido produzido ou nao em algum laboratorio de algum pais.
      Em 2016 dois cientistas ingleses que trabalham no Laboratorio do governo britaico para desenvolvimento e producao de armas quimicas, expressaram duvidas sobre a existenca desse agente quimicos. E verdade que nesses casos a gente nao pode confiar muito no que esses cientistas que trabalham para o Governo dizem, podem estar fazendo desinformacao, mas o fatos e eles disseram que nao existe provas que o novichok fora ja produzido em algum lugar
      Mas no final de 2016 o governo do Iran trabalhando em cooperacao com Organizacao para Proibicao de Armas Quimicas conseguiu sintetizar um numero de novochok em um de seus laboratorio quimicos,provanrdo que seeles o Iran puderam faze-los outros paises tambem o podem.
      Isto porque a formula quimica desse novochok foi publicada pelo denunciante russo que se refugiou nos EUA Vil Mirzanyaov em um livro seu publicado em ingles.
      Agora voltando para o caso desse coronel espiao russo vitima desse atentado. O homem e foi dos Servicos de Inteligencia. Tanto na ativa quanto na reserva e de conhecimento quase publico que eles nao sao santos. Nao e so nos paises da OTAN que esses oficiais do alto escalao estao envolvidos com Organizacoes Criminosas para trafico de armas e Drogas. Sirvo-me nesse assunto das informacoes obtidas ouvindo as entrevistas de Kay Griggs a esposa de um Coronel Marines norte americano que esta no YouTube’
      Se esse envolvimento de Oficiais Militar do Alto Escalao com Mafias ocorre no Ocidente, eu assumo que isso ocorre tambem nos paises do Leste. So no Brasil que isso nao ocorre, ainda que nao sei como ficara as coisas depois que o Exercito assumir a responsabilidade de combater o Crime Organizado
      Tudo isto para dizer que dado o fato que um numero grande desses russos e outros paises do leste europeus, que sao ricos, nao digo os pobres, que em sua maioria sao trabalhadores, que vivem no Ocidente, sao ricos porque sao envolvidos em crimes organizados.E para essa gente, esses militares da reserva trabalham. Nao e so os EUA que militares reformados trabalham como assassinos para a Mafia. No Leste Europeu tambem. Dai nao e de todo impossivel que esse homem foi vitima de uma das mafias desses antigos paises sovieticos. Cads Oligarca la e um mafioso.
      Isso nao quer dizer que o homem foi sacrificado por alguem no Ocidente, o Deep State, para acirrar as relacoes ja um pouco tribuladas entre os paises ds OTAN e a Russia. Boicotar a Copa do Mundo por exemplo. ou colocar mais dificuldades para os Russos Chineses em desenvolver o projeto Caminho da Seda.

      .

    • Um ex agente da CIA, um dos lideres do movimento Alt Right/Direita Alternativa dos EUA, um dos promotores da campanha eleitoral de Trump,disse numa entrevista que esse atentado contra o ex expiao russo pode ter sido uma operacao bandeira falsa pelo proprio MI6. Ver Trump in Bed with the CIA http://www.YouTube.com

  2. Ridículo.
    A Rússia não tem que explicar nada, estes eventos ocorreram em solo inglês.
    Como nação soberana a Rússia deve responder retaliando as ações do Reino Unido.

    • Ridículo é se colocar como porta-voz de uma nação que não se pronunciou ainda sobre essa nova convocação internacional sem ser uma agente público ou diplomático da mesma…

      • Que profundo !!!… Máquina troll… mais uma pra sua coleção de frases de efeitos e besteiróis… anote ai… rsrsrssrsrsssss…

  3. “Traidores da Russia e de seus irmão de armas merecem a morte, as moedas de pratas que receberam se tornaram lagrimas de sangue para eles”

    Vradmir Putim. Em entrevista gravada 2010.

    E ele tem toda razão.

  4. Enquanto isso na Síria mais de 19000 crianças foram exterminadas pela democracia tipo exportação levada pelos guardiões da liberdade…

    O URÂNIO AS CRIANÇAS E O SILÊNCIO

    É o silêncio.

    As autoridades norte-americanas admitem ter usado 320 toneladas de urânio empobrecido, números contestados pela fundação Laka de Amsterdam que estima a quantidade real mais perto de 800 mil toneladas, lançadas no Iraque durante a guerra de 1991 e 1.200 toneladas durante a invasão de 2003.

    Em 1991, o exército norte-americano lançou quase um milhão de bombas de urânio empobrecido em três dias contra os soldados iraquianos em retiradas e milhares de refugiados ao longo das estradas perto de Bassora.

    O resultado? Rapidamente, algumas áreas do sul do Iraque tiveram um aumento anual de 350% dos casos de leucemia, deficiências imunológicas, cataratas e disfunções renais. As estatísticas oficiais mostram que antes da eclosão da primeira Guerra do Golfo, em 1991, a taxa de casos de câncer era de 40 por cada 100.000 habitantes. Em 1995 tinha subido para 800 por 100 mil e, em 2005, dobrou para pelo menos 1.600 pessoas por 100.000.

    O Dr. Jawad al-Ali, do Centro de Tratamento do Câncer em Bassora:
    O mundo deve saber que os Iraquianos foram vítimas de agressões infligidas pelo uso de munições de urânio empobrecido por parte de tropas americanas e britânicas durante a guerra. Este é um genocídio.

    O especialista que existam 300 locais em todo o Iraque contaminados com radiação de munições de urânio empobrecido:

    Antes da Guerra do Golfo, tínhamos dois ou três casos de pacientes com câncer por mês, agora 30-35 pessoas morrem a cada mês. Os nossos estudos indicam que uma percentagem entre 40 e 48% da população terá um câncer dentro de cinco anos.

    Considerando que a OMS (Organização Mundial da Saúde) quantifica a população iraquiana em cerca de 33 milhões de habitantes (dado de 2013), estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas receberão um diagnóstico de câncer nos próximos anos.

    Além disso, nunca antes tinha sido detectada uma tão elevada taxa de espinha bífida nas crianças, por exemplo em Bassora, e a taxa continua a aumentar.

    O número de hidrocefalias em recém-nascidos é seis vezes maior em Bassora que nos Estados Unidos e são encontradas malformações relatadas apenas nos manuais de medicina que estudam as crianças nascidas perto dos locais dos testes nucleares no Pacífico: crianças sem membros, com intestinos para fora do abdómen, tumores enormes, com um único grande olho ou sem olhos, crianças anencefálicos (ausência de grande parte do cérebro e do crânio), com graves problemas de respiração, com tumores malignos muito agressivos que implica amputações. Estes são apenas alguns exemplos entre muitos.

    Um especialista em pediatria do Hospital geral de Fallujah, o Dr. Samira Alani, conduziu uma investigação após a proliferação dos defeitos congénitos como resultado do bombardeio dos Estados Unidos. A sua pesquisa levou-a para o Japão, onde se encontrou com os médicos japoneses que estudam a taxa de defeitos de nascimento por causa da radiação dos bombardeios nucleares de Hiroshima e Nagasaki.

    A taxa de incidência de malformações em Hiroshima e Nagasaki é actualmente entre 1 e 2%. O Dr. Alani observou que os casos de malformações congénitas foram 14,7% nas crianças nascidas em Fallujah, ou seja, mais de 14 vezes a frequência das áreas afectadas no Japão.

    Os médicos iraquianos acreditam que os defeitos congénitos têm aumentado entre 2 e 6 vezes e as crianças têm entre 3 e 12 vezes a probabilidade de câncer ou leucemia desde 1991. Um relatório publicado no The Lancet, em 1998, declarava que na altura cerca de 500 crianças estavam a morrer a cada dia por causa da guerra e das sanções e que a taxa de mortalidade das crianças iraquianas com menos de 5 anos de idade tinha aumentado de 23 por 1.000 em 1989 para 166 por 1.000 em 1993.

    E a tendência está a aumentar.

    Qual a reacção da comunidade internacional perante estes dados? Nenhuma.
    Muitos médicos iraquianos estão a tentar alertar a comunidade internacional para obter ajuda através das figuras mais importantes do mundo. Mas em vão. Após o bloqueio do relatório da OMS, 58 peritos, académicos, intelectuais, profissionais de saúde e defensores dos direitos humanos em Maio de 2013 escreveram para a OMS e o Ministério da Saúde do Iraque, exigindo a libertação imediata do relatório. Não houve resposta.

    O apelo, assinado por estudiosos de todo o mundo, incluindo Noam Chomsky, Ken Loach, John Tirman, Dr. Mozhgan Savabieasfahani, organizações como a Human Rights, Health Alliance International e muitas outras ficou simplesmente sem resposta.

    Hans von Sponeck, ex-Vice-Secretário-Geral das Nações Unidas e membro do Tribunal de Bruxelas:

    O governo dos Estados Unidos tem feito tudo para impedir que a OMS investigasse nas áreas do sul do Iraque, onde foi utilizado urânio empobrecido que causou graves danos, riscos ambientais e de saúde.

    À luz desta tragédia ocultada por parte de organizações internacionais, a pergunta é: qual é o papel da OMS? A função desta organização que alimenta o planeta com as suas campanhas contra a poliomielite, a lepra, etc. e pontifica sobre tudo o que é saúde, é de esconder um relatório que acuse um governo? O extermínio do povo iraquiano através da utilização de urânio em larga escala por parte dos exércitos americano e britânico é um tema que não faz parte das normas da OMS e das várias ONGs de fachada? Como descrever uma organização que se atreve a esconder um relatório que indica claramente as monstruosidades da guerra, que esconde os crimes hediondos cometidos contra um povo e a natureza? Como pode um cientista tolerar tal monstruosidade?

  5. Não sei se funciona assim no Direito Internacional, mas acho razoável que o ônus da prova cabe a quem acusa, de modo que cabe aos britânicos mostrar as provas que levaram o país a acusar os russos. Sei lá: apresentar algum documento que mostrasse de forma cabal a existência do tal gás, tipo uma análise de espectrômetro de massa, por exemplo, enfim uma prova de cunho científico.
    Certamente se a GB já tivesse algo do gênero, já teria reunido a mídia internacional, e a sua primeira-ministra ficaria brandindo tal documento, berrando nos microfones agitando a prova sobre a cabeça 😉 claro, seria apenas uma exibição de cunho político, pois claro que não ousaria cortar a dinheirama trazida pela oligarquia russa que irriga a economia britânica. Tia May não é louca…

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