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Com um montante global de US$ 5,0 Bilhões dos quais cerca de US$ 1 bi refere-se apenas à aquisição de mísseis, a Marinha do Qatar exerce assim a sua opção pela aquisição de uma considerável força de navios para a sua Marinha. A Marinah do Qatar receberá em breve quatro novas corvetas (Imagem superior, descritas a seguir), dois navios de patrulha offshore de cerca de 60 metros e uma unidade de projeção LHD, apresentada como LPD (Landing Platform Dock) que poderá ser derivada do navio de apoio de aterrissagem e logística (BDSL) Kalaat Beni Abbes de 143 m e 9,0 kton de desolcamento.
Segundo o fabricante italiano, todos os navios serão produzidos na Itália e posteriormente entregues ao cliente até o ano de 2024.
Nesse sentido a Fincantieri aproveitou o DIMDEX, afeira militar que ocorre em Doha no Qatar para formalizar o projeto das quatro corvetas que o grupo italiano vendeu ao país do golfo.
A plataforma, com 107 ms de comprimento e quase 15 m de boca possui um deslocamento de 3000 toneladas e pode atingir 28 nós. O alcance do navio é estimado em 3.500 milhas em velocidade econômica, com autonomia de três semanas em operação.
Um navio que se enquadra nos requisitos da Marinha do Brasil para uma corveta de patrulha do Atlântico Sul?
A tripulação é de 95 integrantes com a possibilidade de acomodar um máximo de 110 pessoas.
A versão oferecida ao Qatar é armada com um sistema defesa aérea composto por células com capacidade para 16 mísseis Aster 30 dos quais segundo nota da MBDA, o Qatar optou pela versão B1 o qual possui a capacidade anti-míssil balística.
Além disso o navio é equipado com um sistema sistema de RAM , 8 mísseis anti-navio Exocet MM40, uma arma de cano de 76mm, operada remotamente, tubos torpedos e lançadores de chamariz.
O navio possui capacidade de operação de uma aeronave orgânica da qual o Qatar assinou recentemente a encomenda de 28 helicópteros multipropósito NH-90 destinado ao resgate, guerra de superfície e guerra submarina.
Informações- Fincantieri
Q seja essa o projeto q a Fincantieri tenha oferecido a MB dentro do projeto ”Classe Tamandaré”
em termos geográficos é muito pro qatar que está situado no golfo persico é o país de pouco mais de10mil quilômetros mais do ponto de situação político nem tanto. são belos navios os italianos estão de parabéns passou a ser a minha favorita bem armadas e parece preencher os requisitos de nossa marinha, que poderia encomendar oito com opções pra mais oito o pagamento em parte poderia se em matérias-primas como aço carne soja entre outros o brasil já fez isso no passado os jatos comprados da inglaterra nos anos 50 se não mim engano
Os Gloster Meteor, os primeiros aviões à reator adquiridos pela FAB, e de fabricação britânica, o foram graças ao crédito produzido em favor do Brasil, que durante a 2ª Guerra Mundial, que mandava mercadorias por navios mercantes em comboios, a principal mercadoria exportada era o “café”. O Brasil naquela época não produzia soja, ainda mais não havia excedente para exportar, a soja surgiu em pequena produção no final da da década de 60, quando era usado para engordar o rebanho suíno, no sul do país. A explosão da produção da soja foi no início da década de 80. ´Minha contribuição é apenas esclarecedora.
obrigado, quanto aos jatos li ou vi uma reportagem de que na época foram pagos em algodão se lembrou. hoje acho que poderia fazer a mesma coisa, vi uma matéria não lembrou se aqui ou no site da trilogia que a Indonésia vai pagar parte dos caças comprados da rússia em matérias-primas
A Fincantieri tem essas corvetas na sua prateleira, que podem vir com deslocamentos diferentes.
São mini FREMMs.
Seriam uma excelente opção para essa disputa no Brasil.
Inclusive, a Tamandaré tem traços semelhantes, já que seu projeto foi retrabalhado pela própria Fincantieri.
Corveta com poder de fogo de “naviozao”.
São lindas mas acho que pelo orçamento da MB não vai dar.
Com 3000 toneladas, é praticamente uma fragata leve…
Lembra bastante a Gowind 2500.
“Com 3000 toneladas, é praticamente uma fragata leve…”
É interessante como não há um consenso atualmente em se atribuir uma classe para um determinado navio. Dizem que até segunda guerra a coisa era meio padronizada, hoje parece não haver muito critério e cada pais classifica como quer. Acredito que o deslocamento não seja o único critério, deve entrar na conta o que ele carrega em armas.
Sds.