Força Aérea Brasileira – Dimensão 22


 
Dimensão 22 corresponde a uma área de 22 milhões de km2, um cenário tridimensional fabuloso que a Força Aérea Brasileiraprotege por meio das ações de ControlarDefender e Integrar.


 


Controlar diz respeito à responsabilidade da Força Aérea Brasileira pelo controle de voos no espaço aéreo brasileiro. Em cumprimento a acordos internacionais, o Brasil é, também, responsável por controlar voos além do continente, sobre o Oceano Atlântico, totalizando 22 milhões de km2. Ainda, em toda essa área, a FAB cumpre missões de busca e salvamento para localizar e salvar pessoas em perigo na terra ou no mar.


Defender refere-se à garantia da soberania do espaço aéreo, que inclui todo o território brasileiro e suas fronteiras, além da zona econômica exclusiva, totalizando 12 milhões de km2. Com unidades operacionais em regiões estratégicas, a FAB defende essa área utilizando sua estrutura de defesa aérea por tipos de aviações: Caça, Transporte, Patrulha Marítima, Reconhecimento, Asas Rotativas e Alerta Aéreo Antecipado. Além da aviação, utiliza ações terrestres de CONTRATERRORISMO, de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e de Defesa Antiaérea.


Integrar o território nacional também é missão da FAB. Grande parte das aeronaves da FAB proporciona a integração do Brasil em diferentes missões. Ajuda humanitária, ações cívico-sociais, transporte de pessoas e suprimentos, transporte de órgãos e de urnas eleitorais, evacuações aeromédicas, e construção de pistas são algumas das ações que levam direitos fundamentais à população carente em regiões de difícil acesso do País.

 


 

Conheça alguns dos projetos da Dimensão 22.

 
 


O caça sueco de múltiplo emprego Gripen NG é um modelo supersônico monomotor projetado para missões ar-ar, ar-mar e ar-solo sob quaisquer condições meteorológicas. A FAB receberá 36 unidades da nova aeronave até 2024 para atuar na Defesa Aérea da Dimensão 22.

A versão brasileira, desenvolvida em parceria com empresas locais, contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional.

Em termos estratégicos, representa a possibilidade de entrada do Brasil como parceiro em um programa de alta tecnologia. Haverá reflexos duradouros para a indústria de defesa nacional, com foco na transferência de tecnologia para o País.

 
  
 
 


A produção do KC-390 tem por objetivo o desenvolvimento de aeronaves de transporte militar e reabastecimento em voo para substituição dos Hércules C-130.

O KC-390 será capaz de operar em pistas não pavimentadas em qualquer local do planeta, como a Antártida, a Amazônia e o Pantanal. Seus sistemas de autodefesa o tornarão menos suscetível a ameaças em ambiente hostil. Deve constituir-se em uma das mais importantes ferramentas da FAB para cumprir sua missão constitucional na Dimensão 22 de prover mobilidade estratégica às Forças de Defesa do Brasil.

O desenvolvimento dessa nova aeronave posicionará o Brasil como protagonista entre os fabricantes de equipamentos de defesa no mundo, além de possibilitar exportações de um produto de alto valor agregado.

 


Segundo a Estratégia Nacional de Defesa, a FAB é também responsável pelo desenvolvimento de projetos no Setor Aeroespacial, assim como a operação e o monitoramento de satélites. Em vista disso, o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE) estabelece a estratégia de implantação de sistemas espaciais de defesa com uso integrado – militar e civil.

O PESE permite que as operações das Forças Armadas tenham o necessário suporte das aplicações espaciais de forma coordenada e integrada. Além disso, traz benefícios diretos e indiretos a todas as ações de governo em prol da sociedade brasileira.

O Brasil, no contexto da Dimensão 22, não pode prescindir do uso do espaço para benefício de sua sociedade e aprimoramento de seus sistemas de defesa. Incluir o País num cenário global onde poucos detêm a capacidade gerencial, operacional, tecnológica e industrial para fazer uso do espaço requer esforço coordenado entre diversos segmentos da sociedade, a fim de conquistar a independência do Setor Aeroespacial brasileiro.

 


 


T-25 Universal
Aeronave de instrução
Envergadura: 11 m
Comprimento: 8,60 m
Peso máximo de decolagem: 1.700 kg
Velocidade máxima: 240 kt (444 km/h)
Teto de Serviço: 12.995 ft (3.962 m)
T-27 Tucano
Aeronave de instrução
Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 9,86 m
Peso máximo de decolagem: 3.175 kg
Velocidade máxima: 280 kt (519 km/h)
Teto de Serviço: 30.000 ft (9.144 m)
A-29 Super Tucano
Aeronave de caça e treinamento
Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,34 m
Peso máximo de decolagem: 5.400 kg
Velocidade máxima: 320 kt (593 km/h)
Teto de Serviço: 34.999 ft (10.668 m)
A-1 M
Aeronave de caça
Envergadura: 9,78 m
Comprimento: 13,50 m
Peso máximo de decolagem: 13.000 kg
Velocidade máxima: 550 kt (1.020 km/h)
Teto de Serviço: 42.700 ft (13.015 m)
F-5M
Aeronave de caça
Envergadura: 8,53 m
Comprimento: 14,45 m
Peso máximo de decolagem: 11.192 kg
Velocidade máxima: 1.139 kt (2.112 km/h)
Teto de Serviço: 51.804 ft (15.790 m)
C-95M Bandeirante
Aeronave de transporte
Envergadura: 15,32 m
Comprimento: 15,10 m
Peso máximo de decolagem: 5.900 kg
Velocidade máxima: 230 kt (426 km/h)
Teto de Serviço: 25.000 ft (7.260 m)
C-98 Caravan
Aeronave de transporte e ligação
Envergadura: 15,87 m
Comprimento: 12,67 m
Peso máximo de decolagem: 3.929 kg
Velocidade máxima: 175 kt (324 km/h)
Teto de Serviço: 25.000 ft (7.620 m) 
C-105 Amazonas
Aeronave de transporte
Envergadura: 25,81m
Comprimento: 24,50m
Peso máximo de decolagem: 23.200 kg
Velocidade máxima: 246kt (457km/h)
Teto de Serviço: 25.000ft (7.020m)
SC-105 Amazonas
Aeronave de busca e salvamento
Envergadura: 25,81m
Comprimento: 24,50m
Peso máximo de decolagem: 23.200 kg
Velocidade máxima: 246kt (457km/h)
Teto de Serviço: 25.000ft (7.020m)
C-130 Hércules
Aeronave de transporte e reabastecimento em voo
Envergadura: 40,40m
Comprimento: 29,80m
Peso máximo de decolagem: 69.750 kg
Velocidade máxima: 320 kt (593 km/h)
Teto de Serviço: 32.000ft (9.754 m)
KC-390
Aeronave de transporte e reabastecimento em voo
Envergadura: 35,05 m
Comprimento: 35,2 m
Peso máximo de decolagem: 81.000 kg
Velocidade máxima: Mach 0,8 (955 km/h)
Teto de Serviço: 10.973 m
C-97 Brasília
Aeronave de transporte
Envergadura: 19,78m
Comprimento: 20,07m
Peso máximo de decolagem: 11.990 kg
Velocidade máxima: 328 kt (608 km/h)
Teto de Serviço: 32.000 ft (9.754 m) 
C-99
Aeronave de transporte
Envergadura: 20,04 m
Comprimento: 28,45 m
Peso máximo de decolagem: 20.100 kg
Velocidade máxima: 0,78 Mach
Teto de Serviço: 37.000 ft (11.278 m) 
C-767
Aeronave de transporte
Envergadura: 47,6 m
Comprimento: 54,9 m
Peso máximo de decolagem: 52.000 kg
Velocidade máxima: 913 km/h
Teto de Serviço: 39.400 ft (12.000 m)
VC-1
Aeronave de transporte presidencial
Envergadura: 34,10 m
Comprimento: 33,84 m
Peso máximo de decolagem: 75.500 kg
Velocidade máxima: 531 kt (985 km/h)
Teto de Serviço: 41.000 ft (12.496 m)
VC-2
Aeronave de transporte presidencial
Envergadura: 28,72 m
Comprimento: 36,25 m
Peso máximo de decolagem: 51.800 kg
Velocidade máxima: 531 kt (985 km/h)
Teto de Serviço: 41.000 ft (12.496 m)
VC-99 A/B/C
Aeronave de transporte
Envergadura: 20,04 m
Comprimento: 29,87 m
Peso máximo de decolagem: 20.600 kg
Velocidade máxima: 828 km/h
Teto de Serviço: 11.212 m
Hermes RQ-450
Aeronave de reconhecimento
Envergadura: 10,50 m
Comprimento: 6,10 m
Peso máximo de decolagem: 520 kg
Velocidade máxima: 95 kt (176 km/h)
Teto de Serviço: 17.998 ft (5.486 m)
Hermes RQ-900
Aeronave de reconhecimento
Envergadura: 15 m
Comprimento: 8,30 m
Peso máximo de decolagem: 1.180 kg
Velocidade máxima: 119 kt (220 km/h)
Teto de Serviço: 30.000 ft (9.144 m)
R-35 AM
Aeronave de reconhecimento
Envergadura: 12,04 m
Comprimento: 14,80 m
Peso máximo de decolagem: 8.890 kg
Velocidade máxima: 470 kt (872 km/h)
Teto de Serviço: 45.000 ft (13.715 m)
R-99
Aeronave de reconhecimento
Envergadura: 20,04 m
Comprimento: 29,87 m
Peso máximo de decolagem: 23.400 kg
Velocidade máxima: 525 kt (955 km/h)
Teto de Serviço: 37.000 ft (11.278 m)
E-99
Aeronave de controle e alarme em voo
Envergadura: 21 m
Comprimento: 29,87 m
Peso máximo de decolagem: 24.000 kg
Velocidade máxima: 525 kt (955 km/h)
Teto de Serviço: 30.000 ft (9.144 m) 
P-95 M Bandeirulha
Aeronave de patrulha marítima
Envergadura: 15,95 m
Comprimento: 14,91 m
Peso máximo de decolagem: 7.000 kg
Velocidade máxima: 230 kt (426 km/h)
Teto de Serviço: 27.000 ft (8.230 m)
P-3 M Orion
Aeronave de patrulha marítima e antissubmarino
Envergadura: 30,38 m
Comprimento: 35,61 m
Peso máximo de decolagem: 57.834 kg
Velocidade máxima: 328 kt (608 km/h)
Teto de Serviço: 30.000 ft (9.144 m)
IU-50
Aeronave de laboratório e inspeção em voo
Envergadura: 20,25 m
Comprimento: 20,74 m
Peso máximo de decolagem: 17.400 kg
Velocidade máxima: 800 km/h
Teto de Serviço: 45.000 ft (13.716 m)
IU-93A
Aeronave de laboratório e inspeção em voo
Envergadura: 15,66 m
Comprimento: 15,59 m
Peso máximo de decolagem: 12.701 kg
Velocidade máxima: 450 kt (834 km/h)
Teto de Serviço: 41.000 ft (12.497 m)
 


AH-2 Sabre
Helicóptero de interceptação e ataque
Diametro: 17,20 m
Comprimento: 19,50 m
Peso máximo de decolagem: 12.000 kg
Velocidade máxima: 181 kt (335 km/h)
Teto de Serviço: 16.000 ft (4.900 m)
H-1H
Helicóptero de transporte, busca e salvamento
Diametro: 14,63 m
Comprimento: 17,77 m
Peso máximo de decolagem: 4.309 kg
Velocidade máxima: 121 kt (224 km/h)
Teto de Serviço: 12.598 ft (3.840 m)
H-36 Caracal
Helicóptero de busca e salvamento
Diametro: 16,20 m
Comprimento: 19,50 m
Peso máximo de decolagem: 11.000 kg
Velocidade máxima: 175 kt (324 km/h)
Teto de Serviço: 19.882 ft (6.060 m)
H-50 Esquilo
Helicóptero de instrução
Diametro: 12,94 m
Comprimento: 10,93 m
Peso máximo de decolagem: 2.250 kg
Velocidade máxima: 132 kt (245 km/h)
Teto de Serviço: 15.000 ft (4.600 m)
H-60 Black Hawk
Helicóptero de busca e salvamento
Diametro: 16,36 m
Comprimento: 19,76 m
Peso máximo de decolagem: 10.660 kg
Velocidade máxima: 192 kt (357 km/h)
Teto de Serviço: 18.000 ft (5.486 m)
VH-34 Super Puma
Helicóptero de transporte presidencial
Diametro: 15,60 m
Comprimento: 16,29 m
Peso máximo de decolagem: 9.150 kg
Velocidade máxima: 262 km/h
Teto de Serviço: 5.180 m
VH-35
Helicóptero de transporte presidencial
Diametro: 10,20 m
Comprimento: 12,16 m
Peso máximo de decolagem: 2.910 kg
Velocidade máxima: 155 kt (287 km/h)
Teto de Serviço: 20.000 ft (6.096 m)
 


20 Comentários

  1. Tá muito blá blá blá, mas vamos a realidade !
    Quem fabricará e ou montará esses aviões no Brasil, pois sabe-se que a Montaer (Embraer) será doada a Boeing Norte Americana?
    36 caças táticos Gripe Sueco (Gripen) darão conta de proteger um país continental como o Brasil?
    Vieram com a desculpa de que não optaram pelo poderoso/ mortal SU-35 por economia de combustível, pois o mesmo possui 2 turbinas e o Gripe só uma.
    Ora bolas, então eles tem que aposentar urgente o F-5, que também possui 2 turbinas rsrs.
    Que irá desenvolver, fabricar e lançar os satélites do programa PESE?
    Pois sabe-se que nosso PEB ( Programa Espacial de Brinquedo) está abandonado e assassinado, com o seu maior feito sendo entregue de bandeja aos americanos, ou seja a base de lançamentos de Alcantará.
    Quem fabricará os KC-390? pelos os mesmos motivos do Gripe, a montaer em breve será Boeing sul americana.
    Nota-se que não há planos estratégicos para a FAB, e sim ações táticas regionais, pois em vários planos anunciadas pela alta Adm da mesma, não se vê projetos de desenvolvimento e fabricação de armamentos nacionais, sistemas de guerra eletrônica, mísseis de médio longo alcance, drones estratégicos e táticos, comunicações seguras, aeronaves gunship, Aewc, bombardeiros estratégicos de longo alcance etc..
    Tudo o que uma verdadeira força aérea estratégica e moderna necessita.
    Mas nossa Aeronáutica, não passa de um clube de aviação de luxo para políticos passearem em seus aviões.
    Infelizmente !!

    • Foxtrot,

      A produção do Gripen NG está previamente acertada. Nada disso munda… E sobre tecnologia, o que mais interessa vai ficar com empresas secundárias, como a Akaer e AEL. E para o KC-390, idem…

      A ideia original era contar com 120 aeronaves F-39. Óbvio que esse número nunca será atingido. Mas é plausível ao menos mais uns 24 exemplares, perfazendo aí uns 5 esquadrões.

      Não tem nem como comparar o consumo do ‘Flanker’ com o de um F-5… Seja como for, não me ocorre que ‘consumo de combustível’ isso tenha sido o parâmetro fundamental na retirada do Su-35, e sim a recusa na transferência tecnológica do que foi pedido. Fora isso, tem o custo operacional, durante o ciclo de vida, sendo esse um fator limitador muito forte. Combustível é apenas um detalhe aí…

      O PESE começou com o satélite geoestratégico. Resta óbvio que envolverá praticamente as mesmas empresas do SISFRON e SISGAAZ. A Embraer é apenas uma parte disso…

      E como assim “não se vê armamentos nacionais”…? Mesmo que as iniciativas sejam tímidas se comparadas aos grandes beligerantes do mundo, é ainda mais que 99,9% do que a galera por aí é capaz de fazer por conta própria… Quanto a comunicações seguras, já se alcançou um embrião disso com o linkBR2. E de sistemas eletrônicos, notadamente a marinha vem desenvolvendo sonares e sistemas de defesa ‘soft kill’ para seus navios; além de outros projetos de adoção universal, como a família de radares SABER. De armas estratégicas, o AV-300 é um primeiro passo; e dele poderá derivar uma família de mísseis. Ou seja, os trabalhos estão sendo feitos. Basta o dinheiro chegar onde deve…

      Nossa arma estratégica é o SN-BR. A partir dele e de uma família de mísseis a serem lançados por tubos de torpedo, pode se conceber um sistema de armas estratégico com alcance global; fator dissuasório muito maior que qualquer bombardeiro…

    • “Foxtrot
      6 de Março de 2018 at 14:29

      36 caças táticos Gripe Sueco (Gripen) darão conta de proteger um país continental como o Brasil?”

      ~~

      “Com o Gripen nossos bichinhos e nosso verde estarão desprotegidos”

      Dotô Bosco

  2. A defesa aérea de pontos no Brasil é inexistente. Estes sistemas portáteis de mísseis não tem eficácia alguma contra ataque de vetores de alta complexidade. O Brasil precisa de sistemas complexos de baterias de mísseis antiaéreos que tem poder de persuasão a média e longa distância, coisa que não temos por uma simples questão quase que absurda. Se uma determinada força aérea de um país agressor pensar que vai ter que passar por uma malha de sistemas S-400 por exemplo já gera uma seria de medidas complexas. Pensaria duas ou até três vezes antes de entrar em um espaço aéreo onde sei que estão me vendo e tem poder de me derrubar.

  3. Caro RR, os planos estratégicos são de outras forças, como o foco aqui é a FAB não cabe mencionar aqui.
    Quanto aos aviões, mais uma vez ficamos dependentes do exterior, pois como você mesmo disse “o conhecimento” ficará retiro em empresas como AKAER (que teve grandes parcelas de ações compradas pela Saab), e AEL (que pertence a Israel).
    Sendo assim, mais uma vez não detemos conhecimento nenhum.
    Quanto ao PESE, o SDGC foi comprado e montado fora do Brasil, ficando como participação no mesmo para empresas realmente nacionais, apenas os painéis solares ou seja nada importante.
    Quanto ao Link BR2, com o desmantelamento da Mectron o mesmo encontra-se parado e ou abandonado.
    Havia interesse em re passar o projeto para AEL, ou seja Israel.
    Te pergunto, exceto o MAR-01 que outro sistema de armas nacional está incluso no GRIPEN ?
    Pois temos os sistemas SMKB, FPG-82, MAA1-B, FOGUETES COM GUIAGEM TERMINAL, A-DARTER etc..
    Sendo assim meu caro, continuamos como sempre fomos, meros usuários e replicadores de equipamentos e tecnologias estrangeiras.
    Caro Francisco, apenas mencionei Bombardeiros estratégicos como exemplo de visão estratégica de futuro.
    Nunca disse que a FAB precisa de um.
    Pois em todos os planos dos Brigadeiros, apresentado ao público, percebe se apenas equipamentos táticos.
    E hoje em dia , para piorar nem fabricados no Brasil esses equipamentos são.
    Aprenda a ler nas entrelinhas, apenas um conselho !
    Como disse e volto a repetir, nossas FAA,s não passam de joguete para políticos despatriados e grandes nações estrangeiras .
    E com a doação da Montaer a Boeing, todos os outros projetos que eram estratégicos nacionais ( SNBR, PESE, SBR, SONARES, TORPEDOS etc.) Estarão com seus segredos expostos a países como Israel, Suécia, Estados Unidos, França etc.
    Países que hoje controlam as empresas envolvidas em tais projetos.
    Obs: O projeto de sonares da MB, assim como o de torpedos hoje se encontram paralisados e ou abandonados com o “assassinato prematuro” da Mectron e instalação no Brasil do centro de espionagem é sabotagem da Thales para sonares.
    Só Brasileiro não vê as ações nefastas de outras nações desenvolvidas, barrando nosso desenvolvimento autóctone e soberano.
    Mantendo nossa economia como eterna exportadora de commodties.
    Acorda Brasil !!!

    • Foxtrot ( 7 de Março de 2018 at 7:55 ),

      Foxtrot, importa mesmo é que a empresa esteja em solo nacional, gerando divisas aqui e concebendo itens no País. As ações em mãos externas são irrelevantes nesse caso, se entendermos que as tecnologias ora desenvolvidas contaram com a participação desses países. A SAAB, por exemplo, trabalhou em estreita colaboração com a Akaer para desenvolver aeroestruturas. Já a AEL, contou com considerável participação do tio Jacó na concepção do WAD. Enfim… É mais uma relação ganha-ganha, visto ser praticamente impossível desenvolver de um tudo num só lugar hoje… No final, empresas dos mais diversos seguimentos e nos mais diversos países se veem obrigadas a compartilhar de seus conhecimentos para chegar a um produto de tão elevada tecnologia como o são os produtos de defesa de alto custo hoje… Nem os americanos estão conseguindo fugir a isso…

      A parte mais sensível, que é o desenvolvimento de software, está sendo realizado por pessoal exclusivamente brasileiro. E é isso o que interessa, pois é a etapa fundamental na integração de tudo o que for pedido.

      Os planos estratégicos são das FAs e do Ministério da Defesa. Todos os planos estratégicos visam a concepção de um sistema integrado de defesa, que permitirá as forças armadas agirem dentro de um ambiente de guerra centrada em redes.

      Uma vez estando de domínio do código fonte, há perspectiva de se integrar ao F-39 todo esse arsenal. Como disse, tudo depende do dinheiro chegar onde se deve, já que cada integração demanda ensaios…

      Enfim… Aos trancos e barrancos, alguma coisa sempre sai…

      • Cavalheiros,
        A dimensão (solução) operacional estratégica (“estratégica” inédita e importante característica operacional como o colega Fox acima ressaltou) e de soberania inquestionável para a FAB ter (asas que protegem o que mesmo com a merreca de caças que possui e vai possuir?)(Eita slogan mais ingênuo e boboca), que seria de envergadura de Poder semelhante ao que a Marinha do Brasil vai conquistar com seus futuros e já em materialização (complexo fabril pronto) submarinos nucleares made in Brazil seria…
        Se jogar de cabeça e cheia de seriedade e compromisso de materialização nos próximos 5 a 15 anos do avião hipersônico brasileiro 14-X, cujas pesquisas já caminharam bastante, faltando apenas um forte engajamento da FAB. Com o objetivo de transformá-lo na nossa arma intercontinental (limpa) de intervenção global rápida, precisa e contundente (com artefatos cinéticos).
        Este veículo aéreo em número de poucas dezenas SIM bastaria para tornar nossa FAB em “Asas que protegem o Brasil”. E sem contrariar nenhum protocolo de armas proibidas.

        ACORDA FAB!!!…… O X-14 deve ser o quanto antes seu equivalente para o Prosub.

        Que país sério e com PIB robusto pode desprezar a tecnologia global estratégica de defesa do avião hipersônico? Nenhum.
        Será que o Brasil que já tem a base dessa aeronave, e sua Força Aérea, vai pisar na bola, escorregando no século 21?

      • E detalhe: Essa capacidade estratégica inédita para a FAB, que a Marinha esta se preparando para ter nos próximos anos, seria conquistada com um produto nacional.
        Uma arma nacional estratégica sem riscos de embargos.
        Alguém pode querer ainda, ou cogitar-sonhar, algo melhor do que isto?

      • ViventtBR,

        O 14-X pode ser interessante como experimento não para uma aeronave, mas para uma futura arma hipersônica, a ser disparada de várias plataformas contra alvos estratégicos.

        Isso eu considero muito mais importante… Aliás, sempre considerei mais importante fazer a munição e poder integra-la a qualquer plataforma…

        E seja como for, primeiro precisamos fazer o básico.

      • Se a FAB não abraçar o X-14, sim, ele não vai passar de um experimento, que terá sido exótico. E isso é por demais grave e absurdo meu caro.
        Afinal… Que FFAA de país do CS da ONU despreza tecnologia de ponta?
        É a base teórica e experimental do X-14 que nos propiciaria um veículo hipersônico de ação global. Isso não deve ser coisa difícil de quase qualquer um entender.

        Desculpe _RR_ parece que vc não consegue contextualizar o que escrevo fazendo parte de algo maior. Vc enxerga só preto no branco, e não as nuances carregadas e necessárias em certas projeções.

        Entretanto sua consideração sobre munição, e diversidade de plataformas, devem ser levadas em conta. Pois a tecnologia de meios aéreos hipersônicos para armas cada vez será de maior tendência e realidade neste século.
        Nosso Brasil não pode ficar de fora dessa onda, como ficou em relação a tantas outras.

  4. Boa matéria e as ilustrações fantásticas, o novo layout(cor) do site tbm ficou legal.
    Sobre a quantidade de Gripen’s creio que chegaremos a no mínimo mais uma encomenda de 36 pra manter a escala de produção na Embraer(que não será dada pra empresa nenhuma) a qual continuará a atender as FA’s do Brasil,mas creio que as 108(com uma terceira leva de 36 Gripen’s) a 120 aeronaves vão se tornar realidade. Manter uma aeronave apenas vai ser ótimo(afinal trata se de um multifunção ) pra logística e tal e depois tbm creio que entraremos no projeto de 5ºg da Saab ,o FS2020.

    • Com essa nova “abertura” com os USA, é possível que esses números cresçam… aguardemos…

  5. Kkkkkk Software !
    Caro RR, quero ver como vamos nos defender produzindo apenas softwares.
    Se não produzirmos as plataformas e sistemas de armas, de nada adiantará sermos especialistas em software, pois o mesmo sozinho não servirá de nada se não for embarcado em um míssil, caça, navio, submarino etc..
    Não “engula” a seco essa desculpa mal lavada de nosso oficias generais, para justificar a delapidação da capacidade fabril militar nacional e a inércia dos mesmos perante a destruição da soberania nacional.
    Pois um país que não produz seu próprio armamento, em período de guerra será alvo fácil.
    Vide exemplo da Argentina no episódio Malvinas/ Exocet e por ai vai.
    Os romanos, chineses etc..
    Há trocentos anos atrás tinham total ciência dessa máxima da arte da guerra ( país que não tem capacidade para fabricar armamento local), nós até hoje não aprendemos as lições duramente aprendidas durante anos de outras nações.
    A Inda é uma enorme potência produtora de software, mas nem por isso a mesma deixa de pesquisar e desenvolver armamentos locais !
    Concordo que não podemos fazermos tudo sozinhos, mas temos que limitar a participação de empresas estrangeiras a partes menos criticas de nossos sistemas e encomendar partes criticas de empresas de capital nacional, alimentando assim o sistema de P&D nacional e economia de insumos de alto teor tecnológico agregado !

    • Foxtrot…

      Quando falo em software, falo principalmente da capacidade de integração, o que implica eventualmente em constituir o mínimo de hardware necessário para controlar a máquina. Uma coisa não exclui a outra, evidentemente… E é, grosso modo, o que está sendo feito com o Gripen NG e o S-BR, e se pretende fazer com futuros sistemas de armas brasileiros.

      Fabricar munições é, sem sombra de dúvidas, algo prioritário ( além até da plataforma, considero eu ). Mas não se pode ignorar a existência de armas no mercado que se possa adquirir como complemento e poder integra-las. Isso, aliás, é fundamental, posto que nem sempre se chega a um resultado positivo sobre aquilo que se tenta desenvolver por conta própria.

      Ou seja, dominar software e mínimo de hardware necessário para o controle, implica em poder colocar o que quiser no seu sistema de armas e fazer os upgrades necessários sem se preocupar com terceiros. Sem isso é que não se faz nada pelos dias de hoje…

      Observe o exemplo dos israelenses… É aquilo que tenho em mente.

      Por fim, o que você quer é exatamente o que está sendo feito, com empresas de participação nacional dominando áreas sensíveis ( dentro de suas possibilidades, é claro ), nem que seja aos trancos e barrancos… Tudo depende, isso sim, que se tenha continuidade para que gere receita e investimento posterior.

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