Em Recife, uma das páginas mais significativas da história militar do Brasil escrita pela FEB é recordada.

Em Recife, uma das páginas mais significativas da história militar do Brasil escrita pela FEB é recordada.

Por Assessoria de Comunicação

Publicação: Qua, 21 Fev 2018 11:00:00 -0300

Crédito: SC Aldo Dantas

Recife (PE) – No Comando Militar do Nordeste (CMNE) ocorreu, no dia 16 de fevereiro, no âmbito da Guarnição do Grande Recife, a celebração da passagem dos 73 anos da Tomada de Monte Castelo. O evento aconteceu no Quartel-General, localizado no Curado, e contou com a presença de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram durante a Segunda Guerra Mundial, os chamados Pracinhas.

Ao término da solenidade, houve um desfile de tropas para homenagear os feitos dos soldados que lutaram nesse grande conflito mundial e reverenciar aqueles que tombaram em campo de batalha, em defesa da democracia.

Na sequência do evento, os militares e convidados visitaram uma exposição de materiais militares históricos pertencentes aos Pracinhas e de medalhas e utensílios particulares da época.

Em 21 de fevereiro de 1945, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da FEB escreveu uma das mais significativas páginas de toda a história militar do Brasil, ao conquistar o Monte Castelo, uma das maiores fortificações da Linha de Defesa do Exército Alemão durante esse conflito de abrangência global.

Monte Castelo foi um desafio para a tropa brasileira. Durante três meses sua conquista pareceu impossível, com os insucessos dos ataques de 29 de novembro e 12 de dezembro de 1944. Assim mesmo, isso não abateu a moral do combatente da FEB e serviu para forjar seus integrantes para as vitórias dos meses seguintes. Ao término da conquista, nesse período, 175 pracinhas pereceram nos combates.

Brasileiros que foram à Segunda Guerra Mundial revivem os 73 anos de história no Museu do Expedicionário.

Publicação: Qua, 21 Fev 2018 15:46:00 -0300

Curitiba (PR) – O Museu do Expedicionário, Unidade da 5ª Região Militar (5ª RM), foi palco, no dia 21 de fevereiro, quarta-feira, de uma solenidade que objetivou relembrar os feitos da Tomada de Monte Castello – o fato histórico mais importante da atuação brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. A solenidade contou com a participação de Pracinhas que atuaram em solo italiano durante esse enorme conflito de magnitude global.

Relembrar a atuação do Brasil e a conquista da Força Expedicionária Brasileira (FEB), decisiva para o encerramento desse enorme conflito, é motivo de orgulho e comemoração. Cerca de 20 Pracinhas que estiveram na Guerra residem no estado do Paraná, sendo uma dezena deles em Curitiba.

A FEB estava constituída de uma Divisão de Infantaria Expedicionária, composta por Comando e Estado-Maior, três Regimentos de Infantaria, um Esquadrão de Reconhecimento, um Batalhão de Engenharia, uma Artilharia Divisionária, um Batalhão de Saúde e Tropas Divisionárias, com cerca de 25 mil homens. Todo esse contingente passou a integrar o IV Corpo de Exército norte-americano, subordinado ao V Exército Aliado, que tinha como missão manter o máximo das forças inimigas empenhadas ao sul da Itália.

Em 21 de fevereiro de 1945, a 1a Divisão de Infantaria Expedicionária lançou-se ao ataque a Monte Castello e, às 17:30, a Bandeira Brasileira tremulava altiva em Castello. A FEB sofreu, naquele dia, 112 baixas.

Com o lema “A cobra está fumando”, em alusão ao ditado popular que era “mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”, a campanha durou, no total, sete meses e 19 dias.

 

O Museu do Expedicionário

O Museu é considerado um dos maiores acervos sobre a participação do Brasil na Guerra, com cerca de 25 mil itens, dentre armas, munição, equipamentos, uniformes, bandeiras, documentos, fotos e publicações da época. Na Praça do Expedicionário, onde está localizado, estão expostos um blindado, um avião Thunderbolt e outros equipamentos de guerra utilizados no conflito mundial. É um dos espaços culturais mais importantes do estado do Paraná, representando o 2º lugar em número de visitantes, com cerca de 2.500 por mês.

 

Você sabia?

Segundo o livro “1942: O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida”, de João Barone, o termo “Pracinha” surgiu da expressão “sentar praça”, que significa se alistar nas Forças Armadas. O apelido era atribuído aos soldados rasos, detentores da patente mais baixa da hierarquia militar.

Um comentário em “Em Recife, uma das páginas mais significativas da história militar do Brasil escrita pela FEB é recordada.

  1. Pingback: Em Recife, uma das páginas mais significativas da história militar do Brasil escrita pela FEB é recordada. | DFNS.net em Português

Comentários não permitidos.