Em 22 de janeiro, 14 alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais (CAMECO) e do Curso Especial de Mergulhadores de Combate (C-Esp-MEC) iniciaram a chamada “fase zero” do treinamento. O período corresponde à preparação física dos militares e tem a duração de oito semanas. As atividades são realizadas no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN).
O Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício (LABOCE) realizou, inicialmente, uma bateria de testes com os alunos, que prosseguiram com atividades coordenadas pela Superintendência de Educação Física, para que obtenham um melhor condicionamento físico e resistam às necessidades impostas aos mergulhadores de combate da Marinha do Brasil.
Foram realizados testes para analisar a composição corporal, a fim de acompanhar a evolução da massa muscular e da gordura corporal; testes na piscina, que avaliaram a adaptação à atividade na água (“aquacidade”); classificação de risco de lesões muscoloesqueléticas; testes de força; e outros testes de aptidão física. Os exames têm o objetivo de mapear as necessidades individuais dos alunos no que tange às qualidades que precisarão ser trabalhadas durante o curso.
O treinamento no CEFAN é dividido em três ciclos: preparação geral, preparação especial e preparação específica. Cada um deles com gradativos aumentos das cargas de trabalho e inclusão progressiva de materiais e atividades. Os exercícios são realizados em dois turnos, manhã e tarde, de segunda a sexta.
Além da melhoria geral das capacidades motoras envolvidas no desempenho operacional, como a aptidão cardiorrespiratória, resistência de força e “aquacidade”, durante a fase de preparação física os alunos são submetidos a atividades que se assemelham às exigidas nas fases específicas do curso.
Desde 2013, o período de preparação física passou a acontecer no CEFAN, aproveitando a infraestrutura esportiva da organização militar, advinda dos 5º Jogos Mundiais Militares e dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Além de poder contar com as instalações esportivas, os alunos recebem o suporte do Centro de Reabilitação Físico-Funcional do CEFAN, bem como do LABOCE, o que contribui no planejamento do treinamento.
Eu não faria nem pagando