Agrale revela novo Marruá G2 militar

Por Anderson Barros

A Agrale está lançando a versão militar do Marruá G2 trazendo importantes alterações e avanços estéticos que o tornam mais bonito e eficiente, sem perder a sua tradicional robustez e o seu excelente desempenho off-road.

Como fotos divulgadas no hotsite da Agrale apontam as novas versões militares da Família Marruá o AM-11 VTL REC e o AM-21. Ainda não se tem confirmação se a versão militar do Marruá G2 vai manter os componentes da versão civil como o motor Cummins 2.8 com 159 cv ou a caixa de transmissão é a resistente Eaton 2305 C.

Na parte estética, o design segue com a imagem robusta, mas levemente suavizado. Há novas portas, capô do motor, tampa traseira e apliques plásticos nos arcos de roda maiores, paralamas com degraus na lateral para facilitar o acesso à caçamba, cabine mais espaçosa e novo painel. As lanternas traseiras ganharam leds e o chassi foi redesenhado para suportar melhor as cargas e torções. Além disso, a suspensão traseira recebeu novos amortecedores, mais fortes e reposicionados. As mudanças priorizaram também o uso em áreas alagadas, com o aumento na capacidade de atravessar, sem o uso de snorkel, até 800 milímetros – antes eram 600 milímetros. Com o equipamento, a capacidade chega a 1,70 metro. Ou seja, fica com apenas um palmo de carroceria fora d’água.

 

 

Imagens : Agrale

31 Comentários

  1. Meu sonho de consumo é uma AM200 cabine dupla.

    Deveria haver lojas da Agrale a cada esquina nas cidades brasileiras para vender os modelos civis, bem como a Troller e mesmo ressuscitar a antiga Gurgel e todas terem lojas a cada esquina.

    Más o que vemos são marcas estrangeiras…..

      • Segundo consta a montagem do Marrua é quase artesanal ,não tem uma linha de montagem e exige muita mao de obra. Alias segundo ouvi falar a margem de lucro seria reduzida. Não tenho como saber se é verdade.
        Agora o que disse o El Presidente infelizmente isso é verdade. Ainda hoje o Marrua tem o mesmo sistema de acionamento do 4×4 do Engesa do anos 80. Estou falando da chamada “roda livre” . O usuario tem que sair do carro, acionar manualmente em cada uma das rodas a tal roda livra para entao acionar a alavanca de dentro do carro. Que me desculpem o entusiastas mas o sistema é pre historico. Nenhum 4×4 moderno tem esse recurso hoje. E eu me permito falar dele porque meu pai teve um engesa nos anos 90 e eu praticamente aprendi a dirigir nele e ate hoje lembro como era longo o curso do pedal da embreagem que por sinal era da D20. RS.
        Agora a Agrale tinha que atualizar pelo menos esse sistema.

      • Sim , mas não perdemos a Marca , coisa que os Militares deixaram fazer com a FNM e VEMAG, se pode perder o Controle , mas nunca a Marca , a FNM ainda se pode Recuperar , em uma Conversa com a FIAT . No mundo existe muitos exemplos a SEAT espnhola da Fiat , passou a VW , mas continua SEAT , a OPEL alemã , ( GM ) , mas aqui a inteligência dos militares , permitiu a desgraça , já com a TOLLER , o LULA , permitiu a venda , mas a Marca teria de ser mantida !!

      • ” o LULA , permitiu a venda” como assim? a empresa era privada. o que o lula tinha a ver com isso? desde quando o governo federal impede ou não a venda de uma empresa?

      • Esposito não me leve a mau,mas Cad não interfere neste caso,não tem nada de monopólio de mercado,até conheci a fabrica da Troller antes da Ford tela comprado ,fica em Eusébio ,coladinho a Fortaleza.Outra coisa o Cad é um orgão regulador ,vc quer dizer que Lula liberou a venda,será que o PT queria levar um por fora como de costume deles,façamos o seguinte nos mostre alguma noticia sobre isso ,pois procurei alguma notificação sobre alguma ingerência do Cad sobre a venda da Troller e não achei nada,deve ser mais um Fake de algum petista isso é de costume deles mesmo.Brasil acima de tudo só abaixo de Deus.

    • Na Argentina se encontra este veículo a venda fabricado pela AGRALE Argentina , e os Onibus do METROBUS de Buenos Aires são AGRALE , todos novinhos !!

    • Tanta gente fala na Gurgel , mas o que ela trouxe de avanço para a Industria Automobilística ? Sempre com projetos a base de fibra de vidro , a desgraça foi a perda da MARCA FNM e VEMAG , aí sim ! A FNM ,conversando com a FIAT é muito Possível recuperação , mesmo sobre controle dela !

  2. Blz manda ver Agrale. As unidades mecanizadas do EB precisam ser modernizadas com equipamento nacional, com cadeia logística sem “mimimis”.
    Agora, não demora muito, para vir os comentários dos miolos sem conectores sinapticos dizendo que é caixão sobre rodas, que não é blindado, que não suporta um RPG, EDA, mina terrestre, disparos de armas leves, facadas, foices e todo mais que há de besteiras.
    Jovens de tais comentários futuros, já lhes aviso de antemão, trata-se de uma viatura não blindada e não especializada.
    CM

  3. No comeco a Agrale esteve usando motores da MWM, que era brasileira e foi comprada pela americana Navistar International, mas agora todos os motores da Agrale sao da americana Cummins. E o que vai ocorrer com a Embraer. A parte mais lucrativa, avioes civis, irao levar a estampa da Boeing, e em pouco tempo a aviacao regional de ate 130 assentos sera dominada por avioes Boeing. A marca Embraer desaparecera como os motores MWM (donos era uma familia gaucha de parentesco alemaes). A LavaJato lavou um pouco da sujeira dos politicos, deixou os do judiciario em paz, pos os donos de nossas maiores industrias na cadeia, e mesmo assim os legislativos estao salivando com a promessa em dolares se abrirem mais as pernas.

    • Estes motores Cummins são produzidos na fábrica na cidade de Guarulhos aqui no Brasil, com uma cadeia de suprimentos da maioria dos itens nacionais e gerando empregos e impostos aqui.,

      • Bom, mas otimo seria termos industrias desenvolvendo nossos proprios motores. Continuamos a importar technologia essencial a qualquer pais de relevancia e assim perpetuamos a nocao de que nao temos condicoes de desenvolve-las por nos mesmos. A polaris,http://www.polaristec.com.br/ ,comeca a desenvolver motores turbojets que posteriormente poderiam ser empregados pela Embraer, mas agora a Boeing ira por motores GE/P&W/RR nos avioes da Embraer. O rapaz da polaris dissera que militar e politico brasileiro passaram pelo estande deles e nem deram bola durante um convencao aeronautica. Sem o apoio federal perdemos a Gurgel, a FNM, a Mafersa, a Engesa, etc, etc..

    • OLha vc tem certeza que a MWM era nacional? No proprio site da empresa eu encontrei isso:

      “Em 1953, a MWM instalou-se no Brasil, como MWM Motores Diesel SA. Inicialmente, os sócios eram a WMF (empresa alemã com operações no Brasil), a MWM da Alemanha e o grupo Knorr-Bremse AG.

      Um ano depois, a MWM deu início a um projeto para fabricar motores da série KD12. Na Alemanha, o KD12 era o que havia de mais moderno. No Brasil, o motor era vendido para uso industrial, agrícola e marítimo. ”

      Se eu entendi direito a empresa veio da Alemanha

      • Luis voce esta parcialmente correto, a MWM originalmente da Alemanha, abriu sua filial brasileira em 1953. Depois, em 1986, fecharam as filiais na Europa e ficaram apenas com a filial brasileira iniciando assim um processo de criacao de motores para diversos tipos de caminhoes e tratores exportando para China, India, etc. E finalmente em 2005 foi adquirida pela Navistar International (americana).

  4. Agrale deveria receber o adequado incentivo, sem arriscar o vôo suicida, e colocar uma linha de carros nacionais em concessionárias Brasil e Mercosul. Ainda receber as devidas isenções e incentivos, que VW é GM e outras recebem a 80 anos, e teriam veículos com preços competitivos r atraentes. Nunca vi montadora multinacional divulgar balanço no Brasil.

  5. Claudio moreno voce se imagina um soldado dentro deste veiculo, numa area de conflito e entendera as reclamacoes. Ate pra seguranca interna o Brasil esta precisando de 4×4 prontos pra guerra(gracas ao poder dos bandidos neste nivel) e nao para desfiles, saudacoes

  6. Pois é, como sempre digo e volto a repetir, o que falta é vergonha na cara dos generais e políticos, e adquirir e encomendar equipamentos 100% nacionais e de empresas 100% nacionais.
    Poderíamos aproveitar os projetos das extintas Engesa, Motopeças etc..
    Entregar os protótipos a empresas como Agrale, Tectran, Imbra Blindados, Marco polo etc..
    Como exemplo podemos encomendar uma versão mais moderna do Charruá, Tamoio, Ogun e baseado neles, evoluirem os mesmos para uma versão MK2 ( ou seja, evolução de projeto conhecido no mundo todo, menos aqui na republiqueta).
    Poderiam até mesmo ter entregue a fabricação do Guarani para uma dessas empresas (ou um conglomerado delas), mas preferiram entregar mais uma vez nossa soberania de bandeja a gringalhada.
    Agora continuam seguindo o mesmo caminho com o MLV Iveco ( que diga-se de passagem está ultrapassado).
    Mesmo havendo produtos similares e ou até melhor em casa ( Guará 4ws, Gladiador II).
    Demonstrando que nosso MD não passa de um cabide de empregos e nossa Política de defesa nacional não passa de falácia de políticos escrito em papel mais barato que papel higiênico.
    Vergonha, único sentimento !!!

    • Foxtrot! Disse tudo e mais um pouco!

      O Charrua da Motopeças foi reprovado inicialmente, mas não tiveram vontade de investir e salvar o projeto.
      O mesmo se deu com o Tamayo III … cara era perfeito! Canhão L7 , suspensão melhorada, já que os anteriores eram baseados no M41C, e tinham a tendência de romper sob pressão de diedro mais que 15.

      Em fim….hj somos importadores de usados…

  7. Que falta faz uma montadora de automóveis nacional, a Agrale poderia atuar no mercado Civil e militar a exemplo da hyundai ou renault, quem devia estar desenvolvendo o Guarani era a Agrale.

    • TAMOIO , Graças DEUS , tínhamos o melhor Carro do Mundo a época (OSÓRIO), mas vieram com este TAMOIO , com a Conversa FIADA e MOLE para nossa **Realidade** , mas que Realidade , somente os Militares brasileiros sempre com esta historia de nossa Realidade ,o que nunca se vê em lugar nenhum do mundo , a nossa Realidade é a Realidade do Inimigo , ou os nossos militares também gostam de brincar de guerras e pensam ser os nossos vizinhos e amigos , INIMIGO , tenho certeza então que fazem isso para mantermos FFAA MEIA BOCA !

    • Devemos fazer uma Campanha para recuperação da MARCA FNM , é muito Possível !
      E também um Apoio maior a AGRALE , transferindo a ela produção de veículos militares diversos ,etc.

  8. Caro Renato, li uma notícia que o EB tinha encomendado se não me engano 40 unidades como lote piloto, além das 10 de avaliação.
    Espero que encomende mais uma 50 unidades, dando assim mais fôlego financeiro a empresa para que a mesma evolua o projeto.
    Da mesma forma que a Agrale fez com o Marrá, que diga-se de passagem é baseado em projeto da extinta Engesa.
    Realmente a Agrale precisa comercializar o Marruá no mercado civil e virar uma montadora nacional de veículos.
    Se a mesma não possui logística para atender todos os estados do país, ao menos busque parceria com revendedores locais que gere a logística

    • Desenvolvemos o GAUCHO com a Argentina , quando tínhamos em projeto o CHINVUK , poderíamos ter apresentado este , aprimorarmos juntos com os argentinos e partiríamos para um trabalho mais a frente e melhor , mas até com este tal Guarani , insistiram com este 6X6, que os argentinos de saída torceram o Nariz , Militar não tem Mentalidade e Visão , não adianta !

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