China e Rússia estão prontas para parceria militar

Pequim está pronta para continuar a desenvolver a cooperação de defesa com Moscou, disse o porta-voz do Ministério da Defesa chinês Ren Guoqiang, comentando observações recentes feitas pelo embaixador russo em Pequim, Andrey Denisov, sobre o nível de cooperação militar entre os dois países.

© Sputnik/ Agência Fotohost

Em 20 de dezembro, Denisov disse aos jornalistas russos que a cooperação militar sino-russa era antes de tudo um indicador da confiança política entre ambos.

“Concordamos com a avaliação dada pelo Embaixador da Rússia na China, Andrey Denisov, sobre as relações sino-russas no setor de defesa. Todos sabem que as relações entre os exércitos dos dois países estão sendo mantidas em um nível alto”, disse Ren em comunicado.

O porta-voz destacou que a cooperação militar entre Moscou e Pequim caracterizou-se pelo papel pessoal desempenhado pelos líderes dos dois países, bem como a interação estratégica entre os dois lados.

“Nós estamos prontos para trabalhar em conjunto com o exército russo para promover o desenvolvimento das relações entre os exércitos sino-russos para proteger os interesses comuns de nossos países, bem como a paz e a estabilidade regionais e internacionais”, ressaltou o porta-voz.

Em 17 de dezembro, o Ministério da Defesa chinês disse que Moscou e Pequim fizeram um novo avanço na cooperação na área da defesa com mísseis, durante os exercícios conjuntos entre 11 e 16 de dezembro.

Fonte: Sputnik

Rússia e China rejeitam solução militar para crise na Coreia do Norte

Rússia e China rejeitam categoricamente até mesmo conversas sobre uma solução militar para a crise na península coreana, disse o embaixador russo na China, Andrey Denisov, em entrevista ao canal de televisão Rossiya 24.

© Sputnik/ Sergei Guneev

“Tanto a China como a Rússia tomam uma posição de solidariedade que se concentra na busca de uma solução política e diplomática para a questão e uma rejeição categórica de qualquer opção, ou até mesmo conversas sobre uma solução militar, porque tudo isso pode ter um impacto direto em nossos países “, disse Denisov.

Ele lembrou que o local em que Pyongyang conduz seus testes nucleares está a apenas 96 km da fronteira com a China. O embaixador também apontou a proximidade geográfica da região em relação ao extremo oriente da Rússia.

“De uma maneira ou de outra, a solução militar é simplesmente inaceitável”, ressaltou.

As tensões na península coreana aumentaram desde o início deste ano, devido aos repetidos lançamentos de mísseis de Pyongyang e ao fortalecimento militar dos EUA na Coreia do Sul. Os Estados Unidos e seus aliados, em resposta, conduziram exercícios militares de larga escala na Coreia do Sul e nas proximidades da península coreana, além de enviarem equipamento militar à região.

Na sexta-feira (22), o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que endureceu as sanções contra a Coreia do Norte em relação ao lançamento do míssil balístico de 29 de novembro. Uma resolução elaborada pelos EUA reduz as importações de petróleo de Pyongyang e amplia a proibição de exportações de mercadorias para o país. A Coreia do Norte chamou as novas sanções de “ato de guerra”, dizendo que os testes de mísseis eram uma forma de reforçar sua dissuasão para manter os Estados Unidos longe.

Fonte: Sputnik

 

 

 

1 Comentário

  1. Coitado dos Estados Unidos , estão morrendo de Ódio , não podem mais Impor nada ao mundo e sentem o seu Fim , a pouco mais de Cem anos invadiram ,agrediram a 140 nações para surrupiarem suas riquezas e imporem suas vontades . A Farra acabou , muito em Breve até os Mexicanos recuperarão seu Território , invadido no Século XIX , a coisa ficará feia para o Tiozinho !

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