A empresa sul-coreana Hanwha Land Systems recebeu um contrato da agência de Material de Defesa Norueguesa – Forsvarsmateriell para o fornecer 24 obuseiros autopropulsados K-9 Thunder e seis veículos de transporte de munição K-10 ARV ( Ammunition Resupply Vehicle) em um contrato estipulado em 215 milhões de dólares.
As entregas devem ter inicio em 2020 e deverão receber modificações para se adequarem aos requerimentos do Exercito Norueguês.
Percebe-se que esse veículo Sul Coreano assemelha-se em muito aos M-109 Norte Americanos (engenharia reversa ??).
Se houvesse alguém com celebro, coragem nas veias e sangue nos olhos em nosso Cabide de empregos denominado MD, ou em nossas FAA,s.
Poderíamos fazer engenharia reversa nos M-108 (que por serem mais antigos, suas patentes já caducaram), principalmente em sua arma principal.
Gerando assim uma variante nacional mais moderna.
Parcerias seriam bem vindas, países que possuem tecnologias interessantes para esse projeto (como canhões, optrônicos etc) ou interesse em aquisição e desenvolvimento desse tipo de veículo seriam bem vindos.
Países como Argentina (projeto Caliv), África do Sul (optrônicos) etc..
Para fomentar o projeto, seria interessante uma encomenda inicial de no mínimo 300 unidades para EB e CFN.
O próprio Brasil já domina tecnologias interessantes, tais como Blindagem composta, comunicações inteligentes, optrônicos, satcom, giroscópios, acelerômetros, detectores IR/Laser etc.
Será interessante também a participação das faculdades, centros de P&D militares e civis e empresas nacionais.
Um sistema de remuniciamento automático será de suma importância, dai a importância de re nacionalização da Ares engenharia, ou contratação da Equitron.
Mas como sabemos, nossos “super inteligentes” estrategistas militares e políticos traidores irão aos estoques da US Army comprar mais latas velhas, com a desculpa de que não compensa desenvolver esse tipo de equipamento aqui, porque a demanda interna é pequena.
Tsc Tsc Brazil pais dos absurdos !!
Não se trata de engenharia reversa, mas de transferência de tecnologia mesmo, cara.
Caro Foxtrot, tomei a liberdade de fazer um comentário diretamente encima do seu post. Você fala sobre a importância de dominarmos as tecnologias sensíveis, tudo bem, concordo. Mas a troco de que?
Há anos ouço que houve transferência de tecnologia disso daquilo etc. etc.
Pergunto-lhe: qual a aplicação prática se na hora da compra de determinado material que possua tais tecnologias nós optamos pela compra lá fora. Nossas próprias forças armadas desprezam nossos produtos, virando as costas para a industria nacional haja vista o caso da escolha do LMV iveco, em detrimento do LMV tupi da Avibrás.Não importa se o outro produto é um pouco melhor.É necessário que priorizemos nosso produtos. Porque só assim criaremos uma base industrial de defesa com alicerces sólidos, que não seja eivadas de incertezas.
Espero que compreenda a minha indignação com esta falta de brasilidade dos altos escalões militares e do governo.Espero que não tenha dito nenhum disparate, ou que não tenha compreendido a sua explanação, talvez falte-me capacidade interpretativa, pois sou novato nesse campo.
Atenciosamente. Afranio Bahia.
Afrânio,
Priorizar nossos produtos, sim… Mas antes disso, deve se observar se o dito cujo cumpre a missão a que ele se destina… Afinal de contas, comprar só por ser nacional não “conta ponto” na hora do combate. E veja que não estou falando aqui do LMV em específico, mas de qualquer produto…
Fora isso, não diria que as forças armadas “desprezam” os produtos brasileiros… Resta claro isso na adoção do rifle IA2, dos radares SABER, entre outros… De tudo o que já foi demonstrado, basta que o produto cumpra com seus requisitos que não haverá problema algum por parte das FAs, e ninguém ( político ou não ) que tenha real entendimento do assunto ‘defesa’ vai fazer celeuma.
As tecnologias ora desenvolvidas podem ser empregadas em diversos meios. Caso, por exemplo dos optrônicos da Ares, cuja previsão é serem empregados na classe ‘Tamandaré’ de corvetas, e que podem ser eventualmente empregados em outros tipos de embarcações que se queira, mesmo que sejam construídas em outros países.
Tão importante quanto construir um sistema de armas, é ter capacidade de construir e integrar os sensores ou qualquer outro hardware desenvolvido localmente em quaisquer meios adquiridos, para assim garantir o máximo de independência em sua operação. Nisso, é possível dizer que o País tem avançado bastante, e está seguindo os passos certos.
Caro sr. Foxtrot.
Lendo o seu texto com mais atenção, percebi que estamos praticamente fazendo a mesma leitura, enfim falando a mesma coisa.
Parabéns pelo seu domínio sobre o assunto
Desde já, minhas sinceras desculpas
Atenciosamente,Afranio Bahia.