Um Contrato avaliado inicialmente em US$413,7 milhões do exército norte americano com a empresa BAE systems visa dar início a produção dos veículos M109A7 em baixo ritmo de produção. Neste contrato também estão incluídas algumas opções que serão incluídas na fase de alta produção – ou produção de larga escala – opções estas que somadas acumulam o valor de US$1,7 bilhão.
A BAE systems irá produzir inicialmente 48 conjuntos, com a opção que possibilita a produção de 60 conjuntos por ano por aproximadamente três anos de entregas durante a produção de larga escala.
O programa do veículo M109A7 consiste em um novo design de chassi para melhor desempenho, com capacidade de sobrevivência melhorada e determinados componentes comuns a outros veículos da Força, além disso existem outros recursos adicionais disponíveis.
“Nós temos trabalhado com o exército para projetar, desenvolver, construir e testar este veículo durante anos”, disse Adam Zarfoss, vice presidente e gerente geral da BAE systems, no setor de veículos de combate. “Trabalhando com estreita colaboração com nossos clientes, conseguimos projetar um veículo que atende as necessidades das forças atuais e fornece a infra-estrutura do sistema de geração de energia elétrica que deixa espaço suficiente para adicionar outros componentes quando necessário”.
O programa do obuseiro auto-propulsado M109A7 é uma importante atualização do seu antecessor, o M109A6 Paladin. ele utiliza o armamento principal existente e a estrutura da cabine do M109A6, mas substitui a estrutura do chassi do veículo por um novo com design que aumenta a capacidade de sobrevivência e permite a integração dos componentes de transmissão e suspensão comuns entre os carros de combate. Este ponto em comum reduz o custo geral do programa e custos logísticos, e proporciona uma melhor mobilidade e um sistema de sobrevivência para manter o domínio no campo de batalha.
O M109A7 também aproveita as tecnologias de programas de design anteriores, como um sistema de geração, distribuição e gerenciamento de energia de bordo de 600 volts, juntamente com uma unidade de pistão elétrico de alta tensão e sistemas de compressão de projéteis.
A “espinha dorsal” digital e capacidade de geração de energia oferecem um potencial de crescimento significativo para futuras cargas úteis e irá acomodar requisitos de rede de campo de batalha já existentes. As atualizações garantem semelhanças com os sistemas existentes na equipe de combate da brigada blindada do Exército, incluindo o veículo de combate Bradley, construído pela BAE Systems e a nova família de veículos blindados multiuso.
M992A3 CAT
O veículo de suporte e reabastecimento de artilharia auto propulsada M992A3 (FAASV) é construído no mesmo chassi que o M109A7, também é conhecido como CAT ( Carrier Ammunition Tracked) este veículo fortemente blindado serve como transporte de munições. O M992A3 leva consigo munições para o blindado M109A7.
O M992A3 é basicamente o chassi de um M109A7 com uma torreta substituída por uma superestrutura totalmente fechada. Dentro dessa superestrutura são armazenadas as munições e outros componentes do M109A7.
O M109A7 SPF e o M992A3 fazem parte de um pacote e atualização e modernização que visa melhorar características dos veículos anteriores, tais como: maior eficiência energética, melhor utilização do espaço interno, aumento da prontidão, maior blindagem e sustentabilidade para garantir maiores chances de sobrevivência no campo de batalha.
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Fonte: Armyrecognition.com
É uma arma de artilharia que vai atuar por muitos anos ainda nos campos de batalhas. Foi muito acertado o EB ter investido neste tipo de artilharia, inclusive a nossa maior dissuasão é a artilharia, de foguetes e de cano (M109 A5).
Falta é o CFN ter seus M109A5 para acompanhar os seus ASTROS 2020.