O Emirado do Qatar assinou em 2013, um contrato com a empresa alemã Krauss-Maffei Wegmann (KMW) para o fornecimento de 62 unidades do carro de combate Leopard 2A7 no valor de US $ 2,2 bilhões que inclui alem dos veículos o fornecimento de equipamentos periféricos , serviços de treinamento e serviços adicionais. O Leopard 2A7 é considerado hoje como o melhor carro de combate europeu e um dos melhores do mundo.
O Leopard 2A7+ possui uma significativa proteção às IED e um conceito de proteção modular que permite a adoção de uma armadura passiva adicional sobre o arco frontal do veículo, o veículo possui proteção lateral ao longo do casco e da torre, além disso, o conceito permite a integração de blindagem do veículo de um kit de operações urbanas, que também oferece uma proteção de 360 graus contra as RPG.
Tendo em conta as ameaças assimétricas, o veículo inova em soluções que permitem que forças blindadas possam cumprir os seus objetivos de forma eficaz e segura. Um fato curioso é que o kit de atualização está disponível para todas as versões dos veículos Leopard 2, qualquer veículo da série pode receber estas modificações a partir da de um processo de modernização .
Para Saber mais sobre esse Carro de Combate leia a matéria… MBT Brasil: KMW Leopard 2 A7+
Ricardo,
Como dito no próprio texto, o acordo contempla o fornecimento de serviços diversos, equipamento e treinamento. Certamente, portanto, há um contrato de manutenção…
O carro em si deve ter custado uns US$ 10 milhões…
Quanto ao Armata, são US$ 5 milhões para os russos… Mas seja como for, esse carro russo, ao que me consta, ainda não estaria disponível para exportação.
Seria inviável para nós.
Primeiro que limitado para operar no nossos prováveis cenários devido ao elevado peso.
Segundo:
Calcula-se que em média, para manter um Meio de Emprego Militar como um Carro de Combate (CC), despende-se o equivalente a 10% de seu valor anualmente.
Considerando essa informação e tomando como base um RCC (Regimento de Carros de Combate) quaternário (quatro esquadrões), cuja dotação padrão é de 54 CCs, tomei a liberdade e fiz uma conta de padaria obtendo os seguintes valores:
O CC utilizado para o exercício será o japonês Type 10.
Esse modelo custa U$$ 8,4 milhões a unidade. Um dos mais caros disponíveis no mercado.
Para mobiliar um RCC seria preciso investir U$$ 453,6 milhões (R$ 1,492 bilhão na cotação de 18/12), só na compra das 54 unidades. Sem considerar os gastos restantes…
Para manter um RCC mobiliado com esse CC, seria necessário gastar anualmente cerca de U$$ 45,36 milhões (R$ 149,2 milhões).
O EB possui 4 RCC. Logo:
Gastaríamos quase R$ 600 milhões por ano para manter quatro RCC caso fossem mobiliados com o Type 10.
Em 2016 o orçamento executado pelo EB para custeio foi de R$ 4,861 bilhões.
Ou seja: os quatro RCC consumiriam pouco mais de 12% de todo o orçamento disponibilizado para o exército custear suas atividades.
Um Leopard 2 novo sai quase o mesmo que o Type 10.
Recce,
Excelentes colocações.
—-
Tomcat3.7,
Embora sempre queiramos mais, o fato é que um novo carro de combate para o EB deverá ser o mais simples o possível.
A ênfase, no meu entender, deve estar em um bom controle de fogo e optrônicos de qualidade, para permitir engajamentos em qualquer situação.
Proteção e poder de fogo devem ser “sacrificados” em prol de mobilidade. O carro deve ser leve, para que se evitem problemas logísticos e para aumentar o alcance.
Quanto a proteção especificamente, penso em uma armadura modular ( cerâmicas e aço balístico ) sobre estruturas simples de aço RHA ( carroçaria e torre, com espessura variada conforme a necessidade ). A torre, claro, deve ter prioridade, visto ser a parte mais exposta. Ou seja, nada de ERA… ou mesmo dispendiosas proteções ativas hard kill. O mais sofisticado aqui deve ser uma defesa soft kill ( alerta míssil combinado a lançadores fumígenos ). Até podemos pensar em reduzir a assinatura térmica e eletrônica com proteções aplicaveis ( ex: Barracuda ), mas parou aí…
O poder de fogo pode ser composto por uma peça simples de 120mm ( o que, por si só, já é caro pra caramba… ). O que importa aqui é ter os melhores projéteis e fabrica-los localmente.
Mísseis podem ser interessantes com outros propósitos. Salvo melhor juízo, o ‘Lahat’, por exemplo, pode engajar alvos aéreos. Mas não deve ser prioridade… O tiro com canhão ainda é a melhor resposta ao ataque de outro CC, além de ser mais barato que qualquer míssil…
“Engenhocas” complexas e outras traquitanas, como carregadores automáticos para o canhão e armas acionadas remotamente, devem ser sumariamente recusados.
Resumo: um carro de combate construído em torno de um canhão de 120mm o mais simples o possível e que contemple um optrônicos no estado da arte ( visão termal noturna/diurna ) e um sistema de controle de fogo eficaz. Esse é o ponto de partida. O resto, é até onde o dinheiro der…
O meu Fusca fasz bem melhor