Nos últimos anos tem sido comum notar a proliferação de miras óticas acopladas a fuzis em exércitos modernos, principalmente aqueles que participam de operações no Oriente Médio. Essas miras representam um avanço tecnológico em relação as antigas e conhecidas “iron sights” ou “miras de ferro” servindo vários propósitos táticos e fazendo do seu operador uma força multiplicadora. Em combates em curta e média distância (entre 0 e 200m) os engajamentos por natureza ocorrem muito rapidamente, sendo fundamental ao operador qualquer fração de segundo que ele possa ganhar antes de seu oponente.
Por essa razão, em missões ou TO em que o combate seja aproximado, é comum o uso de miras Óticas dado a facilidade do operador realizar uma visada com os dois olhos abertos, de modo rápido e com grande precisão. O uso de tal acessório aumenta a probabilidade de acerto do alvo com uma precisão superior em relação as miras mecânicas o que ocasiona um menor número de disparos ( economizando munição) e minimizando os efeitos colaterais.
Com uma Maior participação em missões de Garantia da Lei e da Ordem e missões de Paz pela Infantaria da Aeronáutica se faz interessante o uso de tais instrumentos Óticos para tiro rápido em curta e média distância.
Em razão de uma série de contingenciamentos no Ministério da Defesa não permitiria a Infantaria da FAB adquirir Armamento mais moderno para substituir inicialmente os Heckler & Koch HK33 e posteriormente os fuzis SIG SG 550. Devido a isso seria mais interessante (além de barato) realizar uma pequena modificação nos HK-33 para que os mesmos possam receber dispositivos óticos como por exemplo modelos fabricados pela EOTech , Aimpoint ou Trijicon.
Como todo sistema, todos tem suas vantagens e desvantagens e a adoção de cada deve levar em conta a missão entre outros fatores. Essas miras dão uma grande vantagem tática ao seu usuário o que possibilita um melhor desempenho em campo.
Atualmente o armamento padrão da Infantaria da FAB é o Fuzil Heckler & Koch HK33 calibre 5,56×45. A Infantaria da FAB poderia seguir o exemplo do Corpo de Fuzileiros Navais do Chile que equipou seus fuzis HK-33 com miras óticas acopladas.
Nota: A adoção de tais miras holográfica em um fuzil antigo como o HK-33 se da em caráter paliativo afim de proporcionar um incremento da capacidade combativa dos militares envolvidos em operações GLO e de missão de Paz sobretudo em localidades.
Não possuem nem capacete adequado, quem dirá mira óptica…
as nossas forças armadas tem grande resistência em adentrar no seculo 21
Concordo. FAs que não investem em ciência e tecnologia da nisso. Fora esses estatutos criados na segunda guerra e os generais que parecem ficar presos no século passado. Assim não vamos entrar nunca no século 21…
Faltam dentre inúmeros itens, miras ópticas para o EB/ CFN/ BINFA etc..
Se esquecem de fazer o básico e querem apostar no mais complicado.
Só nossos ” super estrategistas” mesmo !