OS MBTs T-90 PRODUZIDOS PARA O IRAQUE SURGEM.

AUTOR: ARC

No último domingo, no programa “News of the week”, um famoso apresentador de TV, Dmitry Kiselev, em um documentário sobre o 10° aniversário da corporação Rostekh, divulgou o novo MBT russo destinado ao Iraque, o T-90S.

O relatório da empresa Uralvagonzavod, que foi apresentado na internet (e removido posteriormente) não divulgava as características e equipamentos do MBT (Main Battle Tank), mas agora com imagens é possível analisar sua configuração.

Grande parte das modificações foram resultado da experiência russa na Síria. No MBT foram colocadas telas com proteção dinâmica integrada e grades. Exatamente as mesmas telas são instaladas no T-90MS, BMPT e T-72B3 com um complexo de proteção adicional, além disso é previsto a adição de DZ.

Estas modificações criam uma proteção mais segura diante de disparos efetuados contra a parte lateral do veículo por parte de armas como RPG-7 e SPG-9, bem como ATGMs leves. Novos blocos DZ também estão pendurados na torre.

Aparentemente, a revisão do JMA foi concluída – um complexo de observação modernizado do comandante. Ao mesmo tempo, a cobertura protetora do visor de imagem térmica foi refinado – recebeu um slot – um recorte para garantir a possibilidade de trabalho durante o dia sem remover a armadura.

Para garantir melhores condições de operação para a tripulação, o MBT está equipado com um aparelho de refrigeração termelétrico.

No geral, as opções escolhidas pelo Iraque podem ser chamadas de excelentes. Há apenas um adendo – ignore(?) a instalação do DZ “Relict” na parte frontal do casco. Apesar que esse adendo pode ser justificada pelo fato do fabricante e o cliente conhecerem mais sobre as propriedades reais diante de munições modernas que ameaçam o T-90S, de acordo com alguns relatos, extraídos dos diversos combates onde tal MBT esteve presente, foi possível adquirir as capacidades reais das mais modernas armas americanas e francesas, e isso gerou conhecimento que foi aplicado a esta nova versão.

Fonte: Defence.ru

8 Comentários

  1. Dizem que os T-90 possuem blindagens fracas. Mas o que se vê em vídeos no Iraque é que raramente um T-90 (mesmo sendo o modelo de exportação) explode ou queima quando um ATGM o acerta. Normalmente no vídeo o míssil explode, muita fumaça e depois nenhum fogo. Pelo preço que ele custa é uma ótima relação custo benefício, comparado aos tanques ocidentais, mas pesando bem menos e custando bem menos.Pelo preço ele e bem melhor que o Leopard 2A4

  2. Dizem que os T-90 possuem blindagens fracas. Mas o que se vê em vídeos no Iraque é que raramente um T-90 (mesmo sendo o modelo de exportação) explode ou queima quando um ATGM o acerta. Normalmente no vídeo o míssil explode, muita fumaça e depois nenhum fogo. Pelo preço que ele custa é uma ótima relação custo benefício, comparado aos tanques ocidentais, mas pesando bem menos e custando bem menos.Pelo preço ele e bem melhor que o Leopard 2A4

  3. pelo que sei é o único na faixa das 50 toneladas no mercado o que o colocar como o único que corresponde ao peso que os exércitos sul-americanos procura, mais impossível chegar aqui, seria uma surpresa.

  4. Agora sim o Império Babilônico começará a ter suas bigas de guerras descentes mais uma vez. Um tanque bem feito é um grande dissuasor.

    Aqui em nosso palco sulamericano, o correto é adquirir mais Leopards 1A5BR e capitalizar um projeto de Carro de Combate nacional novamente. Já estão fazendo isto para as Tamandarés.

    Os tanques em número médio de até 500un. e armas anti-tanques tem de serem nacionais.

  5. O T-90, por esses tempos, é o melhor custo/benefício de longe, se se pensar em um carro de combate novo. Um carro ocidental nessa condição, que inclua defesas equivalentes ao produto russo de padrão para exportação, custa, por baixo, uns US$ 7 milhões de dólares. O T-90 sai por menos US$ 3,5 milhões…

    É muito bem desenhado. Não há como negar isso. Perfil baixo, torre de dimensões reduzidas, esteiras largas… Tudo dentro das necessidades russas.

    Muito me agrada o conceito que os russos adotaram para carros de combate, que privilegia a alta mobilidade e cadência de fogo. Apenas não pensaria em carregadores automáticos, e sim em algum tipo semi-automático, para que se possa ter a vantagem de poder selecionar o tipo de munição para qualquer situação ( salvo melhor juízo, apenas o Merkava IV e o Type-10 tem esse recurso ).

      • Rafa,

        M1 Abrams, LeClerc, Leopard 2, Challenger e Merkava IV, a depender do que se pede e pelo que já li, pode variar dos 7 a 10 milhões de dólares, se novo de fábrica.

        Desses carros, usados, somente se encontra em grande quantidade o M1 e o Leo 2. Um Leo 2A4, revisado e com algumas atualizações pontuais, deve ficar uns US$ 2 milhões; e o carro americano certamente não foge muito disso…

        O ‘Merkava’, que é outra opção que existe em certa quantidade nas suas variantes anteriores, provavelmente não sairia por menos US$ 3 milhões, atualizado e revisado.

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