O primeiro encontro da Coalizão Militar Islâmica Contra o Terrorismo, liderado por Mohammed bin Salman, une 40 países principalmente sunitas
26 de novembro de 2017 Riyadh – Foto: AFP / Fayez Nureldine
A Arábia Sadita lançou neste domingo (26) uma coalizão para combater o terrorismo que conta com o apoio de 40 países muçulmanos, a maioria sunita. O anúncio foi feito em Riade pelo príncipe saudita Mohammed bin Salman. Batizada de Aliança Militar Islâmica (AMI), a entidade já tem sido chamada de “OTAN árabe”, em referência à Organização do Tratado do Atlântico Norte que une a Europa e a América do Norte em ações militares.
Príncipe herdeiro saudita e o ministro da Defesa, Mohammed Bin Salman, Arábia Saudita na capital Riyadh – Foto: AFP / Fayez Nureldine
O príncipe herdeiro, de 32 anos, afirmou que os países “farão tudo o que puder para que o terrorismo seja apagado da face da Terra”. Além de expressar solidariedade aos 300 mortos do atentado terrorista de sexta-feira (24) contra uma mesquita da Península do Sinai, no Egito, Salman afirmou que ataques deste tipo consolidam a aliança entre os países muçulmanos.
A AMI reúne 40 países muçulmanos da Ásia e África, entre eles Nigéria, Somália e Paquistão. Outras nações do continente asiático resolveram não participar, como o Irã – rival xiita da Arábia Saudita -, Síria e Iraque.
Na última semana, o príncipe herdeiro e líder da Arábia Saudita entrou em uma polêmica ao acusar o guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, de ser o “novo Hitler do Oriente Médio”.
Fonte: ANSA via, JB
Edição: Plano Brasil
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