Foto: Sayyed Shahab-o-din Vajedi
O comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica iraniano, general Qassem Soleimani, recebeu a mais alta condecoração “pela derrota definitiva dos terroristas do Daesh na região”. O ex-correspondente militar Hassan Shemshadi contou em entrevista à Sputnik sobre o papel do general na vitória sobre o terrorismo na Síria.
Antes de iniciar o conflito armada na Síria, o general Soleimani era conhecido apenas no Irã, sendo uma das principais figuras na guerra irã-Iraque. No entanto, quando o Dash apareceu na arena, Qassem Soleimani não ficou de lado, participando com a força especial Quds nos combates contra os terroristas na Síria e Iraque, sublinhou o ex-correspondente iraniano.
“Seu papel na manutenção de segurança, estabilidade e paz na região é enorme e indiscutível. Os iranianos têm muito orgulho de seu compatriota”, comentou.
Em setembro, o general anunciou que em três meses o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia) seria derrotado definitivamente, lembra Hassan Shemshadi. Naquele momento ninguém acreditou nisso, mas o general cumpriu sua palavra. Dois meses depois ele participou de uma operação que apoiou de modo significativo as tropas sírias e seus aliados na libertação da cidade de Al-Bukamal. A vitória nesta batalha terminou a missão de derrotar o Daesh.
O jornalista destaca que o general, ao enviar suas tropas para tarefas extremamente perigosas, salvou vidas não apenas de iranianos e xiitas, mas de muitos civis, qualquer que fosse sua religião ou nacionalidade.
“Combatendo na linha de frente, ele, com sua coragem e valentia, salvou milhões de vidas dos povos da região do mal do Daesh”, afirmou Shemshadi à Sputnik Irã.
Mani Mehrabi, especialista iraniano em assuntos do Oriente Médio, também compartilhou com a Sputnik as operações mais importantes com a participação do general Soleimani.
Segundo o analista, o general contribuiu para tais vitórias importantes sobre o Daesh como a libertação das cidades sírias de Aleppo, Deir ez-Zor e Raqqa e de Mossul iraquiana.
Mehrabi deu um destaque especial à operação de libertação de um piloto russo, atacado por turcomenos, curdos e militantes do Exército livre da Síria. Graças às ações de Soleimani, a Força Quds não apenas ajudou a salvar o militar russo, como não teve um único ferido entre os seus combatentes.
“Vale destacar que nem os agentes da CIA e da MI6 [inteligência norte-americana e britânica] conseguiram libertar os reféns das mãos do Daesh”, ressaltou.
Tal como o anterior interlocutor da Sputnik, Mehrabi acha o general Soleimani a figura mais distinta na história do Irã atual, que salvou o país do mais terrível grupo terrorista.
Fonte: Sputnik
Meus amigos,
gostaria de fazer algumas colocações, a estabilidade dos governos iraquiano e sírio, deve-se muito ao papel dos exércitos e da juventude dos dois países, óbvio, mas, especialmente as forças da milícia popular dos voluntários do Irã, Iraque, Síria, Líbano, Afeganistão e Paquistão, bem como a participação ferrenha do grupo libanês Hezbollah. Todos estes, com o crucial apoio russo, fizeram a diferença neste TOs.
Embora comemorando a vitória sobre o EI, o Irã, no entanto, não tem dúvidas de que, após a derrota dos terroristas do autoproclamado califado, seus patrocinadores e adeptos continuarão suas atividades no sentido de minar a influência iraniana na região. Ao que parece o Líbano, é a bola da vez.
Para aqueles que se atém a arena geopolítica mundial, não é nenhuma surpresa que o desejo dos Estados Unidos, França e Arábia Saudita seja este. E, todos sabem bem que, a República Islâmica, tem um desejo inconteste de reformular o Oriente Médio sobe sua ótica, óbvio! Coisa que a Arábia Saudita jamais aceitará, afinal, também eles tem o mesmo desejo dos iranianos…
A intenção dos EUA ao meu ver, sempre foi a de, entre outras coisas, criar um “Oriente Médio dócil” a seus interesses(como em toda parte do mundo…), fomentar conflitos e enfraquecer a resistência aos seus intentos é algo que nunca saiu da agenda de Washington.
Outrossim, não devemos nos esquecer jamais que, os EUA é um dos mantenedor da capacidade israelense de se sentir seguro. E Israel, por assim dizer, é visto como uma pedra no sapato tanto de árabes como dos persas. Apesar de que no momento, há uma aproximação entre a casa dos Saud e Telaviv…
A Arábia Saudita tem intensificado sua campanha contra a influência do Irã no Oriente Médio. Pra se ter uma ideia, em 19 de novembro, no Cairo, em uma reunião de emergência da Liga dos Estados Árabes (LAS), os ministros das Relações Exterior destes países condenaram o que eles chamaram de “agressão” do Irã na região. Os aliados iranianos do Líbano e do Iraque se recusaram a participar desta reunião iniciada pela Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Kuwait. Amigável a Teerã, à Síria ainda é negada a ser membro da Liga Árabe.
O encontro naquele domingo no Cairo ocorreu no contexto do agravamento da tensão política entre Riad, por um lado, Teerã e o movimento libanês Hezbollah, por outro. De acordo com a liderança saudita, os Estados árabes devem opor-se a Teerã com uma frente unida (neste momento a rivalidade entre Riad e Teerã no Iêmen, na Síria e no Líbano é favorável ao Irã). Hoje, o Líbano está na vanguarda desta luta…
Enquanto isso, o Líbano permanece em um estado de incerteza política. Hariri opõe-se ao Irã e ao Hezbollah, e o governo libanês se opõe ao reconhecimento do Hezbollah como organização terrorista. Hezbollah é um elemento-chave do governo de coalizão do Líbano e um aliado do presidente Michel Aoun, representando a diáspora cristã do país… É um imbróglio sem tamanho!
Segundo informações, em 19 de novembro, em uma conversa telefônica, Makron falou com o primeiro-ministro israelense Netanyahu sobre as medidas que ele está tomando como resultado da crise no Líbano. Netanyahu e Macron também falaram sobre o acordo nuclear com Teerã, os esforços do Irã para ampliar sua influência na Síria e suas outras ações. As consultas entre a França e Israel continuarão, e no início de dezembro, Netanyahu visitará a França. Este encontro pode levar a consequências perigosas para o Irã. No fundo da crise libanesa, Macron claramente se inclina para o lado dos oponentes do Irã. Em particular, ele propõe alterar o acordo nuclear com Teerã, somando as limitações do documento para o Irã no desenvolvimento e teste de armas de mísseis. O Irã já afirmou que a questão sobre o desenvolvimento de mísseis não se encontra no acordo e tampouco pretende abrir mãos de tal capacidade.
No dia anterior à conversa com Netanyahu, ainda de acordo com informações Makron falou com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a necessidade de unir os esforços para enfrentar o Irã e o Hezbollah. O presidente francês também teria conversado com o presidente do Egito, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita e o secretário-geral da ONU. Poderia ser uma tentativa de consolidar uma política de forçar Teerã a abandonar sua política ativa do Oriente Médio…
Posto tudo isso, o que observamos é que o conflito sírio é apenas mais uma frente de combate neste intricado xadrez geopolítico que vê supostamente arrefecer os embates…para mais adiante recomeçar em outra frente!
Durma com esse barulho…
Grato
Salve PRAEFECTUS,
.
Obrigado por seus comentários, eles enriquecem o conteúdo das matérias.
.
Saudações,
.
Konner
Salve meu caro Konner,
mais uma vez agradeço a gentileza do amigo.
Abraço!
Soleimani já entrou para a história do Oriente Médio como um dos mais brilhantes e corajosos generais.
De origem humilde, logo se destacou durante a guerra Irã/Iraque, tendo sido ferido inúmeras vezes em batalha, mas nunca perdendo a fé na vitória.
Certa vez perguntaram a um ex chefe da CIA no Iraque, o que ele faria se soubesse que Qassem Soleimani estava por perto.
Ele respondeu: “Ele sabe falar inglês, mas na dúvida eu chamaria um intérprete, e conversaria com ele durante dias para tentar aprender o máximo possível com ele”.
Hezbolah colocou linhas de frente altamente capacitados em guerrilha, forças revolucionarias irarianas tbm tem peso, até perderam alta patente em atentado em damasco, russos igualmente, usou seu escudo pra não acontecer o q aconteceu na líbia, parabéns a juventude e aos brabos soldados nativos de Assad, foi uma coalizão coesa,
Teera saiu vitorioso na região, fortaleceu as fronteiras com iraque, siria, libano e colocou uma pedrinha no sapato do pai da sharia, “iemen a pedrinha rsrs”