Argentina diz que sinais captados não eram do submarino ARA San Juan

Após análise técnica, marinha argentina informa que chamadas de satélite detectadas no fim de semana não são da embarcação. Última comunicação foi na quarta-feira, e capitão mencionou pequena avaria.

 

A Marinha argentina revelou nesta segunda-feira (20/11) que as chamadas de satélite captadas no fim de semana, ao contrário do que se pensava, não são do submarino ARA San Juan. A última comunicação foi há seis dias, reportando falhas nas baterias.

A notícia de que, no sábado, a Marinha argentina havia detectado sete chamadas por satélite era um sinal de esperança de que os 44 tripulantes do submarino poderiam ser achados com vida.

“Recebemos o relatório da empresa que analisou os sinais; as sete tentativas de chamada não vieram do telefone via satélite do submarino”, afirmou um porta-voz da corporação.

O submarino de fabricação alemã, que fazia o trajeto entre Ushuaia e a Base Naval de Mar del Plata, fez seu último contato na quarta-feira da semana passada.

De acordo com Gabriel Galeazzi, porta-voz da Marinha em Mar del Plata, a embarcação veio à superfície na quarta-feira e relatou um “princípio de avaria” nas baterias. Mas não há nada, deixou claro, que permita relacionar o problema técnico ao desparecimento da embarcação.

O porta-voz disse que o pequeno curto-circuito mencionado pelo capitão é comum em submarinos: “Um submarino é uma cidade navegando, é algo normal que haja avarias.” A embarcação recebeu então a recomendação de se dirigir a Mar del Plata.

Tempestades no Atlântico Sul prejudicam os esforços de mais de uma dezena de embarcações e aeronaves da Argentina, Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Chile que participam das buscas.

O San Juan é um dos três submarinos da frota argentina. Lançada em 1983, a embarcação foi produzida pelo antigo estaleiro alemão Thyssen Nordseewerke e tem 65 metros de comprimento e sete metros de largura. Entre 2007 e 2014, passou por reformas que prolongaram seu uso por mais 30 anos.

Fonte: DW

Edição: Plano Brasil

Submarino argentino desaparecido relatou mau funcionamento elétrico

Um submarino militar argentino relatou um mau funcionamento elétrico e voltava para a base quando desapareceu na semana passada no sul do Atlântico, disse um porta-voz naval nesta segunda-feira, dia em que tempestades complicaram os esforços de busca da embarcação e seus 44 tripulantes.

As esperanças de se encontrar o submarino ARA San Juan, que desapareceu na quarta-feira no litoral da Argentina, diminuíram nesta segunda-feira, quando a Marinha informou que as chamadas via satélite detectadas no final de semana na verdade não procederam da embarcação.

Mais de uma dúzia de barcos e aeronaves de Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, Chile e Brasil se uniram aos esforços de busca. As autoridades se concentraram na verificação das águas pelos ares, já que as tempestades dificultaram a tarefa para os barcos.

Gabriel Galeazzi, um comandante naval, disse aos repórteres que o submarino veio à tona e comunicou um problema elétrico antes de sumir a 432 quilômetros do litoral.

“O submarino emergiu e relatou um mau funcionamento, e é por isso que seu comando terrestre ordenou que ele voltasse à sua base naval em Mar del Plata”, afirmou

Galeazzi disse que é normal submarinos sofrerem com o mau funcionamento dos sistemas. “Um navio de guerra tem muitos sistemas auxiliares, para que se passe de um para outro quando há uma pane”, explicou.

Familiares dos tripulantes se reuniram na base naval de Mar del Plata à espera de notícias.

Comunicações de satélite intermitentes foram captadas no sábado, e a Marinha disse que provavelmente partiram do submarino, mas na verdade o ARA San Juan enviou seu último sinal na quarta-feira, disse Enrique Balbi, porta-voz da Marinha.

Os chamados detectados “não corresponderam ao telefone via satélite do submarino San Juan”, afirmou ele nesta segunda-feira.

O ARA San Juan foi inaugurado em 1983, quando era o mais novo dos três submarinos da frota da Marinha. Construído na Alemanha, ele passou por uma manutenção em 2008 na Argentina.

Essa manutenção incluiu a substituição de seus quatro motores a diesel e seus motores elétricos de hélice, de acordo com a publicação especializada Jane’s Sentinel.

Fonte: Reuters

Edição: Plano Brasil

O que se sabe sobre submarino argentino desaparecido misteriosamente com 44 marinheiros

Submarino argentino está desaparecido desde o dia 15; barcos e aviões fazem buscas e governo diz que tripulação ainda tem comida e oxigênio para mais alguns dias.

A Marinha argentina afirmou nesta segunda-feira (20) que o capitão do submarino ARA San Juan, que desapareceu com 44 pessoas na quarta (15), informou em sua última comunicação que a embarcação estava com problemas de bateria e que havia apresentado um “curto-circuito”. O comando terrestre pediu, então, que o comandante retornasse imediatamente a Mar del Plata.

O submarino fazia o trajeto entre Ushuaia, na Patagônia, no extremo sul do continente, à base naval de Mar del Plata, ao norte. Ele se comunicou pela última vez na quarta-feira, quando estava a 432 km do ponto de partida da viagem.

O porta-voz da Marinha argentina, Enrique Balbi, disse que ainda há oxigênio e comida para a tripulação. Segundo ele, a embarcação tinha provisões para 15 dias e pode estar tanto na superfície quanto submersa, com ou sem propulsão. O submarino iniciou sua viagem na segunda-feira, dia 13.

No sábado (18), o Ministério da Defesa argentino informou que foram detectadas sete tentativas de chamada por satélite que poderiam ser do submarino, porém nesta segunda (20), a informação não foi confirmada.

O comandante da Marinha argentina, Gabriel Galeazzi, afirmou que as buscas continuarão até que a embarcação apareça.

Dez barcos e 11 aviões estão trabalhando nas buscas, segundo informou Balbi ao jornal La Nación. As condições meteorológicas na região das buscas não foram favoráveis nos últimos dias, com ventos fortes ajudando na formação de ondas de até 8 m de altura.

O Brasil enviou três navios da Marinha brasileira e disponibilizou dois aviões da Força Aérea Brasileira para as buscas. Os Estados Unidos e o Reino Unido, além de Chile, Peru e Uruguai, também ajudam nas buscas.

De origem alemã, o ARA San Juan é um dos três submarinos que a Marinha argentina tem e foi incorporado à frota do país em 1985.

AFP – Os três submarinos da Marinha Argentina, entre eles o ARA San Juan, que está desaparecido com 44 tripulantes

Resgate

Enquanto isso, o governo argentino segue treinando equipes para um possível resgate da tripulação quando o submarino for encontrado, informa o “La Nación”.

Uma câmara submarina de resgate foi transportada dos Estados Unidos para a Argentina. O equipamento pode submergir até 200 m e tem capacidade de resgatar seis pessoas por vez. O governo americano também está enviando um módulo de resgate pressurizado, que consegue salvar até 16 pessoas a cada vez que desce ao fundo do mar.

Tripulação

AFP – A argentina Eliana María Krawczyk é a única mulher a bordo do submarino ARA San Juan

Entre os 44 tripulantes está uma única mulher, Eliana María Krawczyk, de 35 anos. Segundo a imprensa argentina, ela é a primeira oficial de submarino do país e da América do Sul. O pai da oficial disse ao La Nación que apelidara a filha de “Rainha dos Mares”.

Na embarcação, ela ocupa o cargo de chefe de armas.

O nome do capitão do ARA San Juan também foi divulgado: Pedro Martín Fernández.

Fonte: BBC Brasil.com

Edição: Plano Brasil

 

 

 

1 Comentário

  1. Então se ele estava com um curto nas baterias e veio a superfície, provavelmente não deve ter submergido de novo né ?

    Ele deveria ficar na superfície ?

    Ou sera que ele submergiu mesmo tendo este problema ?

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