Plano de enviar tropas brasileiras para missão na África enfrenta resistência

Diplomatas consideram difícil justificar envio de tropas para região conflagrada e, na Justiça, teme-se que País se torne alvo terrorista

Cláudia Trevisan, CORRESPONDENTE / WASHINGTON, Rodrigo Cavalheiro e Tânia Monteiro / BRASÍLIA, O Estado de S.Paulo

Embora o ministro da Defesa, Raul Jungmann, tenha anunciado que o Brasil enviará soldados para uma missão de paz na República Centro-Africana, a manobra está longe de ser consenso no governo. O Itamaraty considera mais difícil justificar à população a necessidade de envio de tropas para a África do que para o Haiti. No Ministério da Justiça também há reservas, pelo temor de que o Brasil se transforme em alvo do terrorismo.

Um dos fatores de preocupação é o perfil de atuação muito mais arriscado e a possibilidade real de morte de militares brasileiros. “No caso do Haiti, havia uma realidade mais conhecida. Na África, há uma realidade diferente, mais difícil de entender, que talvez exija mais informação para a opinião pública”, afirmou um diplomata de alto posto, que sustentou não haver uma divisão institucional entre os ministérios. “Há opiniões diferentes nos dois lados (Defesa e Itamaraty)”, completou. Um segundo funcionário de carreira afirmou que os que se opõem à ideia consideram a iniciativa arriscada e compensada parcialmente com reembolso da ONU.

Uma segunda razão de resistência, em um ano eleitoral, seria o custo da missão. O ministro disse que o cálculo não foi feito, mas o Exército tem levantamentos avançados sobre o tema. Segundo um militar com acesso aos estudos prévios, seriam necessários US$ 100 milhões por ano, valor aproximado ao aplicado na última etapa no Haiti para manter um batalhão com troca semestral. Embora a ONU exija a substituição anual da tropa, o Brasil prefere um revezamento maior, como maneira de se prevenir casos de abuso sexuais.

O conflito na República Centro-Africana

Um país em tensão constante

Um terceiro fator que afasta a decisão de um consenso é a distância cultural e geográfica. O Brasil estaria contribuindo para a paz em um país africano com graves conflitos ligados a disputas religiosas.

Jungmann negou ontem que haja divergência com o Itamaraty. Segundo ele, o presidente Michel Temer deu sinal verde para o planejamento da operação. “A posição do presidente até aqui tem sido de mandar tocar os estudos, de que nós seguíssemos adiante”, disse Jungmann em Washington. Em relação ao Itamaraty, ele disse ter recebido apoio “decisivo e já expresso” do chanceler Aloysio Nunes Ferreira.

A intenção do Ministério da Defesa é enviar um contingente de mil soldados à República Centro-Africana. O número seria um pouco menor que o mantido no país pelo Paquistão, que tem o maior contingente, com 1.115 militares. A contribuição brasileira seria semelhante às de Bangladesh (1.001) e do Egito (1.000). Não está claro se o Brasil chefiaria a missão. A previsão é de que outros militares, ainda a serem treinados, sigam para a operação e não os que estiveram no Haiti. Não há estimativa também de quanto tempo o Brasil permaneceria no país africano.

Jungmann disse que a participação é fundamental para o treinamento e a prontidão dos militares. “É uma experiência no terreno, em situação real, que qualquer Força Armada precisa ter constantemente.” Na avaliação dele, não haverá problema para aprovação da proposta pelo Congresso. Na quinta-feira, Jungmann disse que o objetivo é que as tropas brasileiras cheguem à República Centro-Africana antes da metade do próximo ano. O projeto deve ser enviado ainda neste ano.

O ministro lembrou que o Brasil comandou durante 13 anos a missão de paz no Haiti, da qual participaram 36 mil soldados do país. Jungmann sustentou que o Brasil deve participar das decisões globais e, se não fizer isso, não eleva seu patamar nos foros internacionais, onde se decidem questões importantes, inclusive no Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com um militar que acompanha o planejamento da operação, a estimativa de US$ 100 milhões anuais tende a ser superada no primeiro ano, em razão do custo maior de montagem da base e eventual realocação. Alguns equipamentos novos teriam de ser adquiridos, em razão da natureza do terreno, diferente do haitiano. Entre os equipamentos estariam 50 jipes blindados. Outro ponto que encarece a missão é a necessidade de voos frequentes.

Dentro das Forças Armadas também não há consenso sobre a forma da missão. Integrantes do Exército consideram a participação da Marinha prescindível, por encarecer as missões. Indispensável seria mesmo o apoio da Aeronáutica. Segundo o ministro, o prazo de permanência só será discutido depois da aprovação da proposta pelo Congresso. Ainda assim, ele poderá ser prorrogado, como ocorreu sucessivas vezes no Haiti.

Em setores do Ministério da Justiça, a proposta encontra resistência porque a missão tem entre seus objetivos combater uma coalizão de milícias muçulmanas. O enfrentamento poderia tornar o Brasil vulnerável a atentados terroristas. Jungmann disse, porém, que “este risco não foi detectado” pela Defesa, pelo Itamaraty ou pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Jungmann reconhece que no país africano o Brasil terá “um desafio de maior complexidade” do que teve no Haiti.

O governo sabe, contudo, que pode enfrentar críticas por dois fatores: a forte restrição orçamentária para 2018 e a queixa de eleitores de que as cidades estão sofrendo com a criminalidade e os soldados poderiam ajudar na segurança pública. Em missões de paz, os militares têm autonomia para combater a criminalidade local, diferentemente do que acontece no País.

Fonte: Estadão

31 Comentários

  1. É claro que vai enfrentar resistência. Um país completamente diferente do Haiti, cheio de conflitos religiosos, ainda por cima com muçulmanos, estes que têm apoio de grupos terroristas e que podem vir a cometer atentados no Brasil em caso de interferência. Melhor arranjar uma outra missão!

  2. O BRASIL deve se manter longe dessas missões, por ”N” motivos : 1º porque essas missões não resolvem o problema do povo local a missão no Haiti é prova disso, 2º a Republica Centro Africana esta localizada como o próprio nome diz ,no centro da África oque encarece e dificulta as operações logística, ainda mais para forças armadas como as nossas que carecem de tudo, 3ª o ministro Jungmann não sabe oque diz é um energúmeno completo, 4º esse papo que a nossa participação nessas missões irá aumentar o nosso patamar nos foros internacionais é pura balela,todos sabemos disso, 5º nós já temos muitos problemas internos para nos preocupar,vamos parar com o oba oba de gastar oque não temos,isso muitas vezes é pretexto para se roubar mais,não há nada de prático nessas palhaçadas da ONU !

  3. ainda bem que tem brasileiros inteligentes ainda
    ja disse e volto a reiterar
    tudo que vier desse governo golpista , quadrilheiro nao e bom para o brasil , sendo ele direita esquerda ou centro

    tudo tem alguma coisa por detrás .
    acabamos de ler noticias que dizem que o lobi d Inglaterra contra a produçao local de equipamentos para o pre sal

    o haiti ficava na america , a missão de agora não vai ficar no comando brasileiro , nao temos um governo aprovado pelo povo para mostrar força para a naçao e para o mundo pois se quisermos tomar o local do jeito correto vamos levar outros hermanos com a nossa expediçao
    mas com esse governo ai

    fora que ele quer participar da agenda de estado americano esse ministro ai do temer
    sendo que os gringos estao na guerra contra o iemen , na coreia do norte , na ucrania , disputas do litoral chines , fora a primavera arabe , fora o daesch que os yankes que criaram , fora o golpe pelo uso de meta dados e redes sociais na america latina
    resumo governo temer lixo .

    • E por isso somos obrigados a enviarmos efetivos mesmo que simbolicos para onde determinarem ?
      Nem a ditadura militar Brasileira concordava com intervencionismos mesmo que humanitarios !
      Essa babaquice so ganhou espaço com essa ilusão de CS que não passa de um clubinho onde os Cafagestes jamais aceitariam um pais com povo inclinado a dialogo e tolerancias.
      Essa ilusão existe apenas nas mentes de quem desconhece o assunto,suas entrelinhas e implicações.

  4. Não é preciso ser um gênio para entender que as tropas brasileiras estão se tornando mercenárias a procura de um soldo melhor. Foi assim no Haiti, pois o soldado ganhava bem mais do que se ficasse no país. Agora procuram de toda sorte manter este ganho extra. Uma lástima. Agora o qye o Ministério da Justiça sabe sobre atuação terrorista. Não é porque a PF está subordinada a este ministério que saibam sobre os riscos terroristas. Se fosse assim teriam que proibir a venda de Super Tucano ao Afeganistão e talvez ao Iraque.

  5. so contra para manda tropas morre terra não interessar o Brasil so vai da prejuízo nossa forças armadas ja esta situação muito difícil prefiro libanos or que la sim tem brasileiros precisa de proteção podemos leva paz asseguração região tanto Israel sírios e libanês respeita o Brasill

  6. Espero que essa ‘resistencia’ seja firme. Nao ha porque o Brasil deve enviar tropas para Africa. Essa crise no Congo e o resultado da conquista da Africa pelos paises imperialista do Ocidente Ocidente.Congo sndo rico em diversos minerios, Ouro, Cobalto, Diamante e outros minerios sempre foi objeto de cobica por partes dos Imperialistas.Esse conflito entre diferentes tribos e o resultado da interferencia imperiaistas no pais. Franca, Inglaterra, EUA, sempre usou o metodo de pagar/subornar um Chefe d tribo, ou regiao, para brigar com outras tribos,uma aplicacao da velha pratica dividir para reinar, e assim enquanto os crioulos se matam, os imperialistas roubam o Congo de seus minerais. Se o Brasil fosse um pais independente, com necessidade fontes de materias primas, mercado externo. mao de obra semi escrava, ate concordaria que o Brasil participacao dessa roubalheira imperialista do Congo. Um pais torna-se imperialista quando ele se torna um gigante industrial e necessita de mercado externo, tanto para exportar o que produz quanto para importar o que ele nao produz.Mas um pais colonia como o Brasil, Africa e America Latina sao, nao ha porque ele tem que oferecer seus soldado com buxa de canhoes para as nacoes imperialista. Oxala essa resistencia seja de aco nao manteiga

  7. Bom pra eles desvia verba fala q custa tanto e nao ser. Coitada das nossas forças, entra numa briga q nao eh nossa ja estamos no Líbano e correndo risco agora vai pra República centro Africana.

    sem comentarios

  8. Prezados,

    é um absurdo o que estão querendo fazer, este governo não tem legitimidade alguma para decidir sobre esta operação.

    O correto é aguardar a eleição do próximo governo, para este sim, LEGITIMAMENTE, com uma decisão geopolitica de Estado, decidir se participa ou não de operações na RCA.

    Porque quem pariu a RCA foram os franceses, e, se é eminente a ocorrência de genocidio por aquelas bandas(e, eu não duvido disso), que a França retorne imediatamente com sua tropas para lá para evitar que tal ocorra.

    O que ocorre, ê que as ditas grandes potências não se sentem ameaçadas por este conflito. Tanto é assim, que lá não estão no momento. Querem colocar o Brasil neste atoleiro. Digo atoleiro, porque a inépcia tem grassado atualmente a atuação da MINUSKA naquele TOs, e ainda assim, nem ao menos estão dispostos a oferecer o COMANDO da Força ao Brasil… Isso não me cheira bem…

    Neste diapasão, o Brasil poderá ao meu ver, sair desta suposta Operação tragicamente e desmoralizado. Em sendo decidido legitimamente pelo novo governo pela participação, é CRUCIAL o Brasil deter o COMANDO.

    Este TOs é um pantano(conflito religioso), que, se não analisarmos corretamente como vamos, por onde vamos, e quando vamos….muitos pracinhas perecerão em seus lamaçais…

    Grato

    • Concordo PRAEFECTUS, analise perfeita…
      .
      Sei que não fará a menor diferença, mas vou dizer:
      .
      — Sou terminantemente contra a ideia de o Brasil integrar as forças da ONU na República Centro-Africana.
      Contudo, se de fato este governo que aí está ‘insistir nesse erro’, que pelo menos dê uma chance aos militares brasileiros; — O COMANDO TEM DE ESTAR NAS MÃOS DO BRASIL.
      .
      Saudações,
      .
      konner

    • Meu caro PRAEFECTUS me desculpe mas você comete erro grave ao apontar que o atual governo do Brasil é ilegítimo. A governanta anterior (sem trocadilhos) foi afastada em processo de impeachment por crime de responsabilidade que seguiu corretamente não apenas o disposto na Constituição Federal de 1988 como também a Lei 1079/50,que trata desses crimes.

      E cumpre lembrar que a expressão “crime de responsabilidade” é mera retórica constitucional pois trata-se de infração de cunho político-administrativo que não guarda qualquer semelhança com o conceito de crime previsto no Código. E não custa lembrar que todo o processo de impeachment foi avalizado quanto aos seus aspectos de legalidade pelo STF enquanto corte constitucional. E uma vez que a titular do cargo sofreu impedimento cumpre-se a linha sucessória prevista na Carta Magna ou seja, assume o Vice-Presidente.

      Ps: Ilegítima foi proposta de Emenda Constitucional aventada pelo ParTido que perdeu o poder no intuito de antecipar as eleições do ano de 2018 para esse ano pois além de violar a cláusula pétrea do voto regular era um gritante casuísmo oportunista de quem queria voltar ao poder e escapar dos sete processos que responde.

      • Konner meu caro,

        ponderaste muito bem, se levarem adiante neste momento essa tresloucada aventura, que ao menos seja dada a chance das forças brasileiras mostrarem a que veio, exercendo o COMANDO, e portanto a partir daí, ter a oportunidade de fazer a diferença. Porquanto, me parece sombrio para nós, pois os maiores contingentes da MINUSKA(Egito, Bangladesh, Paquistão e etc), são países predominantemente muçulmanos, sendo assim, não vejo como estes, poderião fazer a diferença em um conflito religioso, onde 80% da população professa a fé Cristã…

        Sem contar que estes países são notórios pela intolerância em relação a outras religiões que não a muçulmana.

        S88,

        meu caro, como já coloquei em outras ocasiões e o colega sabe disso muito bem, não discuto ou professo nenhuma ideologia deste mundo.

        Não defendo nenhum partido político, pra mim quem saiu, já foi tarde. Busco professar a Verdade, a Justiça. E, portanto, não me parece justo que uma autoridade com duas denuncias crime nas costas, com seus assessores mais intimos sendo pegos inclusive com milhões de reais, que seriam destinados inclusive ao presidente, e, sendo notório a vilania com que este, utilizou para escapar das denuncias, vilependiando o erário público, e usando dos piores fisiologismos para se safar da jústiça, tenha alguma legitimidade moral, para decidir pelo envio de tropas brasileiras ao exterior, com o risco destes, serem exigidos naquilo que lhes é mais caro, suas próprias vidas.

        Creio, que este presidente não tem legitimidade moral alguma, para se dirigir as famílias dos soldados brasileiros, e pedir para que estas lhe entreguem seus filhos, com o risco destas verem seus entes queridos, serem trucidados em terras distantes…

        A verdade que eu vejo é essa, estão na eminência de serem injustos, com a família brasileira…

        Grato

      • PRAEFECTUS, um presidente em cujo governo foram estabelecidos os dois maiores escândalos de corrupção da história (Mensalão e Petrolão), que transformou o BNDES, que deveria estar beneficiando pequenos e médios empreendedores, em um cofrinho para seus amigões empresários e empreiteiros e que hoje, fora do poder e respondendo a nada menos que 7 processos (tendo já sido condenado em primeira instância em um deles) tenta de toda forma desmoralizar o Estado Brasileiro alegando ser vítima de “lawfare” foi quem colocou o Brasil para liderar a malfadada MINUSTAH no Haiti, que nenhum benefício nos trouxe.

        Então, esse presidente era ilegítimo também?

      • S88…

        ” o Brasil para liderar a malfadada MINUSTAH no Haiti, que nenhum benefício nos trouxe.”

        Neste quesito aconselho ao amigo entrar em contato com a ONU para confirmar se houve ou não beneficios ao Haiti com a presença brasileira por lá.

        Outrossim, recomendo que entre em contato com o Secomsex em Brasilia para que possam estar elencando os ganhos que o EB obteve ou não com a Operação Haiti. Eles possuem melhor subsidios para lhe derrimir qualquer duvida.

        Abraço boa semana!

      • O que esperar de um atuante serviçal do globalismo nazi-fascista do que a discordancia ?
        Tirolesa teu sonho é ver o Brasil enganjado na esquizofrina de policiamento global travestido de viés humanitario.
        Não temos nada haver com os problemas dos outros ! Que cada um resolva seus problemas,ja nos bastam os nossos !

  9. Pessoalmente, acho que este ministro da defesa está vislumbrado com a participação do Brasil no Haiti e a projeção que o país teve no exterior, mas é um grande risco se envolver em questões religiosas na África, assim como no Oriente Médio, com certeza o Brasil vai arrastar para nós reflexos destes conflitos, assim como o aumento da possibilidade de atentados terroristas de cunho religioso, o qual o Brasil está livre até o momento, já basta a desordem na segurança pública que temos no momento, não vamos agregar algo mais grave, é preciso bom senso, num momento de crise financeira, e na segurança pública. As FFAA podem e devem auxiliar as forças policias, mesmo que seja logisticamente e em cercos na fronteira ao invés de gastar o que não tem, pois o reembolso da ONU é pequeno e quem arca com o principal é o Brasil, e ainda, aumentar a possibilidade de atentados terroristas.

  10. Quero lembrar que o plano da Arábia Saudita é tomar os campos petroliferos do golfo da guiné a segunda região produtora de petróleo do mundo. Tendo ele esses dois campos, golfo da guiné e golfo pérsico tem 80% da produção e reservas mundiais. Podem impor o preço que quiserem ao mundo. Com esses preços que estão aí daqui a uns anos os árabes estarão pobres novamente. Não se esqueçam que os portugueses já estão no Mali e Républica Centro Africana, os franceses no Niger e no Chad e os americanos e japoneses no Sudão do Sul substituindo tropas chinesas que estavam anteriormente lá mas fugiram quando tiveram um confronto com milicias moçulmanas. Não se esqueçam que 10% do comércio mundial passa por portos brasileiros e dá-nos milhôes de empregos . Não podemos ter ameaças ás nossas rotas maritimas comerciais com um inimigo do outro lado do Atlantico.. Apesar dos politicos o Brasil cresceu e enriqueceu. Tudo tem um ónus e um bónus. Á 40 anos atrás só 0,5% do comércio mundial passava por portos brasileiros.

  11. Gostaria de fazer apenas mais uma observação.

    Pela experiência que tenho em combate na vida, afirmo sem medo algum de errar….a RCA não é lugar para conscrito!!!

    Obrigado.

    • Rapaz, fora a questão de darem o comando da missão pra nós, tem a questão do governo melhor equipar o EB (vide a aquisição já pendente dos LMV’s) e se tiver que sermos nós e de posse do comando, que mandemos o de melhor em equipamento que dispomos como o Guarani com Remax e com UT-03 br. Manda uns dois Sabres da Fab tbm.

      • QUE MANDEMOS O MELHOR QUE DISPO-MOS kkkkkkkkkkk
        Com essa ganhei meu dia kkkkkkk
        Voce não tem nem pra voce e quer estar engalanado para aparecer pros outros kkkkkkkkkk

  12. possuímos meios para manter uma Força de “missões de paz” da ONU? Por que esta não pede aos membros do Conselho de Segurança? Receberemos Um bilhão de dólares para modernizar nossa Forças ou alguma ajuda para nos juntarmos a uma empreitada bélica deste porte? Temos uma guerra assimétrica em nosso país e ainda vamos nos desenvolver em conflitos étnicos num país que se dividi em várias religiões e que na sua maioria são de origem islâmica? Sou e sempre serei terminantemente contra o Brasil querer fazer parte do Conselho de Segurança ou de qualquer solicitação da ONU que não seja para ajuda Humanitária e olhe lá!? Temos que fazer nosso dever de casa primeiro, nos desenvolver para aí sim pensarmos em fazer parte de qualquer “intervencionismo’. agora, pelo lado positivo, que nossas Forças façam parte e enfrentem as consequências. Só assim nossa sociedade poderá entender como é importante uma política de Defesa.

  13. O Brasil não pode entra nessa briga depois vem questão acolher mais imigrantes aqui ja não tem emprego nem brasileiros imagina milhares imigrantes africanos invadido o Brasil perigo ataque terrorista olha ja temos Rio de Janeiro para que busca outro. manda soldados para morte isso problema da França não nosso .

  14. Senhores/as, eu particularmente acho que deveríamos participar, com toda certeza nossa participação lá salvariam muitas vidas de serem aniquiladas principalmente de mulheres e crianças sem contar o alento que levaríamos, ao meu ver o fator humanitário se impõem a cem números de outros motivos aqui citados pelos companheiro contrários, existem vários videos na internet das chacinas que lá acontecem mas, se for para mandar poucos soldados, mal armados e com equipamentos deficientes ou faltantes não enviem nenhum soldado para a região. Têm que ter blindados de verdade não só com proteção contra tiro de fuzil, tem que enviar helicópteros de transporte e também que de apoio ao fogo bem como alguns Super Tucanos.

    Se formos dar um apoio capenga o resultado será no mínimo igual, capenga também. Então se for fazer a coisa, façam a coisa certa.

  15. Muitos debatem sem conhecer o que está em causa: não é nenhuma guerra religiosa, o que está em causa é mesmo uma crise humanitária. Não devem ser enviados soldados sem preparação. A liderança militar da Minusca está entregue ao General senegalês Bella Keita, e bem entregue porque sendo competente confere autoridade a todos os niveis para a atuação da Minusca.

    https://www.rtp.pt/noticias/mundo/comandos-portugueses-na-republica-centro-africana_v995557
    https://www.youtube.com/watch?v=An29lWTUkns&t=282s

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