Policiais civis do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) dão curso para formar a Core de Minas Gerais

Policiais civis do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), unidade de elite da Polícia Civil do Estado do Paraná, ministraram cursos para a formação de policiais de Minas Gerais que virão a incorporar a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) no estado mineiro.

Dos 21 policiais civis inicialmente inscritos, apenas dez se formaram no Curso de Operações Policiais (COP), que é destinado a formar a Core. Eles irão trabalhar como multiplicadores dos conhecimentos aprendidos durante o curso com os policiais civis do grupo Tigre.

“O Grupo Tigre, além das atribuições rotineiras como investigação de casos de sequestro e extorsão mediante sequestro, e apoio operacional as polícias, tem como filosofia disseminar a doutrina de treinamento operacional para outras unidades. Este intercâmbio feito com o grupo de operações especiais da Polícia Civil de Minas Gerais mostra que o Grupo Tigre transpassa as fronteiras do Estado para levar nossa doutrina, a forma de atuação e treinamentos para outros grupos operacionais. A gente espera que com a formação destes novos grupos eles vão se especializar e poderão vir ao Paraná para trocar experiências e informações. Este intercâmbio é salutar e muito interessante parta a segurança pública uma vez que o crime não tem fronteiras”, disse o delegado operacional do Tigre, Cristiano Quintas.

A solenidade de formatura aconteceu na sexta-feira (29) na Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol). O COP é a porta de entrada do Core dentro da PC de MG, ou seja, para que um policial faça parte da Coordenadoria, precisa ser aprovado no curso. No entanto, somente a aprovação não garante o ingresso no grupo.

Para o superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, delegado-geral Márcio Lobato, a criação do Core é de grande importância no plano de segurança pública do Estado de Minas Gerais: “A formação desses policiais é o embrião para que possamos preparar e treinar bem os policiais civis de Minas Gerais para as missões de alta complexidade. Precisamos de mais policiais bem treinados e preparados para enfrentar a criminalidade”, avaliou.

Um dos instrutores do curso, Rodrigo Solotoriw, que trabalha no Tigre, contou que a capacitação teve grande exigência e foram selecionados os melhores policiais, que lograram êxito no curso e que vão disseminar a doutrina de operações especiais. “A doutrina do Tigre é capacitar, cada vez mais, policiais para prestarem melhores serviços e de forma profissional para a sociedade. Esses policiais formandos, aqui hoje, estão prontos para trabalhar em operações de alto risco e cumprirem mandados em situação extrema”, afirmou.

Um dos formandos, o investigador Marco Aurélio Matos, falou sobre a experiência de ter feito o curso: “Foi excelente estudar com uma das maiores referências de resgate de reféns em todo o Brasil. O Tigre trouxe técnicas usadas no mundo todo, especialmente no resgate de reféns”, avaliou.

Fonte: Polícia Civil do Paraná

8 Comentários

  1. Empunhadura sofrível (foto 1 à direita)…e arma no ombro errado.

    A Polícia Civil só resolve o que pode sair na mídia ou o que incomode algum figurão ou algum policial civil.

    Instituição desorganizada, que ridiculariza e intimida a população ordeira, afaga bandidos, não investiga p#rr@ nenhuma, tenta descobrir crimes e autorias na base da pressão para forçar confissões (até de inocentes), esquecem tudo o que aprendem nas academias (se é que aprendem algo), cria problemas com a PM e até com o DPF, corpo sem crédito e cheia de parceiros de criminosos. Só trabalham em benefício próprio. Essa, sim, pode ser extinta e não fará falta.

    Pergunte a quem já lidou com eles e terão a mesma opinião que a minha.

    Que me desculpem os poucos dedicados e honestos da instituição, mas a média do policial civil é daí para baixo em todos os Estados.

    • Infelizmente você está corretíssimo, se tem uma instituição que pode ser chamada de “ratoeria” é a tal da Polícia Civil. Não generalizo todos os seus integrantes, mas a instituição é podre. Inúmeros casos de investigação só pra ganhar dinheiro, ou para aparecer na mídia. Espero que um dia todas a polícias civis do Brasil passem por uma reorganização e honre sua nobre missão.

    • A arma não está no ombro errado.

      Trocar o ombro por causa da posição da porta nem de longe é unanimidade. Implica que a pessoa vai destrocar assim que passar pela porta o que retira tempo de reação.

      Eu sou canhoto e prefiro me inclinar do que trocar o lado.

      Quanto ao grip C…

      é preferência pessoal, eu prefiro apoiar minha mão no grip vertical, mas manter o dedão na lateral.

      Preferi acostumar assim, quando uso arma de mira baixa, o que não é o caso do AR.

      • Claro, braço esticado é muito mais ágil e cansa menos do que semi-fletido…nem em tiro de arma curta se comete essa estupidez.

        Querer cumprir sua missão e querer voltar vivo também não são uma unanimidade…

        Você apoia a arma no carregador também? Medo de esquentar a mãozinha? Grip ou não é opção, o resto é erro mesmo.

        Ombro certo? Exposição total do corpo em combate? Querendo tomar tiro do bandido? Ficou doido? A não ser que seja o último.

        Tem que entrar meio de lado e deixar o resto entrar pela porta espalhando-se, e não ficar no meio do caminho atrapalhando a progressão ou cruzando a porta na diagonal (atropela o outro e desequilibra a distribuição da tropa).

        Vai destroçar o que ou quem? Matar sequestrador e refém ao mesmo tempo? Bravo! Uma granada faz isso muito melhor.

        Mais fácil é ser “costurado” pelo bandido nessa progressão.

        Além do mais, é o tipo de arma inadequada a operações em recintos confinados. Uma submetralhadora ficaria melhor do que um fuzil nesses locais apertados, cheios de obstáculos (se os bandidos não forem burros) e de gente. É melhor o fuzil ficar para depois. Muitas portas desses lugares são apertadas. Aquilo não é um grupo de extermínio.

        Só pose para foto.

  2. O da direita, na foto 1, se disparasse, o fuzil pularia por cima do ombro dele (mal encaixado). Se fosse um .30, arrumaria uma lesão no ombro.

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