ADSUMUS: Grupo de Assessoramento Técnico de Fuzileiros Navais (GAT-FN) apoia o quinto Curso de Especialização em Infantaria na Namíbia

Fuzileiro naval aplica teste inicial de orientação no C-Espc-IF
No dia cinco de junho de 2017, teve início o quinto Curso de Especialização de Infantaria (C-Espc-IF) da Namíbia na Naval Training School (NTS), localizada em Rooikop (Walvis Bay), com o apoio da Marinha do Brasil (MB).
A abertura oficial do curso foi realizada pelo Real-Admiral (JG) Nghinpandua, Comandante de Operações Navais da Marinha da Namíbia, acompanhado pelo Capitão de Mar e Guerra, fuzileiro naval, Mello, Chefe do Grupo de Assessoramento Técnico de Fuzileiros Navais (GAT-FN).
O C-Espc-IF está sendo ministrado para 52 fuzileiros navais namibianos com a finalidade de especializá-los como cabos da arma de infantaria, após 130 dias letivos de aulas e instruções previstas no currículo do curso, o qual foi elaborado à semelhança do C-Espc-IF do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC).
Dentre as atividades curriculares previstas, destacam-se as disciplinas de Formação Militar Naval e Liderança, Orientação e Navegação Terrestre, Instruções Básicas de Combate, Operações de Fuzileiros Navais e Armas de Apoio de Fogo, além da realização de exercícios práticos de campo.
Outras atividades complementam a formação dos alunos, tais como: palestras sobre Direito Humanitário Internacional, Zona Econômica Exclusiva, Patrulha Naval, Conservação Ambiental e Liderança, além de visitas a navios e instituições de interesse da Marinha da Namíbia.
Fuzileiro naval durante instrução de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR)
Oficiais e Praças componentes do GAT-FN 2017 prestam a assessoria necessária para que o C-Espc-IF seja conduzido pelos instrutores namibianos. “Quero reconhecer a contribuição do GAT-FN e apreciá-la pelo apoio e esforço leal que proporcionam ao desenvolvimento do nosso Corpo de Fuzileiros Navais. Gostaria, também, de destacar o apreço das equipes de instrução, namibianos e brasileiros, que disponibilizam seus tempos com muitos esforços para garantir que este tipo de treinamento seja devidamente planejado e executado”, disse na ocasião oReal-Admiral (JG) Nghinpandua. “Para nós namibianos é muito importante a presença dos fuzileiros navais brasileiros, pois o conhecimento profissional que vocês trazem é fundamental para o crescimento do Corpo de Fuzileiros Navais da Namíbia”, complementou Haikola, Suboficial-Mor da NTS.
Fonte: MB

3 Comentários

  1. É muito bom eles, os namibianos pensarem de nós assim, pois em relação a posição geográfica a nós principalmente, é extremamente importante e lucrativo isto para o Brasil.

  2. Esse intercambio é o mais importante que temos no exterior ,poderíamos melhor aproveita-lo promovendo e vendendo equipamentos brasileiros para a Namíbia , de uma forma mais profissional !

  3. Gostaria de informar que o Exército Português na sua guerra colonial que eu mesmo participei nos anos de 1960 tinha uma unidade de combate de milicianos africanos
    muito eficientes denominados ” Os flechas”. que gostavam de atuar independentes da tropa normal poque diziam que o odor das pastas de dentes e do suor dos soldados portuguêses denunciavam a sua localização. Os seus elementos eram voluntários de tribos da Namibia que faziam divisa com o sul de Angola. Eles sabiam que por trás do ataque internacional a Portugal estavam a cobiça pelas riquezas de Angola e Moçambique. Os namibianos sabiam que o pessoal que atacava Portugal e que atuava nos bastidores da politica foi o mesmo que apoiou o nazismo de Hitler. Ora a Namibia , até ao fim da primeira guerra mundial, era colónia alemã e os namibianos se recordam perfeitamente o que os alemães fizeram com eles, principalmente a tribo dos Herreros onde médicos alemães fizeram experiências com mutilações no verdadeiro estilo do Dr Joseph Mengele. Quase que os exterminam. Ao lado tinham a África do Sul dos boeres que durante a segunda guerra mundial se colocaram oficialmente ao lado dos nazis. Portugal incapaz de não poder fazer mais nada naquela região pediu ao Brasil para os substitiur na proteção do povo da Namibia. Por isso temos a realidade da evolução das relações com aquele país, mesmo porque ele é muito estratégico para a geopolitica brasileira.

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