Batalha de Kursk – o maior duelo de tanques da história

Tanque alemão Panzerkampfwagen VI “Tiger”

A Batalha de Kursk, que ocorreu entre 5 de julho e 23 de agosto de 1943, foi um ataque malsucedido da Alemanha às forças soviéticas em torno da cidade de Kursk, no oeste da Rússia, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi também a última ofensiva da Alemanha à Frente Oriental e a maior batalha de tanques que o mundo já viu.

Esse confronto era uma tentativa de revanche alemã após a derrota na Batalha de Stalingrado e foi codificada como Operação Citadel.

“Nenhuma ofensiva foi preparada tão cuidadosamente quanto esta”, declarou então o general alemão Friedrich von Mellenthin.

O desfecho, porém, contrariou as expectativas do Exército nazista. Com a vitória estratégica da URSS, as potências do eixo perderam a habilidade de iniciar operações ofensivas estratégicas e o Exército vermelho ganhou vantagem sobre a Wehrmacht.

A Batalha de Kursk foi o maior duelo de tanques da história, envolvendo cerca de 6.000 veículos blindados, 2 milhões de soldados e 4.000 aeronaves. Quando a luta chegou ao fim, as forças alemãs haviam perdido 200 mil militares e 500 tanques; já do lado soviético, foram 860 mil baixas e 1.500 tanques perdidos.

IRINA SIDOROVA

Foto: Tanque alemão PzKpfw IV na batalha de Kursk, em julho de 1943.

Fonte: Gazeta Russa

 

4 Comentários

  1. Isso porquê deu errado,se tivesse dado certo teria sido um senhor placar para Alemanha algo como 7×1.O problema era que a Alemanha não tinha a mesma capacidade de reposição que a Russia e os Aliados como um todo,Alemanha na Segunda Grande Guerra era uma maquina formidavel de Guerra ela foi sobre-pujada pela quantidade e não pela qualidade de seus inimigos e campo de Batalha,andou muito perto de hoje nós ser-mos subimissos dos Alemães ao inves dos Norte Americanos,eu acho que saimos ganhando nesta.Mas cada um com seu ponto de vista.Brasil acima de tudo só abixo de Deus.

  2. A alemanha passou um moedor de carne nos soviéticos, cuja maioria só ia para o campo de batalha com a roupa do corpo, um rifle e algumas munições, tanques que eram enviados para o front às centenas sem rádio ou mira telescópica. Um exército qualificado realmente faz muitos estragos. Outro exemplo disso foi a invasão da França pela Alemanha, que mesmo com menor efetivo e armas inferiores aos franceses, derrotaram estes últimos em poucas semanas. E o que dizer então do forte Eben Emael, na época a fortaleza mais impenetrável do mundo com mais de 1.000 defensores e uma parafernalha de peças de artilharia, derrotada por apenas 400 paraquedistas alemães?

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