Forças Armadas do Brasil e de mais oito países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) participam, de 26 a 30 de junho, em Itaipava, cidade da Serra Fluminense, do planejamento final do Exercício Felino 2017, que ocorrerá em setembro, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ).
O Exercício Felino tem um planejamento bienal. No primeiro ano, em 2016, em Cabo Verde, ocorreu a modalidade carta; e, no segundo ano, 2017, se realizará com tropas no terreno. O objetivo é treinar, de forma conjunta e combinada, a organização, o planejamento e o comando e controle de operações de apoio à paz e de ajuda humanitária, em um cenário fictício. A operação Felino está em sua 17ª edição, sendo a terceira no Brasil.
Militares de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé Príncipe e Timor Leste, e representantes do Ministério da Defesa e das Forças Armadas brasileiras, em conferência no Centro General Ernani Ayrosa, organização na região serrana do Rio de Janeiro, realizam os últimos ajustes necessários à execução do Exercício. Entre eles, a integração entre cenário e capacidades; o conhecimento de documentos estruturantes e a aprovação do acordo técnico.
Para o integrante do Estado-Maior Coordenador Conjunto das Forças Armadas do Timor Leste, tenente-coronel Renilde Gutierrez Silva, o Exercício é interessante por reunir países que falam a mesma língua. “Juntam-se países de diferentes continentes, podemos juntar ideias para atender a um possível trabalho internacional conjunto”, disse o militar.
Na abertura da conferência as delegações receberam as boas vindas, por videoconferência, do oficial condutor do Exercício, 1º Subchefe do Comando de Operações Terrestres (COTER), general José Eduardo Pereira, que destacou a importância do evento. “É importante acertarmos os detalhes, tirarmos as dúvidas e levantarmos possibilidades de ajustes. Esta reunião sela o acordo que define as atividades que serão realizadas”, finalizou o general José Eduardo.
De acordo com o diretor da atividade, comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), general Carlos André Alcântara Leite, a integração entre os países da CPLP e o intercâmbio de experiências entre as Forças Armadas possibilita uma significativa troca de conhecimentos. “O que a gente espera, ao longo da semana, é podermos conhecer mais da cultura, da história e das Forças Armadas de cada país, agregando conhecimentos não só da parte militar”, afirmou o general.
Nas edições no Brasil, o Ministério da Defesa, por meio da Chefia de Operações Conjuntas, é responsável pela coordenação do Exercício Felino, que visa otimizar a capacidade de intervenção da Marinha, do Exército e da Aeronáutica em missões de apoio à paz e ajuda humanitária, em resposta a situações de crise no nível estratégico, operacional e tático.
CPLP
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foi criada em 1996. É o foro multilateral privilegiado para o aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros.
A comunidade tem entre seus objetivos a cooperação em todos os domínios, inclusive os da educação, saúde, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça, segurança pública, cultura, desporto e comunicação social.
Na vertente defesa, realiza a integração entre os países por meio de um exercício militar – série Felino, para incrementar o intercâmbio das Forças Armadas dos Estados-Membros, para o emprego em Operações de Apoio à paz e de ajuda humanitária, sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU).
Por major Sylvia
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Ministério da Defesa
Muito bom ver bandeira de Cabo Verde, como é bonito…essa comunidade podia ser levada mais asserio. Brasil é “obrigado” a ter um papel mais importantes(…).
Cidade da Praia – Cabo Verde
……………excelente o trabalho multinacional com o mesmo idioma…..faço votos que nosso país contribua para o desenvolvimento militar cada vez maior de todas as outras nações.aqui reunidas…………….
Pelo amor de Deus, esse idioma nosso é terrível, só essa pequena quantidade de países que falam esse português, aliás, no Brasil o analfabetismo é tão grande que nas comunidades das grandes cidades não dá para entender o dialeto que os “manos”falam.
De resto é isso aí, Brasil a maior potência entre esses anões e dá para brincar de ser grande perto deles.
Obs: acho válido esses treinamentos conjuntos, não estou criticando o treinamento, só lamento esse nosso idioma sofrido e que ninguém merece.
Vou te contar um secreto… Nosso idioma é um dos freios para a dinamização de nosso progresso. Precisa de uma reforma muito abrangente e simplificadora, eliminando toda elitização que ele próprio carrega. Não é um idioma facilitador e democrático do saber.
–
Ainda,
Falam muito da China e seu crescimento no mundo, pois os chineses só vão muito longe utilizando o inglês, pois seu idioma serve apenas, limitadamente, para eles.
–
Essa questão dos idiomas é algo muito interferidor das ambições internacionais de certos países.
secreto = segredo