Caça da OTAN se aproxima de avião de ministro russo no Mar Báltico e é repelido

Um caça F-16 da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se aproximou de um avião que voava sobre o Mar Báltico transportando o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, mas foi repelido por um caça russo Sukhoi-27, disse a Rússia nesta quarta-feira, um relato em parte refutado pela Otan.

O Mar Báltico se tornou uma área de tensão crescente entre Moscou e a aliança militar ocidental. No início deste mês, a Rússia enviou um caça para interceptar um bombardeiro nuclear estratégico B-52 dos Estados Unidos que disse estar voando sobre o Báltico, um incidente que lembrou a Guerra Fria.

Um vídeo do incidente desta quarta-feira transmitido por um canal de televisão de propriedade do Ministério da Defesa russo mostrou um F-16 voando em paralelo com o avião do ministro e a curta distância. Não ficou claro a qual Força Aérea ele pertence.

Em seguida um caça russo Sukhoi-27 é visto se inserindo entre o F-16 e a aeronave do ministro e balançando as asas de um lado para o outro para mostrar os mísseis que carregava. Depois o F-16 é visto deixando a área.

 

A Otan disse ter rastreado três aeronaves russas sobre o Báltico nesta quarta-feira, incluindo dois caças que afirma não terem respondido ao controle de tráfego aéreo ou a pedidos para que se identificassem.

“Como é de praxe quando aeronaves desconhecidas se aproximam do espaço aéreo da Otan, Forças Aéreas da Otan e nacionais foram ao céu para monitorar estes voos”, disse uma autoridade da Otan.

A agência de notícias RIA relatou que aeronaves da Otan também rastrearam o avião de Shoigu quando ele retornou de sua reunião no final desta quarta-feira, embora de uma distância maior.

O Kremlin encaminhou as perguntas sobre o incidente ao Ministério da Defesa, que não comentou de imediato, mas já disse antes que todos os voos russos sobre o Báltico são realizados em obediência à lei internacional.

Andrew Osborn / Robin Emmott

Foto: ©  AP Foto / Mindaugas Kulbis

(Reportagem adicional de Dmitry Solovyov e Maria Kielyova em Moscou, Johan Sennero e Niklas Pollard em Estocolmo e Phil Stewart em Washington)

Edição: Plano Brasil

Fonte: Reuters

 

11 Comentários

  1. A única coisa que me preocupa neste tipo de situação é algum piloto bipolar inventar de fazer M e aí sim darmos inicio a um conflito que não se sabe as proporções que poderá chegar.
    Mas parece que a formação, doutrina e nível psicológico das forças aéreas destas potências ainda continua em bom nível.

  2. Eu … passava logo o ferro no pé do bucho e só depois … eu mostrava o aço para ele e limpava a peixeira 12″ na camisa dele …. como pode ver … não tenho tanta paciência com enxerido e bisbilhoteiro .

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