Como o modelo de colonização lançou as bases para a difusão da corrupção, que seguiu encontrando terreno fértil para se manter na esfera pública, alimentada pela falta de punição e pela manutenção de elites no poder.
Quadro retrata a chegada de Pedro Álvares Cabral no Brasil
A cordialidade da elite do município de Curuzu enganou Policarpo Quaresma. No início, o personagem central da obra de Lima Barreto chegou a pensar que a intimação assinada pelo simpático presidente da Câmara era apenas uma brincadeira. Mas o documento era uma vingança. Ao se recusar a entrar no jogo da corrupção local, Policarpo se tornou alvo de represálias.
No romance de 1911, a corrupção na esfera pública não surge como fenômeno novo, mas aparece como mal característico da sociedade, o qual a República não demonstra interesse em suprir. As represálias sofridas por Policarpo escancaram o uso do patrimônio público para interesses privados.
Essa confusão tem sua origem séculos antes da publicação do romance. A ausência de distinção entre público e privado (patrimonialismo) e favorecimento de indivíduos com base nos laços familiares e de amizade (clientelismo) foram características do modelo de colonização aplicado no Brasil.
Tolerada pela Corte e ignorada pela Justiça, a corrupção encontrou, desta maneira, em solo brasileiro, condições propícias para sobreviver e se difundir na cultura do novo país durante a sua formação.
Sem uma ruptura real com as práticas patrimonialistas e clientelistas, depois das duas primeiras grandes mudanças no sistema político – a independência e a proclamação da República – a corrupção continuou ganhando terreno em instituições públicas e no cotidiano brasileiro.
“Desde a colônia, temos um Estado que nasce por concessão, no qual a instituição pública é usada em benefício próprio. A corrupção persiste no Brasil devido a essa estrutura de colonização”, diz a historiadora Denise Moura.
Plantando a semente
Diante da dificuldade de encontrar súditos dispostos a deixar o conforto da Corte em troca de aventuras no território selvagem recém-descoberto, a concessão de cargos foi o mecanismo usado por Portugal para garantir seu domínio e explorar as riquezas da nova colônia.
Para os que aceitavam vir ao Brasil, esses cargos trariam não somente prestígio social, mas, principalmente, vantagens financeiras. Durante o período colonial, o pagamento de propinas a governantes e funcionários reais era uma prática tolerada e até regulamentada por lei.
A colonização com as concessões institucionalizou na sociedade a percepção do bem público como privado. Ao ganhar um cargo público do rei, os beneficiários tornavam-se donos destes postos e, com o aval da Corte, os utilizavam para o favorecimento próprio, além de amigos e familiares.
Essas práticas foram se difundido por todo o país durante os mais de três séculos do período colonial e, com a manutenção da mesma elite no poder depois da independência do país, em 1822, elas continuaram a encontrar um terreno fértil para prosperar.
“A diferença em relação ao Antigo Regime era que a Coroa não concedia mais mercês que implicavam em gastos de dinheiro público. Ela usava apenas a moeda simbólica dos títulos de nobreza para premiar as pessoas. Mas as práticas clientelistas, ou seja, o favorecimento dos amigos à margem da lei, eram vistas pelos chefes políticos como indispensáveis para manter e conquistar apoio político”, afirma o historiador José Murilo de Carvalho.
Pouco mudou neste cenário 67 anos depois da independência, em outro grande momento da histórica política do Brasil: a proclamação da República, em 1889. De acordo com Carvalho, o patrimonialismo e o clientelismo, embora entrassem em conflito como os valores republicanos, continuaram presentes no novo sistema.
“Os valores republicanos, sobretudo a valorização da coisa pública e sua distinção da coisa privada, até hoje não foram totalmente absorvidos no Brasil por ricos ou pobres. A proclamação da República implicou mudança na forma de governo, não nos valores”, ressalta o historiador.
Fontes históricas sugerem, por exemplo, a continuidade da prática de pagamentos de propina, como no caso de concessões para construção de ferrovias durante a Primeira República.
Mesma prática, percepção diferente
Apesar da propagação de determinadas práticas, ocorreu ao longo da história uma mudança na maneira como essas ações eram vistas pela sociedade. Um exemplo seria o pagamento de propina: que foi tolerado no período colonial e que, mais tarde, passou a ser considerado corrupção. Há também uma transformação na percepção da própria corrupção em si.
De acordo com a historiadora Lilia Moritz Schwarcz, a partir da década de 1880, o Império passa pela primeira vez a ser acusado por prática de corrupção, com casos sendo noticiados na imprensa. As acusações dizem respeito, porém, ao sistema – e não ao indivíduo.
A percepção da corrupção associada ao sistema predominou durante o Império e a Primeira República. Segundo Carvalho, nesta época, na visão de quem denunciava a prática, a monarquia ou a república eram corruptas por não promoverem o bem público e serem consideradas despóticas e oligárquicas.
Somente a partir de 1930 começa uma mudança neste entendimento, que culmina na alteração do seu sentido, em 1945, com a criação da União Democrática Nacional (UDN), que passou a associar a corrupção a indivíduos. Anos depois, acusações de corrupção individual resultaram na queda de Getúlio Vargas, acusado de ter criado um mar de lama no Catete.
Mesmo com a mudança de percepção, com indivíduos sendo acusados nominalmente, a corrupção continuou encontrando terreno para se manter presente na esfera pública. Essa persistência, de acordo com especialistas, se deve principalmente à impunidade.
“Outro fator que contribuiu para a situação atual, inédita no que se refere à dimensão adquirida pela corrupção, foi a tradição de impunidade dos poderosos, essa sim, presente desde a Independência, e que atribuo à fragilidade dos direitos civis. Vários privilégios protegem os poderosos, como o foro privilegiado, a prisão especial, as múltiplas possibilidade de recurso e a capacidade de contratar advogados caros”, afirma Carvalho.
Segundo Moura, a impunidade, assim como a corrupção, também faz parte da cultura brasileira e impediu o combate a essas práticas ao longo da história. A historiadora afirma que estão ocorrendo avanços nos últimos anos, mas uma verdadeira mudança ainda deve demorar para acontecer.
“A sociedade avançou muito no sentido de punir, mas não dá para varrer em poucos anos uma cultura. Não devemos esperar que a corrupção, no caso brasileiro, será suprimida da noite para o dia. Para mudar uma mentalidade são necessários séculos”, ressalta Moura.
Fonte: DW
“Negação e descrença são parte da história do Brasil”
Em entrevista à DW, historiadora debate as origens da corrupção no país e diz que brasileiros passam da euforia à depressão sem a justa medida. Para ela, elites políticas incultas favorecem discurso violento.
Protesto contra a corrupção em Brasília, em 2013, em meio aos preparativos para a Copa
O complexo sistema de desvio de verbas públicas, escancarado pela Operação Lava Jato, em março de 2014, revigorou um amplo debate sobre as origens da corrupção no país. A concepção distorcida entre privado e público esteve, mais uma vez, no cerne de uma questão antiga, mas que ainda não atingiu nenhuma resolução. A corrupção pode ser considerada um mal iniciado com a proclamação da República, em 1889?
Para a historiadora Laura de Mello e Souza, essa discussão deve incluir, também, o Brasil colonial. “Todo sistema colonial pressupõe doses variáveis de corrupção”, afirma a professora aposentada da Universidade de São Paulo e cátedra de História do Brasil na Universidade de Sorbonne, em Paris.
Em entrevista à DW, ela analisa o enriquecimento ilícito de autoridades ainda sob domínio português e a escravidão como fator decisivo para a desigualdade social brasileira.
DW: É possível dizer que corrupção endêmica que assola o país, e que expõe a contraditória relação entre público e privado, apontadas por Sérgio Buarque de Holanda e Silvio Romero, ganhou consistência ainda sob domínio português?
Laura de Mello e Souza: Todo sistema colonial pressupõe doses variáveis de corrupção. Comporta o “spoils system”: os funcionários coloniais não ganham muito, mas, em compensação, fazem negociatas vantajosas nas terras coloniais, e o poder central fecha os olhos, porque ninguém quer desempenhar funções administrativas em regiões longínquas e onde o sistema imunológico dos europeus mostra-se frágil. Dizia-se, no império português entre os séculos 16 e 18, que uma nomeação para a África equivalia a uma sentença de morte… Descontando-se o exagero, fossem franceses, ingleses, holandeses, espanhóis ou portugueses, os funcionários coloniais dos impérios europeus esperavam enriquecer nos seus postos, e a maioria enriquecia mesmo. A escravidão moderna, adotada pelos portugueses, também complica o cenário, mas não explica tudo sozinha. Ela baralha os limites do público e do privado, sendo parte constitutiva do sistema colonial do antigo regime. Mas é preciso deixar claro que ingleses e franceses traficaram escravos intensamente e construíram sua riqueza imperial sobre a escravidão.
O acirramento político crescente no Brasil tem gerado grande hostilidade em diferentes níveis: na sociedade, nas instituições democráticas, no Congresso. Essa agressividade é fruto de processos não resolvidos, como a escravidão e a baixa diminuição nos níveis de desigualdade social?
É cedo para dar explicações únicas e fechadas. Os meios de comunicação e as mídias sociais estimulam as reações violentas e as manipulam. Vivemos uma época de extrema violência. Os discursos políticos são violentos. O Brasil, com sua sociedade desigual e suas elites políticas incultas, é um espaço privilegiado para a proliferação da violência. Não me incluo, contudo, entre os que procuram razões únicas, explicações monocausais. O passado escravista obviamente não ajuda. Mas já o poderíamos ter liquidado, ou minorado seus efeitos se houvéssemos construído uma sociedade mais igual e mais educada.
Em 2018, completamos 130 anos desde que a princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Por que evoluímos tão pouco nas relações raciais?
Considerando o ponto de vista do historiador, as mudanças não foram tão poucas assim. Hoje em dia o racismo é crime, e isso é um grande passo. Atitudes racistas são punidas com a lei. Contudo, não penso que a situação iníqua que persiste no que diz respeito aos brasileiros negros e mestiços possa ser atribuída unicamente ao racismo e à escravidão. Ela é fruto da profunda desigualdade econômica e do descaso para com políticas públicas que favoreçam as populações carentes. Sem investimento maciço na educação não se chega a uma sociedade mais igual, nem à superação do racismo à brasileira, que é extremamente sutil e incide principalmente sobre os negros e mestiços pobres.
As conquistas políticas brasileiras no período colonial tinham como artificio principal a luta armada, a revolta, restringindo a participação política a poucos cidadãos. Esse cenário de exclusão restringiu o poder a uma elite que segue dominante até hoje?
As revoltas do passado tiveram, muitas vezes, protagonismo maciçamente popular. Há guerras de índios, do sertão nordestino a Goiás. Canudos e Contestado não foram movimentos de elite. Os quilombos contavam-se às centenas em várias regiões brasileiras. Já a participação política foi extremamente restritiva, mas, apesar de não conhecer o assunto, não penso que fosse muito diferente do sistema político existente em outros estados ocidentais. Depois, a elite dominante hoje é diferente da que foi dominante em diversos momentos do passado. Essa que temos hoje pode ser comparada à da República Velha? Não penso. No Brasil há um intenso fenômeno de circulação das elites, sobretudo nas regiões mais ricas. O desalentador é que as novas elites incorporam a maior parte dos vícios e preconceitos das antigas.
Esse estigma de negação e descrença que tem acompanhado o Brasil é um fato novo na história nacional ou ele encontra diálogo no período colonial?
A negação e a descrença são fenômenos pendulares da nossa história. Somos um povo ciclotímico, passamos da euforia à depressão, sem estágio na justa medida. Ou somos o país do futuro, ou repetimos que “isso só podia acontecer no Brasil”. É uma tradição lusitana. Os portugueses reclamam o tempo todo de si mesmos. Estamos, portugueses e brasileiros, eternamente na beira do abismo. E a situação colonial não ajudou muito: o poder real sempre distante, meio inacessível, representado por funcionários que passavam um tempo na terra e iam embora, mais ricos, de preferência. O estatuto colonial traz consigo a ideia da exploração desenfreada e da terra colonial como lugar de passagem.
Fonte: DW
Pera ai … de acordo com os babaquaras da direita ( os xucros ) …essa história de corrupção é bem recente ..rsrsr … é coisa de 13 anos pra cá … 😉
Pior é o discurso petista: nunca roubaram nada… e só agora é que há punições.
Coitadinho do Lularápio, o “injustiçado” (parcialmente correto, já que ainda não se fez justiça – cadeia – no caso dele).
Parece que o número 13 causa muito “frisom” em muita gente, será que estamos diante de uma síndrome nova ? … nesse tempo moderno em que vivemos pode acontecer muita coisa inusitada … e por falar em xucros… temos tantos adjetivos que pode muito bem ser usados para enquadra esses pobres coitados que padecem dessa nova síndrome desconhecida que o número 13 faz .
Coitado
Otário
Ximbungo
Ignorante
Noiado
Herbívoro
Anta.
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Lucena, então coxinha deve ser sinônimo de socialista, já que tudo isso que você descreveu faz parte da viadagem da esquerda! kkkkk
CorruPTo.
Só essa palavra basta para manter o 13 à distância.
Há mais:
M.O.R.T.A.D.E.L.A.S:
Malandros
Organização Criminosa
Retardados
Trambiqueiros
Acéfalos
Doentes Mentais
Erário Quebrado
Ladrões
Assassinos
Safados.
Pelo menos, criminosos os “coxinhas” não são.
PilanTras!!!
Perda Total!!!
Desculpe-me, mas o artigo foi uma peça publicitária esquerdista – só autor esquerdista.
Então a Europa ficou rica só com a escravidão?
A Revolução Industrial, a pirataria, o Metalismo (=ouro e prata) e o Mercantilismo (comércio, não só de tráfico de escravos) não trouxeram nenhuma riqueza para o Ocidente? E isso veio de “doutos”? Faça-me rir!
A culpa é sempre da civilização ocidental e cristã (claro, não recebemos nenhuma outra influência e nunca afrouxamos as leis, nem enfraquecemos ou desacreditamos as instituições para favorecer bandidos e perseguir cidadãos de bem).
Corrupção sempre houve: a distância das autoridades eclesiásticas e civis (e a falta de punição decorrente dessa ausência) a favoreceu. Quem ler sobre os abusos dos poderosos na época colonial o saberá.
Mas nunca num grau tão elevado quanto no gigantismo estatal republicano – a corrupção correu solta mesmo foi a partir do início da República: qualquer aventureiro que pudesse bancar uma campanha eleitoral (com a ajuda de seu financiador, digo, investidor, já que teria retorno$ do seu inve$timento) foi alçado à aristocracia financista dirigente (ou o procurador da mesma, apelidado de “representante do povo”…que o financiava)..
As elites do dinheiro (não da verdadeira aristocracia moral) se alternam no poder.
O problema é o tipo de pessoa que se torna político ou funcionário público – gente gananciosa e inescrupulosa, ou não.
E a estrutura que favorece a corrupção (criada pelos financistas para instalarem suas marionetes no poder) é a da República e seus conchavos, o que acontecia menos nas monarquias do antigo regime.
A pequena nobreza, a plebe e os pequenos burgueses não tinham TV e se rebelavam quando isso acontecia (os próprios autores comunistas do artigo o reconhecem). Os monarcas e a alta nobreza sabiam disso e não tinham ilusões de usufruírem de riquezas em paraísos fiscais.Sabiam que, se afundassem a nação, afundariam junto (ao contrário dos políticos e empresários sem pátria de hoje).
Mas os esquerdistas propõem que mais socialismo nos salvará.
Injetar mais veneno, e não o antídoto, salvará o doente – eis a lógica deles.
E os inocentes úteis acreditam piamente nesses dogmas arbitrários marxistas!
Acho melhor o Plano Brazil se limitar a notícias militares mesmo.
Bola fora na geopolítica e na guerra híbrida!
Tiro de meta!
Se vc frequenta-se este espaço a tempos saberia que ele sempre foi mais geopolitica,geoestrategia,estrategia e tecnologia militar do que simplesmente parafusos e aruelas de material belico.
E pq vc acha que algo teria de ser somente sobre o mque te agrada se a blogosfera tem farta variedade ?
Ja parou para olhar-se no espelho se teu raciocineo e conhecimento condiz com materias que desdenha ?
Esse acima desconhece os saques,pilhagens,genocidios e etc praticado pelo Deus Ocidental dele,so falta dizer que tudo isso é culpa dos comunistas kkkkkk
Cumpadre quando vc não dominar um assunto como o da materia v´=a dar tuas piruadas em porcas,arruelas,parafusos e persevejos de material belico kkkk e não esqueçaa de olhar com lente de aumento se tem made in nchina bem pequenininho kkkkk ate o pentagono ja encontrou isso em material de reposição Yanke kkkkkkk
Deixa de choradeira ideologica cumpadre.
Bom comentário M. Silva.
Ja começaram a desenfreada competição diarréica ideologica esquerda-direita.
Em todo lugar colonizações se fazem com outorgas de beneses,assim se tem colonos.
Ja cansei de citar as diferenças de colonização realizadas no norte da america e no sul da america. No Norte foi espansionista e no sul extrativista. Ai começa toda a diferença. Enquanto no norte vinham colonos que recebiam latifundios e incentivos de desenvolvimento para prosperarem,no sul vinham a laço,condenados e prostituidos de todos os tipos e isso associado a forma de colonização,expansão,extração,determinou a diferença da colonização francesa e inglesa,para a portuguesa,espanhola,principalmente.
Aos fãboys de plantão a capaxada subserviente que abre mão da propria liberdadee almeja somente que o cafetão lhe reconheça como serviçal relevante pense antes de abrir a boca para falar besteira. Pois la naquela bosta chamada EUA apesar de terem tiodo colonização expansionista que lhes ajudou e muito,la o indice de corrupção tambem é altissimo e maquiado e blindado quando inserido no sistema.
Jamais se veria um CEO da Exxon,Boeing e outras grandes corporações Americanas serem escrachados pelo ministerio publico,justiça e midia.
Lobby (soft corruption) legalizado. rsrsrsrs!!
Só existe uma chance de acabar com a corrupção no Brasil, reduzir o Esatdo ao mínimo possível. Acabar com todas as estatais, bancos públicos, e universidades públicas. Ao Estado vpcabe prover ensino básico de boa qualidade, saúde de boa qualidade e segurança pública. O resto deixa para a iniciativa privada. Acabar com cartórios e outras jabuticabas brasileiras como TSE deve ser prioridade.
(…) Ao Estado cabe prover ensino básico de boa qualidade, saúde de boa qualidade e segurança pública (…)
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Bem vindo ao mundo socialista … também você esqueceu de mencionar que é também o papel do estado de fiscalizar os abuso do mercado… como por exemplo as do sistema financeiro…. fora isso sou a favor que libere o resto .
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Sr.Wolfpack o verdadeiro concorrente da inciativa privada é o estado, se a saúde pública e o ensino público forem bons, vai forçar que a iniciativa privada do ensino e da saúde sejam ótimas… hoje qualquer coisa da iniciativa privada da saúde ( planos de saúde ) e do ensino privado é melhor do que a pública … ou seja .. está tudo nivelado por baixo .
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Mais outra coisa … para mim o estado só deveria ter universidade públicas voltada para áreas de formação para professores como ciências exatas e humanas, fazendo centros de formação pedagógicos de alto nível como uma espécie de ITA e o IME más voltado para a formação de professores ,mestres e doutores em pedagogia … e dar bolsa de estudo mediante por meritocracias através de conhecimento em provas como é hoje .
Não, o mundo socialista não oferece nada de boa qualidade.
Talvez a repressão seja de altíssimo nível.
“…o verdadeiro concorrente da inciativa privada é o estado, se a saúde pública e o ensino público forem bons, vai forçar que a iniciativa privada do ensino e da saúde sejam ótimas…”
Ocorre exatamente o contrário… E são vários fatos que provam isso, e vários fatores para comprovar a acertabilidade desse raciocínio…
O Estado tem uma fonte de recursos muito mais segura nos impostos, ao passo que uma empresa privada deve depender de seus lucros para sobreviver. Por tanto, a concorrência é injusta… Aliás, se estrangula a concorrência, posto não haver ambiente para os pequenos e médios concorrerem com o “gigante” Estado, que vai levar embora os “clientes” pelo serviço “barato” ( e que de barato não tem nada, se for ver o que se gasta para manter a máquina Estatal )… Nem os grandes conseguem prosperar muito tempo e se veem solapados… Ou seja, o Estado, quando usado sob essas bases, acaba atacando a iniciativa privada ao invés de estimula-la. Logo, o Estado deve ser, no máximo, um agente fiscalizador ( ou mediador, se preferir ) do serviço e punir transgressões ( corrupção, serviços não prestados que estavam em contrato, etc )… Isso, aliás, já está se tornando consenso até entre correntes de pensamento esquerdista; isto é, a limitação da intervenção do Estado para manter a economia funcionando ( fantasmas da falência sistêmica da URSS ).
Visto que sempre terá recursos a sua disposição, o Estado não tem uma necessidade específica de investir em qualidade para agradar ao “consumidor” do serviço para poder sobreviver. Não há o agente motivador gerado pela necessidade do lucro… Por isso que pipocam serviços públicos de baixa qualidade… Isso pode ser visto principalmente no ensino, onde as escolas privadas e, principalmente, cursinhos, tem um nível muito superior… Apenas uma legislação forte e intimidatória, além de uma verdadeira cobrança popular por resultados, pode fazer com o que serviço público funcione. E definivamente, sempre procurar a linha do “menos é mais”; fazer mais com a menor quantidade de recursos o possível…
A única área onde acredito que o Estado possa estar sempre presente é a saúde, de forma a complementar a iniciativa privada, com um imposto específico destinado a esse setor em particular. Fora isso, sou favorável a uma participação parcial na industria de defesa… Até uma empresa de previdência pública é admissível… Mas parou por aí…
RR_ as vezes você é hilario ..rsrsr .. no começo você discorda e no final concorda …HAHAHAH .. falou …falou … deu uma volta inteira para terminar no mesmo ponto de partida …HAHAHAHAH .. esse é o RR …HAHAHAHAH .
e outra coisa ..rsrsr … o estado tem sim o dever de agradar o consumidor ( contribuinte ) …
Leia de novo…
“…de forma a complementar a iniciativa privada…”
Mas o Estado nunca atuará como agente principal ou fomentador; nunca como “concorrente”, como você disse… Aliás, o foco do meu comentário foi basicamente rebater o seu raciocínio de que “Estado é concorrente”, quando ele não é; nunca foi…
Estado na economia, só de forma limitadíssima e em áreas específicas…
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“…o estado tem sim o dever de agradar o consumidor…”
Na teoria… Mas a partir do momento em que o Estado ( ou qualquer entidade ) tem o monopólio e não tem mais concorrência real, então a situação conserva a disposição para degenerar-se…
Assumindo que somente haverá um provedor do serviço, então as pessoas não terão outra alternativa que não seja recorrer a ele de qualquer jeito, independente da qualidade… Aí, quando o serviço relaxa, só na base da imposição pra mudar a situação; o que muitas vezes é impossível… Basta um governo ruim pra tudo descambar… Exemplos não faltam disso…
Tais perdendo seu tempo com MILITONTO… ele defenderá quem coloca comida na boca dele até o fim… é um presidiário ideológico… se perder essa boquinha, passa fome…
Falando de ensino…
Devemos ter cuidado com o termo “pedagogia” ao associa-lo com “professor”… Há de se separar as coisas…
Pedagogia, pra mim, deveria ser somente uma formação de pós-graduação, com requisito mínimo residindo no exercício de atividade de ensino por ao menos 5 anos… Não há como ser pedagogo se antes não se foi professor de alguma coisa; se não se vivenciou o ambiente…
O problema não é a formação dos professores em si. É o próprio paradigma educacional que está completamente equivocado. Ou se mudam os métodos de ensino ( ou melhor, ou se revertem os métodos para o que era usado antes ), ou não vai dar certo. Podemos torrar um quatrilhão de Reais em educação que simplesmente não vai funcionar.
Quanto as universidades públicas… Estas estão caminhando a passos largos para a… irrelevância… Hoje, instituições particulares formam profissionais com tanta ou mais competência, e logo ao ponto de ter as preferências do mercado.
No que tange a ensino superior especificamente, o que gasta um aluno em universidade pública é basicamente o que se gastaria para mante-lo numa instituição particular, podendo chegar aos R$ 50.000,00 por ano… E no mais importante, que é o ensino fundamental, um aluno custa cerca de R$ 3000,00 por ano, quando deveria ser o triplo disso…! Ou seja, outro paradigma que tem que ser quebrado… Se é para ter ensino público, que seja dada prioridade a formação inicial do indivíduo, isto é, as primeiras séries do ensino. Não adianta nada ter universidades de ponta e encaminhar a elas alunos com tão baixa formação como é hoje…
Nem todo professor é pedagogo.. e pedagogia é uma ciência e que muitos professores até em faculdade com pós-graduação .. infelizmente não tem ..isso por não ter uma boa instrução em pedagogia.
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Tem muitos professores em engenharia e até em medicina que carece de pedagogia para transmitir um conhecimento para seus alunos, geralmente são engenheiros e médicos que não fizeram curso orientado para ensinar… os ara tem até conhecimento más não sabem transmitir .. é ai onde entra a pedagogia .
A pedagogia estuda o ambiente escolar e é referente ao desenvolvimento de métodos de ensino… E como se vai desenvolver métodos sem antes observar o ambiente real dentro de sala de aula…?
É um equivoco acreditar que os métodos podem ser construídos sem que haja a mínima experiência a ser agregada pelo aprendizado diário no exercício da função em área específica; sem que haja um estudo real do ambiente onde se pratica o ensino. Isso é conseguido através, antes de mais nada, de um aprofundado estágio de licenciatura, posto que cada disciplina tem suas peculiaridades ( conhecimentos específicos e inerentes a ela ).
Antigamente, as próprias escolas já ofereciam um curso de magistério, nos quais se transmitia o básico… Esse é que deveria ser o ponto de partida para a formação de um professor… A seguir, o certo seria partir para a especialização e licenciatura na área pretendida, para somente então adentrar o universo da pedagogia e começar a estudar as metodologias e desenvolver métodos novos.
Hoje, o que se faz é basicamente querer começar uma casa pelo telhado…
Assino embaixo _RR_
E não só isso tudo que muito bem colocastes…
Hoje, a pedagogia extremamente equivocada e irracional praticada no Brasil, está produzindo justamente o que não se quer mais: Brasileiros corruptos.
As crianças e jovens estão sob um regime educacional que não favorece o mérito, pois está colocando num mesmo patamar os alunos de rendimento medíocres (e pasmem até os nulos) com os estudiosos e realmente mais inteligentes. E como?
Pela absurda, desmiolada, aprovação continuada.
Que nada mais é do que uma tremenda didática de corrupção embutida no cerne mental dos educandos.
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Então estamos recebendo em todo setor produtivo brasileiro (adulto) levas e levas de corruptos naturais produzidos pelo ensino brasileiro. Um fantástico tiro demoníaco no pé da nação brasileira.
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É isso que essa pedagogia indevida tem feito.
Cumpadre entendo tua indignação
O que falta é vergonha na cara comprometimentoCorrupção ativa e passiva inseridas como alta traição e infelizmente A FORCA
Somos o unico pais Latino que tem um traira como heroi da colonização e um padre genocida como santo e protetor dos póvos que ele contribuiu para exterminar.
Então,esta tudo errado né ate na forma de se vensinar nossa historia. Na falta de reconhecimento de herois e atos heroicos
Um povo sem historia é um povo sem cultura e sem propria identidade.
Ai vc joga o lucenático na rua da amargura, meu caro… e como fica o leitinho dos luceninhas se ele perder a boca no GF ???… aquela que o pt arrumou pra ele em troca da defesa canina do partidão… 🙂
É por aí. E para ontem. O modelo atual já mais que provou que não funciona positivamente.
Certo dia o Arcanjo São Gabriel pensativo em sua contemplação para com a obra divina pede uma Audiência com o criador:
_ Senhor tenho muitas duvidas sobre o mundo
Pois então fale-me meu filhjo, eu lhe permito
O Senhor criou o mundo e os países e nestes colocou terremotos, tempestades, furacões e até desertos.
– E verdade, meu filho.
Pois é, mas no Brasil o senhor colocou matas verdejantes, mar maravilhoso com brisa fresca e rios de águas límpidas. Lá a natureza é bela e tranquila.
– É verdade, meu filho.
–Poxa Senhor, isso não me parece justo.
Calma meu filho, ainda não acabei a obra, você vai ver o povinho que vou colocar lá!
Pois é nazistinha … hoje vemos que o povinho que bate panela e usa nariz de palhaço .. acabou com o paraíso .
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HAHAHAHAHAHAAHAHAH ….
O dinheiro recebido do PT para você ficar o dia inteiro na internet escrevendo m#*d@ não acaba mesmo, hein? Deve dar até o século XXV!!!
A roubalheira do PT foi grande demais!
Kkkkkkkkkkkkkkkkk!
Cumpadre tu ta ficando chato nessa tua diarréia ideologica igualzinho a teu guru Zé Micróbio
Muda o disco
O isentão (da esquerda) ficou bravinho! 😀
Mexeu na ferida dele… se entregou…rsrsrs!
Pior são os coxinhas que não podem nem se mudar para os USA, pois lá não vão passar de cucarachas.
Não meu caro! O Brasil que trabalha e produz se cansou da hipocrisia da OrCrim de São Bernardo…..
O Brasil que trabalha,produz e paga todas as contas inclusive dos sonegadores escravagistas que voce representa é o Brasil que vc classifica de escravo.
Deixa de hipocrisia Tirolesa.
E agora para justificar toda tua cadelice traiodora entreguista a teu cafetão externo vc ataca uma quadrilha e defende uma quadrilha ainda pior que so aceita um Brasil escravo,capaxo,subserviente e atrasado sem perspectivas de futuro para os escravos.
Quem vende e trai a propria pátria,vende e trai a propria mãe e irmãos.
Vengonha falta em sem vergonhas como vc. Carater e principios então nem existem.
E desde quando você tem caráter e princípios moleque do penico na cabeça? Fica aqui dia e noite poluindo esse espaço! Como é incapaz de elaborar um argumento crível vive a acusar os outros de defender “interesses externos” quando todos aqui sabemos que você está a serviço dos piores exploradores que existem. Aí fica destilando asneiras do tipo “fermento híbrido”, que estão para você como o Nióbio e o grafeno estão para o Bolsomico…..
E falando em Bolsomico a alusão dele é perfeita pois vocês dois são idênticos…
Perfeita kkkkk um diarréico funcional que não entende nada de gestão de estado,politica externa,economia e mercado e vc vem dizer que tem proposta kkkkkk so pra carqueticos anglo-sionistas nazistinhas assioom como vc kkkkk.
Tirolesa a sudita capaxinha da rainha careca tu não sabe nerm a diferença de uma colonização expansionista para uma colonização extrativista e fica ai tirando a calçinha fazendo planfletagem para politico corrupto entregador de pizza.
Patriotismo pra vc é entregar o Brasil a teus cafetões externos e sociedade pra vc é a escravagista sonegadora.
Vc tem carater e principios né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Bolsomico é igual a você piniqueiro! Ambos não entendem de nada e se acham no direito de bravatear! ele com o Nióbio e o Grafeno e você com o “fermento hiíbrido”…rs!
Colonização extrativistya depredadora
Falta de moral e civilidade
Falta de patriotismo e comprometrimento
Resultado Brasil um pais maravilhoso e abençoado habitado por prostituidos e bandidosd de todos os tipos.
Que não morram mais inocentes,que morra toda covardia,podridão.
Pais injusto e desigual onde covardes tem previlegios.
Obrigado Inglaterra por ter tyrazido na colonização o que há de mais imundo na humanidade,ma Maçonaria que fincou raizes na colonia e passou a manipular,interferir e conspirar.
A GRANDE FONTTE PROVEDORA DE TODAS CONSPIRAÇÕES ATE ESTES DIAS e agora ajuntada com a imundice catolica e evangelica são os destruidores da liberdade e da democracia.
Viva Pato Donald Trump o primeiro Aiatola neo-pentecostal sapatinho de fogo do honrado mundo Ocidental.
As raízes da corrupção no Brasil são imemoriais… FATO… mas o que vimos de corrupção nos últimos 13 anos batem com sobra os 500 anos anteriores… “como nunca antes na história desse país” fomos tão roubados… e o chefão do esquema não sabia de nada… alguém acredita ???…
So um avisinho.
O que se tem de gravações,videos,escutas ainda não divulgadas faz extremecer os porcos.
Aguardem para os proximos dias o Armagedon.
Os melancias falaciosos ficam putinhos com a realidade mas podem se rasgar todinhas que o mordomo vai continuar… a despeito da cadelice deles e a esquerdice congênita de seus cumpanheiros, o povo não quer mais voltar pros tempos de petralhice onde nosso dinheiro era sugado e doado a fundo perdido para a irmandade socialista mundo afora… mas esses bosteiros não se importam com isso… chamam quem defende de verdade o país de entreguista pra aplicar a máxima do seu ídolo comunista lenin: acuse-os do que faz… xingue-os do que é… SAFADOS !!!…
o Brasil precisa de um tratamento de CHOQUE !
fecha o congresso, senado e o STF
mude e deixa as leis penais e deixe-as mais rigorosas, adote a pena de morte para tráfico de drogas e armas, sequestro, estupro, homicídio doloso, formação de quadrilha e corrupção ativa envolvendo políticos, empresários e funcionários públicos de alto escalão que roubaram acima de 1 salário mínimo.
Fim dos movimentos sociais e ONGs que recebem dinheiro público dos governos (todas as esferas) e daquelas que fomentam a violência, apologia ao crime e o terrorismo. E as ONGs que recebem dinheiro privado tem que comprovar sua origem e finalidade para se credenciar e ser ativas no país, senão fecha !
Fim dos mais de 30 partidos políticos que temos no Brasil, apenas 3 ou 4 no máximo poderão ser ativos e não poderá ultrapassar esse número, terão que cumprir critérios e regras pré estabelecidos por uma equipe formada por especialistas para ser aceitos como partidos, com o objetivo maior que todos entre em consenso um projeto de nação que vigore.
Reformas tributárias, previdenciárias, trabalhista, política e etc.
Descentralização do poder em Brasília
essas é só uma parte das ideias que acredito que melhoraria em muito nosso país, deixaria menos burocratizado, colocaria MEDO nos bandidos e inibiria muito a corrupção, mas o problema é esse quem teria coragem ? Acho que ninguém !
eu acabei de ler os dois textos e o que posso dizer é
corrupção existe em todos os lugares do mundo
assiste aquel filme a guerra do opio e você vai ver os orientais chineses se vendendo para passar o opio inglês
a corrupção existe no mundo todo em todas os sistemas .
agora o que fazer para diminuir , a china mata o corrupto um tiro na cabeça e ainda cobra a munição .
isso ajuda a diminuir sim , pois não compensa se o corrupto for preso
aqui no brasil o corrupto faz um pe de meia na suíça nas ilhas virgens etc e tal em vários paraísos fiscais e
os políticos ainda fazem leis para ser repatriado o dinheiro desviado roubado
pena de morte apenas para politico corrupto , pois um politico quando rouba na merenda ele faz milhões de crianças terem raquitismo , pois um politico que rouba na saúde ele faz milhões morrerem de doenças que poderiam ser facilmente combatidas no começo , etc etc e tal
então o politico mata milhões ele tem que pagar de algum jeito