Parceria interministerial pode viabilizar unidades Embrapii voltadas para o setor de defesa

Secretário Alvaro Prata discute iniciativas com o Ministério da Defesa.
Crédito: Ascom/MCTIC

Secretários do MCTIC e do Ministério da Defesa planejam apoio conjunto a edital da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial para credenciar instituições aptas para o desenvolvimento de produtos na área de defesa. Outro esforço é para revisar a Política Nacional da Indústria da Defesa e para definir tecnologias estratégicas para o país.

Os ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Defesa (MD) estudam uma parceria para viabilizar o credenciamento de unidades voltadas à defesa na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A proposta saiu de encontro, nesta terça-feira (23), dos secretários de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata, e de Produtos de Defesa do MD, Flávio Basilio, que também discutem a inclusão de tecnologias estratégicas na Política Nacional da Indústria da Defesa (Pnid).

Qualificada pelo governo federal como organização social em 2013, a Embrapii tem a missão de apoiar suas unidades, distribuídas por áreas de competência, para que elas executem projetos de inovação ao lado da indústria. Os ministérios planejam lançar uma chamada pública específica para credenciar instituições aptas a desenvolver produtos em defesa. Prata e Basilio devem aperfeiçoar a ideia com o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.

MCTIC e MD ainda iniciaram um diálogo para revisar a Pnid, de modo a incluir conceitos mais claros em torno do que representam tecnologias estratégicas. “Em geral, elas são sensíveis aos interesses nacionais, mas, ainda assim, essa delimitação é vaga”, comentou Prata. “É preciso que a gente defina e caracterize quais são as tecnologias ditas estratégicas para o país, como a área nuclear, além de outras que podem ocupar um lugar de destaque em função de uma conjuntura local ou mundial, a exemplo dos elementos terras-raras, das energias renováveis e da biodiversidade da Amazônia. Isso é uma preocupação do MD porque a Defesa lida muito com a soberania nacional.”

Segundo Prata, a Setec e a Secretaria de Produtos de Defesa do MD se aproximaram desde a criação da Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Inovação de Tecnologias Estratégicas, em 2016. “Então, nossas equipes têm interagido bastante e discutido uma agenda conjunta”, explicou. “Temos pontos em comum e parcerias já estabelecidas com as Forças Armadas – a Aeronáutica, o Exército e a Marinha –, nas áreas aeroespacial e nuclear.”

Confap

Outra cooperação a ser estabelecida pelo MCTIC é um programa com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), tema do último Fórum Nacional do Confap, quinta-feira (18), em Aracaju (SE).

“A parceria deve originar editais no segundo semestre, em apoio ao empreendedorismo de base tecnológica, a fim de selecionar de forma competitiva as melhores ideias, para que elas possam ser fomentadas e incubadas, com objetivo de gerar negócios e criar empresas nascentes, startups”, explicou Prata, ao informar que o acordo envolveria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculados ao MCTIC.

Fonte: MCTIC

6 Comentários

  1. Será que estão acordando para a importância do setor tecnológico de defesa somente agora no governo do mordomo ???… prova que os petralhas não tavam nem ai pro país… somente se interessavam em se locupletar com o erário público…

  2. …………..chiiii…o cidadão pirou de vez!! esqueceu que foi nos governos de Lula e Dilma que se estabeleceram a Estratégia Nacional de Defesa. o PROSUB e o Gripen …tá danado!! acoorda compadre!!!!………..é cada um que aparece!!………..

  3. ESTRATÉGIA NACIONAL DE COMO ACABAR COM A DEFESA… RSRSRSSRSRSSSS… é só olhar a situação das FAs nacionais que está em estado de penúria… é cada um que aparece !!!… 🙂

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