Líderes do G7 assinam declaração de luta contra o terrorismo

Os líderes do G7 reunidos na cidade siciliana de Taormina, no sul da Itália, assinaram nesta sexta-feira uma declaração “sobre a luta contra o terrorismo e o extremismo violento” que atribui uma elevada importância à segurança cibernética.

O documento foi apresentado como um compromisso após o recente atentado cometido na cidade de Manchester, no norte da Inglaterra, pelos líderes do G7 (Itália, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Canadá e Estados Unidos). O texto também foi assinado pelos presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker e Donald Tusk, respectivamente.

O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, anfitrião da cúpula, anunciou a assinatura da declaração, paralela ao comunicado final da reunião, que termina amanhã, como uma “mensagem de amizade e colaboração” com o Reino Unido.

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, agradeceu aos aliados do G7 pela postura e defendeu os líderes continuem com “determinação” para garantir a luta contra o terrorismo.

No documento, de 15 pontos e três páginas, uma das medidas mais aprofundadas é o combate ao terrorismo na internet, espaço que as vezes serve como “antecâmara” dos atentados, disse Gentiloni.

O G7 fez um pedido às empresas que fornecem acesso à internet e também às redes sociais que “incrementem seus esforços de localização de índole terrorista”.

A declaração também pede que essas companhias desenvolvam de maneira urgente “novas tecnologias e ferramentas para melhorar a detecção automática de conteúdo que incite a violência”.

Além disso, os líderes firmaram um acordo para estreitar a colaboração para administrar o “risco derivado dos combatentes estrangeiros e sua dispersão ao retornar para zonas de conflito”.

O G7 também expressou compromisso em “reforçar os esforços para tomar ações para cortar os canais de financiamento do terrorismo e do extremismo violento”. Em outros dos pontos, os líderes reconhecem a “importância de compartilhar informação entre as unidades de inteligência financeira do G7 e também da cooperação entre as autoridades competentes do setor privado”.

Os países do G7 tambem se comprometeram a cooperar para proteger o patrimônio cultural e lutar contra o tráfico de peças de arte roubadas, que frequentemente são usadas para financiar organizações terroristas.

Foto: Reuters

Fonte: Terra

6 Comentários

    • correto maquina eu iria escrever que

      esse g7 vai ter que combater eles mesmo

      pois eles sao os mais terroristas alias são os pais de todos terrorismo e terroristas do mundo

    • O maior mercador de armas do mercado negro do mundo é sem dúvidas o EUA, esta freira apenas conta o que os ouvidos que se dispõem ouvir já sabem, dois bons filmes “Jogos de Poder” e o “Mercador de Armas”.

  1. Terrorismo de Estado :

    consiste num regime de violência instaurado por um governo, em que o grupo político que detém o poder se utiliza do terror como instrumento de governabilidade.

    Caracteriza-se pelo uso da impressora de repressão do Estado como organização criminosa, retringindo os direitos humanos e as liberdades virtuais , podendo chegar ao extermínio de setores da população (democídio).

    Um estado terrorista é entidade política territorialmente separado que usa a força e violência contra outros Estados ou seus cidadãos com a intenção de intimidar ou coagir sem reservas aceitar sua ideologia, e, assim, alcançar uma posição dominante no mundo ou estadia permanente no poder em seu próprio país.

    Terrorismo e o documento Northwood :

    https://www.youtube.com/watch?v=grgvORYTfz0

    • Operação Northwoods

      No início dos anos 1960, quando a Guerra Fria estava no auge e o medo do comunismo era galopante, um plano chamado Operação Northwoods foi proposto dentro da CIA norte-americana. Em suma, ele apelou para o governo que realizasse uma série de ações terroristas violentas nas cidades E.U. incluindo atentados, seqüestros, motins falsos, e de sabotagem, que poderiam então ser atribuídos a Cuba. Isso iria angariar apoio para uma guerra contra os comunistas e levaria a uma eventual operação militar para eliminar Fidel Castro do poder. O plano foi elaborado e assinado pelo Joint Chiefs of Staff e apresentado ao presidente John F. Kennedy, que pessoalmente rejeitou, e foi posteriormente abandonado. Por muitos anos depois, a Operação Northwoods existiu como um rumor, mas foi finalmente revelada como sendo verdade quando os documentos ultra-secretos que descrevem o plano foram tornados públicos em 1997 como parte de um lançamento de papéis do governo relativos ao assassinato de Kennedy.

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