Por Danilo Oliveira
A KPMG assumiu há poucas semanas a administração do processo de recuperação judicial do Estaleiro Ilha S/A (Eisa), localizado no Rio de Janeiro. Com novo administrador jurídico, o estaleiro espera avançar nas oportunidades de negociação com credores e armadores e retomar suas atividades de construção, paralisadas desde o final de 2015. A expectativa da empresa é que o cenário da indústria naval dê sinais de melhora e que seja possível firmar acordos para prosseguir com os projetos que estão no pátio a partir do segundo semestre de 2017.
A carteira do Eisa prevê a construção de três navios porta-contêineres para a Log-In, que estão paralisados. A obra mais adiantada foi lançada e está pronta para completar a instalação e fazer testes de cais. Uma unidade está na carreira em torno de 70% edificada, enquanto o outro projeto ainda está em blocos para serem integrados. O estaleiro também busca um acordo com a Marinha, que cancelou contratos para construção de quatro navios-patrulha.
O Eisa entende que as negociações têm sido longas e difíceis, mas vê a possibilidade de fechar acordos em breve. “Nunca estivemos tão próximos de um acordo. A melhor alternativa tecnicamente e economicamente para todos é terminar navios conosco”, afirma o presidente do estaleiro, Diego Salgado. Ele explica que, além da crise econômica e da queda na demanda da construção naval, a empresa não contava que dois grandes clientes entrariam com pedido de recuperação judicial nesse período: Astromarítima e Brasil Supply.
Salgado diz que o Eisa tem conseguido avançar na negociação para concluir um PSV 3.000 da Astromarítima, que está na carreira. A expectativa é retomar essa obra até o final do ano. Com a Brasil Supply, as negociações estão mais emperradas. O estaleiro lançou dois PSVs 4.500 do armador, que ainda precisam ter os sistemas concluídos para seguir para prova de cais antes da entrega.
O Eisa também tenta por meio de arbitragem uma definição dos projetos da Swire Pacific, que em 2015 cancelou contrato que previa a construção de quatro PSVs 5.000 no estaleiro. “Não contava com cancelamentos de contratos da Swire. Estamos em arbitragem com eles até hoje”, conta Salgado.
De acordo com o presidente do Eisa, a Brasil Supply e a Astromarítima representam entre 30% e 40% de receita prevista para retomada das atividades. O restante em prospecção viria num eventual sucesso nas discussões com a Log-In e a Marinha do Brasil, além de novas perspectivas de reparo, serviços e atracação de embarcações aproveitando o cais e parte das 150 mil m² de área do estaleiro, oficinas, armazéns, guindastes e demais equipamentos que precisam ser preservados. Ele estima uma demanda de 300 a 1.500 trabalhadores, num primeiro momento, dependendo dos tipos de embarcações e das quantidades de projetos em produção.
No entanto, um dos desafios para a retomada desses projetos é o passivo trabalhista, que o estaleiro também espera resolver. O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-RJ) está com dois processos em favor dos trabalhadores demitidos do Eisa. Um deles pede o bloqueio de bens (arresto) das empresas envolvidas (Eisa Ilha, Petro Um, Synergy, Avianca) e do empresário German Efromovich.
De acordo com o Sindimetal, muitos desses trabalhadores estão passando por sérias dificuldades financeiras, pois até hoje não receberam as verbas rescisórias e trabalhistas. No último dia 15 de maio, ex-trabalhadores do Eisa fizeram um ato na porta do estaleiro, junto com a direção do Sindimetal. O sindicato informou que já esteve com o novo recuperador judicial (KPMG) e cobrou a realização de uma assembleia dos credores e que não haja mais alteração da data, que está prevista para o dia 14 de junho.
Fonte: Portos e Navios
O ideal seria a EMGEPRON, privatizada, assumir o EISA e outros estaleiros em dificuldades pois isso fortaleceria a construção naval aqui no Brasil. Mas já viu né!? A necessidade doentia de se ter uma estatal para se aparelhar e saquear impede que se trabalhe em benefício do país.
O EISA era privada e foi pra casa do cacete. Concordo que permtir a iniciativa privada atuar nesses ramos seria interessante, o problema é que não há defesa de nossos interesses, vide caso Mectron, com grande aporte tecnológico foi permitida a venda pra uma empresa externa.
A Mectron foi para a casa do chapéu porque um governo desonesto resolveu colocar no mercado de defesa a mesma empreiteira que era sua sócia no saque à Petrobrás, e a EISA faliu porque seu controlador estava mais preocupado com a sua companhia aérea, a AVIANCA.
Entretanto, colocar sob o tacão da EMGEPRON privatizada seria muito melhor.
Este mantra está muito chato. Não vamos inverter relações de causa e efeito só por preconceitos políticos. Quem ferrou a Odebrecht foi a república de curitiba que não se preocupou em preservar as empresas e punir apenas os desonestos.
Quem continua com o mantra são vocês! Não foi a Lavajato que ferrou com a Odebrecht mas sim a corrupção generalizada por ela promovida em conjunto com o ParTido
kkkk, apos as delaçoes premiadas do Marcelao , a Odrebeci se ferrou , teve que devolver grana , foi desmascarada internacionalmente ,e agora vem um iluminado besteirando que ela foi vitima da justiça ,kkkkkk, vc no minimo ta eh sentindo falta das mesadas ,kkkkk
Vc, mais que ninguém, sabe que onde os petralhas puseram as patas tudo feneceu… onde a malandragem pode levar vantagem não nasceu nem mais erva daninha… TERRA ARRASADA…
Origem do recuperador judicial (KPMG) ???
De que Pais e seus Parceiros ???
O adminstrador é alguém nomeado pelo juiz para administrar a massa falida. Não tem perigo algum
Prezado S-88, o EISA ainda não é uma massa falida, ainda está em recuperação judicial.
Att,
Obrigada pela correção Fábio! Eu achei que ela havia falido….
BrComenta a KPMG é uma empresa que atua em várias áreas;
KPMG é uma das empresas líderes na prestação de serviços profissionais, que incluem Audit (Auditoria), Tax (Impostos) e Advisory Services (Consultoria de Gestão e Estratégica, Assessoria Financeira e em processos de Fusões & Aquisições, Restruturações, Serviços Contábeis e Terceirização).
A KPMG, junto com PricewaterhouseCoopers, Ernst & Young e Deloitte, é uma das principais envolvidas no escândalo financeiro internacional chamado Luxemburgo leaks, em que grandes empresas transnacionais evitaram o pagamento de impostos através de um artifício legal chamado elisão fiscal.[1]
Integra o grupo de empresas chamadas de Big Four, as quatro maiores empresas multinacionais do setor. As demais são Deloitte, PricewaterhouseCoopers e Ernst & Young.
Atuando no Brasil como firma de Auditoria Independente ou Auditoria Externa e com forte influência na área contábil e de Demonstrações Financeiras, na última década, a KPMG, assim como suas concorrentes, tem diversificado suas áreas de atuação, voltando-se também para a Consultoria em diversos segmentos.
Dessa forma, as Quatro Grandes (do inglês “Big Four”) se definem atualmente como prestadoras de serviços profissionais, destacando-se o foco de abordagem de relacionamento e de prestação de serviços que auxiliam os clientes em diversos países a explorar novas oportunidades.
Fonte Wikipédia.
…………se,porventura terminarem as Caetés já é lucro…..a história da modernização dos AMX da FAB tá igual ao das Caetés da MB………um looooooooongo caminho pro término…….é ruim.hein!!………………
Para marinha é um grande negocio terminar esses 4 navios com a Eisa.
Façam o calculo do que já foi pago, e o estágio de construção de cada casco, e depois paguem o que falta para concluir o projeto.
Realmente , se nao reiniciarem as construçoes o prejuizo serah muito maior !
O interessante é alguns a que adora falar em defender o estado fora da iniciativa privada .. principalmente no que se refere a industria bélica … lá na vaca-sagrada dos americanófilos … se o estado sair fora do circuito da indústria bélica americana, será que fica alguma em pé ? … lógico que não .
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Em última analise … o governo americano é SIM o principal dono das indústria bélica americana que injeta bilhões do contribuinte em projetos muita das vezes até duvidoso … como o F-35 por exemplo .
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Vai a AMERICANAER companny vender um produto que não tenha o aval do seu dono ( tio San ) como será punida .
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Para quem critica a intromissão do estado na iniciativa privada realmente é muito esquisito … principalmente para aqueles que defende tese de globalistas .
A Embraer tem instalações até na China…
Creio que está a confundir ‘anarco capitalismo’ com ‘liberalismo econômico’, e ‘globalização’ com ‘globalismo’… Globalismo reflete integração política a nível mundial, o que, ao contrário, implica em envolvimento de Estados. Globalização está muito mais relacionado a flexibilização regras e quebra de barreiras ( protecionismo ) para interação econômica. Apesar de aparentemente andarem juntos, um não casa necessariamente com o outro…
Mesmo os americanos não ignoram que defesa é função do Estado. Portanto, nada mais natural que o aporte a industria de defesa… Aliás, a razão de ser do Estado é a defesa.
Mesmo Ludwig von Mises ( o nome máximo do liberalismo hoje ) nunca ousou propor o fim do Estado ou suas instituições. Muito pelo contrário. Ele acreditava que a existência do Estado era essencial para a preservação da ordem. Por tanto, pressupõe-se a necessidade do Estado estar inserido no setor de defesa.
Parabéns pela paciência budista, caro RR… ele não merecia sua aula pelo simples fato de que até a cinza dele será torta um dia… 🙂
Olá Zé,
É comum as pessoas confundirem, principalmente o libertarianismo com liberalismo econômico pura e simples, ou mesmo outras vertentes de pensamento como o liberalismo clássico, além de botarem na mesma roda o conservadorismo. Normalmente, joga-se tudo no mesmo balaio, quando são pensamentos algo diferentes… De todos, o libertarianismo é o que está mais distante ( e mesmo ele tem suas vertentes de esquerda e direita ).
O libertarianismo tem duas vertentes principais: minarquistas e anarquistas. Minarquistas são os defensores do ‘Estado Mínimo’. Os anarquistas propõe a abolição do Estado. E há os libertários socialistas, que desejam a abolição de uma autoridade máxima, propondo que sindicatos e outras organizações sociais mantenham a divisão de poder, a propriedade, centros de produção, etc.
Já os liberais clássicos, apenas propõe a proteção da propriedade privada e dos direitos individuais, um Estado que seja enxuto e limitado em seu poder ( não um ‘Estado Mínimo’, mas um “Estado Necessário” ), e igualdade plena perante a lei ( igualdade de justiça ).
Saudações.
Eu nao apostaria em confundir , ta mais pra fatores primitivos e levianos com vies ideologicos !
RR_ … mais uma vez você está no mundo da Lua .. volta para o planeta Terra meu filho …HAHAHAHAH …. faz um bom tempo que a … A MERICANAER companny ….fechou às portas na China .. HAHAHAHAHAH ..
ttp://www.embraer.com/pt-BR/ConhecaEmbraer/PresencaGlobal/Paginas/default.aspx
A Embraer mantem um escritório na cidade de Beijing… E que eu saiba, ainda mantém instalações em conjunto com a Harbin ( HEAI ). A joint-venture com a AVIC é que foi desmanchada…
RR_ repito a AMERICANAER companny não tem fábrica ( instalações )por lá na China …nem na base de joint-venture .. se ela tem um escritoriozinho por lá , porque não ? … se até as outras americanas tem para comprar peças xing-ling .. porque ela também não pode comprar ?
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E outra .. quem defende estado mínimo aqui não sou eu.
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A minha primeira crítica recai naqueles que vive criticando da presença do estado na economia … lembrando QUE .. como já aconteceu e acontece .. quando o sistema financeiro quebra ( 2008 ) …e grandes empresas quebram … ai muitos daqueles que vive fazendo propaganda do estado-minimo aplaude o estado quando este ajuda com dinheiro público … más quando se vai fazer uma “obamacare”( SUS dos americanos ) , minha-casa-minha-vida, ou qualquer outra ação social de grande envergadura… ai a hipocrisia fala mais alto .
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E se formos analisar BEM …levando em consideração tal corelação entre as industria bélica americana com a Chinesa … no frigir dos ovos … todas elas depende da presença do estado.. assim como as petrolíferas,financeiras .. etc .. etc .
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Logo essa história de estado-mínimo é só retórica e conversa para boi-dormir.
Ainda bem que a EMBRAER fechou a fábrica em joint venture com os chineses, pois estes só queriam obter a tecnologia para fabricar jatos acima de 70 lugares e depois ganhar mercado.
E a propósito, se a EMBRAER não tivesse sido privatizada, duvido que seria a 3ª maior fabricante de aeronaves civis do mundo.
lucena,
A joint-venture com a Harbin ainda prossegue ( consta na página da empresa, que postei )… Até porque, existem questões de suporte das aeronaves vendidas…
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O ‘crash de 2008’ tem origens principalmente, e justamente, na interferência excessiva do Estado americano na economia do seu país, através da liberação de crédito fácil, sustentado pelas empresas ‘Fannie Mae’ e ‘Freddie Mac’ ( as duas gigantes criadas originalmente pelo governo americano para manter liquidez de empréstimos bancários para o setor imobiliário ), para turbinar programas de moradia, e que criaram uma bolha econômica que estourou e teve reflexos em diversos setores, mas principalmente no imobiliário…
Falando de forma resumida, funcionava assim: o indivíduo fazia um empréstimo pro banco e as empresas Fannie ou Freddie compravam a dívida.
Ocorre que os empréstimos fornecidos pelos bancos eram sustentados também por emissões de pacotes para investidores do mundo todo, e muitos desses pacotes continham dívidas de alto risco ( feitas por agentes cujas condições de pagar eram duvidosas ). Por isso o efeito dominó… E aí, bastou um pouco de especulação, e quando da queda abrupta dos valores dos imóveis, a inadimplência bateu a porta, e muita gente perdeu grana no mundo todo.
Ou seja, o governo americano criou o problema lá atrás com uma política social extravagante, e terminou por usar o dinheiro do contribuinte pra resolve-lo…
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Também não sou defensor do Estado mínimo, e acredito que o Estado possa sim realizar contribuições a sociedade com programas específicos e pontuais ( em auxílio a uma catástrofe natural, por exemplo ).
Apenas penso que o Estado deva ter delimitações claras de seu poder e, consequentemente, de sua capacidade de intervir na sociedade…
No que tange a defesa especificamente, conglomerados com participação estatal estão dentro do que seriam atribuições de qualquer Estado.
Pensei que tinham encerrado a sociedade, pois a Harbin queria montar as linhas E 170 / E190 e na época a EMBRAER não concordou.
kkkk, se a EMBRAER quizer vender S.Tucanos para a venezuela ou Coreia do norte ela pode , para isto BASTA trocar todas partes que sao importadas dos EUA , moteres , eletronicos ,rebites , fazendo isto estao livres , os EUA tem o direito intelectual de escolherem pra quem ira seus produtos ( patenteados e fabricados ), a choradeira de alguns eh pura imbecilidade , alem do mais , nao se deve ignorar qual eh a naçao que compra 99 dos 100 avioes produzidos pela EMBRAER , os funcionarios agradecem a preferencia Yankee pelos seus produtos , o resto fica lambendo cutovelo !
Sr. _RR_ obrigado pela explicação. Estou apenas lendo os comentários. Todos, acredito são preocupados com a questão de Defesa. principalmente relacionados ao nosso país.
Disponha, sergio.
Saudações.