IMBEL emite comunicado sobre o incidente com o fuzil IA2 da PMESP

A edição do dia 16 de maio do Programa “Brasil Urgente” exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão, levou ao ar matéria tratando de uma licitação internacional lançada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) para aquisição de armamento leve. No programa, aquela emissora limitou-se a reproduzir repetidas vezes trechos, sem áudio, de um vídeo, mostrando incidente de tiro ocorrido com um Fuzil IA2 5,56 IMBEL daquela corporação policial.

A despeito dos esclarecimentos transmitidos à produção daquele programa televisivo, informações vitais para compreensão das prováveis causas daquele incidente foram ignoradas pela produção, e a falta de contextualização da matéria gerou danos à imagem da IMBEL, opinião compartilhada pelos inúmeros clientes e admiradores que encaminharam manifestações de apoio à Empresa.

Em virtude daquela omissão, a Empresa encaminhou Pedido de Direito de Resposta à Rede Bandeirantes de Televisão, e enquanto aguarda posicionamento da emissora, busca, por intermédio deste comunicado, esclarecer a sua força de trabalho e o público em geral, sobre aspectos que antecederam a edição do Programa “Brasil Urgente”.

O vídeo foi feito na cidade de Presidente Prudente e mostra incidente ocorrido com um Fuzil IA2 5,56 IMBEL, durante sessão de tiro realizada por um policial militar do estado de São Paulo. As imagens não se fazem acompanhar de informações fundamentais para a interpretação isenta e técnica das prováveis causas do problema apresentado, tais como: estado de conservação do armamento e situação das manutenções periódicas realizadas, tipo e estado de conservação da munição utilizada etc. A ausência dessas informações não recomenda apontar as causas do incidente sem a realização de uma rigorosa inspeção do armamento por engenheiros e técnicos da Empresa. A Empresa aguarda o recolhimento da arma à Fábrica para que ela seja inspecionada, contando com o acompanhamento do Presidente da ABATE, Associação Brasileira dos Atiradores Civis, convidado pela Empresa para acompanhar os trabalhos, visando garantir a necessária e indispensável transparência ao processo investigativo.

Já foi confirmada a utilização da munição .223 REMINGTON naquela ocasião, diferente da prevista no manual de utilização do Fz IA2, a Mun 5,56 NATO. Naquele documento técnico consta a observação de que “somente deverá ser usada munição específica para a arma (Fz IA2)”. Indo mais além, o documento frisa “não se recomenda o uso do Fuzil de Assalto 5,56 IA2 com munição .223 REMINGTON”. Mesmo diante dessa constatação, seria prematuro apontar como causa primária do incidente a utilização de munição diferente da prevista no manual, sem a realização de investigação técnica do armamento.

A IMBEL já havia tomado conhecimento de incidente semelhante ocorrido com outro Fz IA2 5,56 da PMESP, utilizando munição.223 REMINGTON, diferente, portanto, dos padrões técnicos de utilização do armamento. Foi enviado documento oficial ao Comando Geral da PMESP, solicitando informações sobre as condições de realização da sessão de tiro filmada e reproduzida nas redes sociais e indagando sobre a ocorrência de incidentes semelhantes com o armamento IMBEL pertencente àquela instituição.

A despeito das críticas à indústria nacional de armamentos leves veiculadas no programa Brasil Urgente, o Fz IA2 5,56 produzido pela IMBEL foi padronizado e adotado pelo Exército Brasileiro em 2013, sendo adquiridos milhares de unidades do modelo que nos próximos anos substituirá o que é atualmente empregado pela Força, o Fz M964 7,62 (FAL), também fabricado pela IMBEL. Essa decisão está respaldada nos resultados de rigorosos testes técnicos e operacionais conduzidos ao longo de mais de 04 (quatro) anos pela Força Terrestre. Mesmo levando-se em conta a grande quantidade de armas adquiridas pelo Exército, não existem registros de incidentes ocorridos na Força, semelhantes aos apresentados pela PMESP.

Comprometemo-nos a manter nossos colaboradores e seguidores informados sobre os desdobramentos do incidente em tela, após a realização das verificações técnicas na Fábrica de Itajubá e da coleta de mais informações que venham a esclarecer as condições de execução daquela sessão de tiro.

DIFERENÇAS ENTRE 5,56X45MM NATO E .223 REMINGTON

51 Comentários

    • Pode ser isso mesmo…

      Outra coisa, esses programas dessa linha do “Brasil Urgente” e lamentavelmente, boa parte da imprensa, está muito mais preocupada em gerar audiência e visualização de páginas do que informar.

      No fundo a informação é o que menos importa, só querem é mesmo pontos no IBOPE.

      Esses programas de auditório são todos nessa linha, quando uma “atração” não está gerando Ibope e o concorrente cresce, na mesma hora o apresentador recebe a ordem para dispensar aquele “quadro”… isso ocorre de forma abrupta, é só presta atenção…

      “Urrrrraaa meu… valeu meu… até a próxima meu….””‘

      Esse Brasil Urgente e seus iguais são no entanto, um caso extremo de mau jornalismo.

      • Você foi muito boazinha em chamar de jornalismo,oque se passa nesses programas mundo cão ! que como você bem disse só querem audiência sem nenhum compromisso com a verdade !

    • Querem é acabar com a indústria de defesa brasileira! Esses canalhas todos estão a serviço de potência estrangeira.

      • Pagamos absurdos por armas de qualidade inferior… Reduz o imposto de importação e faz essa indústria nacional melhorar com competição mais justa… Monopólio só é bom pra quem monopoliza. Que seja do comprador a opção é não imposição por leis criadas pela bandidagem do congresso nacional!

  1. No início achei muito estranho o problema, afim é um vídeo que mostra o fuzil explodindo, mais aí comecei a pensar no controle de qualidade da produção do fuzil, os testes rigorosos que o exército impôs ao fuzil (salinidade, temperatura baixa, areia, água) comecei a achar estranho, aí pensei primeiramente em um defeito em um lote de fabricação ou problemas de manutenção e limpeza. Mas a explicação do uso de outra munição parece muito explicativo. vamos aguardar as análises e torcer para que a Band conceda um espaço para explicações​ pela Imbel.

    • Cara ontem varias pessoas experimentadas no uso de armamentos citaram varios provaveis motivos da explosao e focaram na falha da muniçao , nao eh possivel que um programa que esta no AR a tanto tempo nao tenha se preocupado em pedir opinioes de usuarios CIVIS !

      • É possível sim, para nossa infelicidade,exemplos de falta de ética no jornalismo nacional não faltam,se o programa tivesse preocupado em esclarecer o problema ele procuraria a Imbel para que a mesma se pronunciasse,afinal de contas ela era a principal interessada em esclarecer tudo,pois é a fabricante do produto.mas ao que parece isso não ocorreu !

  2. A arma EXPLODIU na mão do militar! Pelo que li sobre as diferenças entre as munições 5,56 mm NATO e .223 REMINGTON, se você utiliza munição 5,56 mm em armas feitas para .223 REMINGTON, a pressão pode aumentar muito e gerar incidentes perigosos, já o contrário não acontece, pois a munição .223 não gera tanta pressão. Essa nota da imbel está parecendo as notas que a TAURUS emite toda vez que alguém tem o pé estourado por uma de suas pistolas.

    • Porém, a mesma nota técnica diz, claramente:

      “Não há garantias de que os armamentos feitos em 5,56x45mm NATO irão funcionar corretamente se disparadas munições .223 Remington. Estes armamentos são feitos para ciclar com segurança quando a câmara está sofrendo altas pressões e projéteis mais pesados são usados.”

      Não é conclusiva sobre o tema, deixa um leque de opções que só poderia ser definida analisando caso a caso.

      • Justamente isso.
        Ao calçar com uma munição mais branda a arma tende a travar e a sobrepor…

        É engraçado isso… Mas, é o que acontece.

    • Dá-se que justamente por ser uma munição mais branda, muitos fuzis quando calçados com .223 apresentam travamento, ou sobreposição de munição.

  3. É preciso investigar que tipos de interesses estão por trás da liderança da polícia de São Paulo
    Em sequência vem desqualificando em vídeos e documentos a indústria nacional de armamentos, ora Taurus, agora a Imbel, que com um produto novo e amplamente testado sem acidentes nas forças armadas, mas que naquele estado fantasmagoricamente apresenta falhas. Tem algo cheirando, não muito bem. Abre o olho gente tem lobe internacional manipulando informação, essa é minha opinião pessoal.

    • Os ” interesses estão por trás da liderança da polícia de São Paulo” são AS VIDAS dos Policiais!

  4. Como eu disse antes em matéria anterior,somente uma perícia técnica poderá dizer oque ocorreu de verdade, pois o vídeo dar margem a muita especulações mas a verdade dos fatos, que é oque nos interessa mesmo, só se revelara por uma perícia no armamento.
    A Imbel fez muito bem em vir a público em defesa de seu produto e em respeito ao seu público, espero que os órgãos de impressa tenham a hombridade de conceder direito de resposta a Imbel !

  5. Caro Lemes, concordo, em partes, com sua análise. Porém, a mesma Publicação diz claramente:

    “Não há garantias de que os armamentos feitos em 5,56x45mm NATO irão funcionar corretamente se disparadas munições .223 Remington. Estes armamentos são feitos para ciclar com segurança quando a câmara está sofrendo altas pressões e projéteis mais pesados são usados.”

    Ou seja, ambas possibilidades são aceitas. Deste modo, um julgamento conclusivo só poderia ser feito analisando caso a caso.

    Via de regra, o mais prudente é sempre seguir as recomendações do fabricante. Ainda mais quando se trata de armamentos.

  6. Algo de errado não está certo.
    O que se diz aqui é que se utilizássemos a mesma medição na 5.56 como na Remington, a 5.56 teria uma pressão maior. E que por isso ‘uma arma preparada para o calibre 5.56 pode utilizar munição Remington. Mas uma arma com calibre Ramington não pode utilizar calibre 5.56 pela pressão extra que tem”.

    Ora, mas na nota a Imbel está justamente isso. Que o calibre utilizado foi Remington. Logo, a arma deveria ter funcionado, ou no máximo, não ciclado.
    Ela só deveria explodir se fosse uma arma feita apenas para calibre Remigton e o policial tivesse feito o contrário: carregado cartucho 5.56.

    Alguém confirma isso porque está realmente confuso isso.

    • Caríssimo…
      A arma cicla com precisão devido a pressão proporcionada pelo cartucho 5.56… A ciclagem não se dá com perfeição quando a arma está calçada com uma munição mais branda. Acontecem travamentos e sobreposições…
      Bum!

  7. se estes produtos da TAURUS são porcarias mal feitas então porque vendem nos eua?…porque os eua permitem a comercialização por lá?..e porque esta empresa e seus produtos ganham nos eua prêmios de reconhecimento de qualidade e inovação?….

    em 2000 a Taurus International foi escolhida pelos membros da Academia de Indústria de Esportes de Tiro americana como a “Fábrica do Ano” e suas pistolas e revólveres Titanium Millennium e Total Titanium como “Arma do Ano”….em 2001 recebeu o troféu “Fabricante do Ano” da Associação Nacional de Atacadistas de Artigos Esportivos dos EUA (Nasge)….em 2003 conquistou novas premiações destacando-se a Taurus Copper Bullet.45 e a 480 Raging Bull..

    em 2011 comemorou a sétima conquista do Prêmio “Handgun of the Year” considerado o mais importante da Indústria de Armas dos Estados Unidos….a pistola PT 740 foi reconhecida pelo design inovador, avanços tecnológicos no uso de materiais, ergonomia e segurança…..

    mas é isto que eu não entendo…como uma empresa que só fabrica porcarias que dão defeito consegue se manter até hoje entre as três maiores fabricantes de armas leves do mundo?…rs….

    • Ora, ora meu caro A Máquina Troll, de que adianta a Taurus ter ganhado todos esse premiosinhos que você citou, se ela ainda não levantou um Nobel ou Grammy Awards, não é o Grammy latino não, to falando do Grammy Awards! kkkk!

      • “César Pereira
        17 de maio de 2017 at 20:22

        Ora, ora meu caro A Máquina Troll, de que adianta a Taurus ter ganhado todos esse premiosinhos que você citou, se ela ainda não levantou um Nobel ou Grammy Awards, não é o Grammy latino não, to falando do Grammy Awards! kkkk!”

        hihihihi….comentário com o selo Máquina Troll de qualidade….Trollagem de alto nível de Perspicácia e Sagacidade… 😀

      • então …como é que dão prêmios de reconhecimento de qualidade e inovação pra uma empresa destas?!…como é que premiam uma empresa destas?… estas associações e órgãos estadunidenses que promovem estas premiações são corruptas e fraudulentas?!….como é que uma empresa destas consegue se manter até hoje entre as três maiores fabricantes de armas leves do mundo?…

      • Obvio que não são todos os modelos que são defeituosos, tem americanos elogiando a Taurus lá nos comentários.

        O que faz eles perderem credibilidade aqui é tentarem negar e a má vontade para dar suporte.

      • Essas suas indagações se mostram muito pertinentes nesse momento,como se explica tudo isso?
        A Taurus é uma empresa quase centenária,tem 78 anos de fundação,sobrevive a décadas em um país que dificilmente se consegue comprar armas legalmente, tamanha é a burocracia do governo, mesmo assim se tornou uma das três maiores fabricantes de armas leves do mundo e consegue ter uma fábrica nos EUA e ainda ganhar inúmeros prêmios por lá !

        Recentemente a Embraer passou a fabricar o A-29 em parceria com a Sierra Nevada nos EUA, isso foi o suficiente para muitos aqui soltarem foguete e afirmarem que lá o buraco é mais embaixo,que só produto de qualidade se produz lá,agora esses mesmo fogueteiros estão dizendo o contrário em relação a Taurus !
        Porque sera?Sera que esses comentaristas fazem lobby para a Glock,não são pessoas coerentes ou a Taurus é mestre na arte da enganação a ponto de enganar as autoridades dos EUA ?

    • Sr. Troll em informação contida em facebook foi constatado que a venda de armas da Taurus é feita nos EUA por ser a arma de valor mais barato. a própria polícia e civis só usam a arma quando não se têm muito dinheiro para comprar uma de melhor armamento. Abraços.

    • Isto cheira a operação “carne fraca”, isto é sabotagem. Estou falando da divulgação sem exames mais cuidadosos, e não, evidentemente, do pobre soldado acidentado.

  8. a Imbel já exportou mais de 400 mil pistolas para os EUA…exporta em média 30 mil pistolas por ano aos Estados Unidos…e muitas delas são usadas por agentes do FBI….

    o fornecimento aos EUA já dura mais de quinze anos e soma mais de 400 mil pistolas…Segundo a Imbel, o contrato, com a empresa Springfield prevê remessas mínimas anuais de 18 mil unidades…

    mas é isto que eu não entendo…são estas coisas que eu não consigo entender aqui…..como uma empresa que só fabrica porcarias que dão defeito consegue vender tanto nos EUA e até para o FBI?…rs….

    • Verdade,eu concordo com você, os EUA é parâmetro para tudo, inclusive muitos que aqui comentam, dizem isso a toda hora quando lhes convém,mas na hora de denegrir algo eles se esquecem disso !

    • repara nestes perfis fakes daqui… só aparecem e comentam quando é pra falar mal das empresas/indústrias daqui…e fazer guerra de propaganda de multinacionais estrangeiras….só se manifestam quando surge uma oportunidade para denegrir nossas indústrias/empresas e fazer lobby de estrangeiros…são Sockpuppets recrutados por estas multinacionais estrangeiras para fazerem Astroturfing por aqui…estas praticas já são uma praga no países deles de tanto que praticam por lá….

  9. Como já tinha dito antes,se tal video fosse de um membro das FAs ficaria muito preocupado,devido a ene diferenças entre instituições militares e policiais.
    O vídeo é muito vago e merece uma apuração bem rigorosa,agora que dá a impressão de haver uma espécie de campanha por parte de polciais contra a industria nacional ou um lobista de alguma industria estrangeira pra comprar suas armas.
    Agora que deveria ser permitido uma participação sem protecionismo ou restrição de participação de industrias estrangeiras ,seria muito melhor pra industria nacional,piis ai ela teria concorrentes e teria que lutar pela venda sem favoritismo.

  10. “Polícia Militar de SP prepara compra inédita de armas no exterior”

    senhores…o que esta acontecendo neste pais é tão sério que é descarado mesmo…é escrachado….o pais esta sendo tomado de assalto…esta completamente tomado de assalto…sendo desmantelado….as indústrias e empresários deste pais tem que se organizarem e se juntarem imediatamente pra fazer algo…

  11. Pessoal, é simples, não estamos mais em tempo de acreditar em dirigentes, corporações, governantes e nem nos meios de produção…o povo e/ou a sociedade CIVIL precisa começar a compreender isto !!! …temos muitos engenheiros civis isentos de ligações com o sistema…basta pegar uma amostra de cada peça ou armamento neste caso e fazer a engenharia reversa…analisar dados e parâmetros das mesmas se coincidem com manual e especificações técnicas de armamento…comparar tbm material usado internamente e material exportado (podem haver distinções entre produtos internos e exportáveis, visto que o Brasil é alvo de ataques de todas as formas, com relação à qualidade de produtos)… não há mais espaço para se confiar no sistema…o alvo é o povo… o povo precisa começar a assumir autonomia… !!! questionar, duvidar e comprovar por si mesmos !!!

  12. Existe prova da utilizaçãomda munição .223? Se sim, o policial e sua corporação correram este risco cientes de um incidente critico como o observado. Se sim, estes devem ser punidos. Qual a origem da munição .223 em poder da PM de São Paulo? Porque correriam este risco?

    • TODOS os fuzis e rifles fabricados no padrão 5,56x45mm OTAN disparam cartuchos .223 Remington.
      O contrário não ocorre: fuzis e rifles fabricados no padrão .223 Remington NÃO disparam cartuchos 5,56x45mm OTAN.

      A ÚNICA EXCEÇÃO, sabe-se lá porque, é o IMBEL IA2: é O ÚNICO fuzil fabricado no padrão 5,56x45mm OTAN que NÃO dispara cartuchos .223 Remington…

  13. “sergio ribamar ferreira
    18 de maio de 2017 at 1:32

    Sr. Troll em informação contida em facebook foi constatado que a venda de armas da Taurus é feita nos EUA por ser a arma de valor mais barato. a própria polícia e civis só usam a arma quando não se têm muito dinheiro para comprar uma de melhor armamento”

    a Taurus é a terceira maior fabricante de armas leves do mundo…então vc esta querendo dizer que os produtos das fabricantes estrangeiras concorrentes que vendem mais que ela são ainda mais vagabundos e baratos ?!… kkkk… 😀

    A Glock também ficou conhecida por não possuir travas externas de segurança mas somente uma lingüeta junto ao gatilho que destrava no momento do tiro…sendo esse o motivo de muitos atiradores e policiais considerarem as armas sem segurança e perigosa de se manipular….

  14. Com armas automáticas todo cuidado com a munição é necessário. Pelo visto a arma do acidente já vinha sendo mal utilizada com munição inadequada a mais tempo. Ao invés de apenas travar acabou estourando por stress do material.

    Uma micro alteração no diâmetro do estojo das munições já é motivo de trancamento, por isso não é bom reutilizar estojos para qualquer tipo de arma automática. E mínimas alterações na carga do cartucho também modificam as pressões especificadas. Sou leigo, não trabalho com armas, mas apostaria que o acidente foi causado pela munição incorreta. E de lambuja por negligência técnica dos policiais envolvidos.

    E óbvio que os envolvidos na reportagem da BAND não entendem nadica de nada de armas automáticas, para exporem levianamente uma fabricante tradicional de armamento nacional. Processo encomendado. Que a Imbel seja indenizada de alguma forma.

  15. Basicamente o cartucho 5.56 OTAN resulta em maior pressão do que o .223 Remington. Ambos similares em tamanho a ponto de uma arma projetada para um calçar o outro. Armas projetadas para calçar o 5.56 OTAN, que tem maior pressão deveria se dar bem com uma munição mais branda, acontece que costumam falhar, podendo haver travamento e sobreposição de cartuchos, o que parece ter sido o caso da falha explosiva (catastrófica) visto no vídeo..

  16. No Uruguai, na licitaçao de 2008 para fuzis de assalto do Exército-vencido pelo Steyr AUG- tanto o iraniano Khaybar 2000 (fora de concurso e trazido quase cladestinamente) como o Imbel MD 97 quase explodiram, e ,ao menos ,estouraram o cano requentado…Os primeiros exemplares do Tavor, também apresentados, tiveram igualmente problemas

  17. A imprensa brasileira não está preparada em suas redações para comentar tecnicamente o mínimo possivel a respeito de armamentos. Infelizmente, guiam-se sempre por uma linha sensacionalista onde o que importa é audiência. As consequências normais (para esse tipo de imprensa) é a desinformação sustentada pela falta de responsabilidade – neste último caso, fator comum a maioria dos “profissionais” que atuam nesse setor de comunicação.

  18. Muito conveniente colocarem esse vídeo, justamente na semana em que a Taurus está prestes a perder o monopólio de vendas…#jaestavamaisquenahora

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