Os primeiros caças Saab Gripen E / F recebidos no serviço da Força Aérea Brasileira (FAB) terão capacidade operacional inicial (COI) logo que incorporados a Força, de acordo com o brigadeiro Marcio Bruno Bonotto, comandante do comando de aquisição da FAB (COPAC). Falando durante um conjunto de briefings sobre as atividades de exportação da Gripen na divisão aeronáutica da Saab em Linkoping, no dia 9 de maio, o brigadeiro disse que “a primeira aeronave Gripen que receberemos em 2021 será operacional desde o primeiro dia”, acrescentando que a frota Gripen da FAB compreende “aeronaves operacionais e não haverá nenhum avião só para desfile”. A notícia foi divulgada no site americano Jane’s.
A FAB encomendou 36 aeronaves em um acordo que envolve transferência de tecnologia. A previsão é de que a primeira aeronave fique pronta até 2019. Atualmente, cerca de 150 profissionais brasileiros estão participando de treinamentos na Suécia e mais de 30 já retornaram ao Brasil – a maioria está trabalhando no Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design and Development Network – GDDN), que já conta com mais de 40 profissionais brasileiros e cerca de 20 suecos expatriados.
Até 2024, serão mais de 60 projetos, com duração de até 24 meses, e mais de 350 profissionais, incluindo engenheiros, operadores, técnicos e pilotos envolvidos no programa Gripen. O programa de transferência de tecnologia para o Brasil é subdividido em quatro áreas: treinamento teórico, programas de pesquisa e tecnologia, treinamento on-the-job na Suécia e desenvolvimento e produção. Para o desenvolvimento dos 36 caças Gripen NG da Força Aérea Brasileira, sendo 28 monopostos e oito bipostos, a Saab tem parceria colaborativa com empresas brasileiras, como Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech e Atmos.
Fonte: IDS
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