O governo do Japão está ponderando comprar e instalar mísseis de cruzeiro estadunidenses Tomahawk como resposta às advertências da Coreia do Norte e aos seus testes nucleares, afirmou anonimamente um responsável militar japonês ao jornal japonês Sankei Shimbun.
Segundo as declarações do militar, Tóquio planeja comprar mísseis estadunidenses Tomahawk para neutralizar bases de mísseis inimigas. Os mísseis seriam instalados provavelmente em navios da Força Marítima de Autodefesa do Japão nos quais esteja integrado o sistema de combate Aegis.
O governo do premiê Shinzo Abe deseja formar um grupo para estudar se será realizável e se poderia ser contemplada na versão preliminar do orçamento para o ano fiscal de 2018.
Para que o Japão seja capaz de levar a cabo um ataque com Tomahawks contra a Coreia do Norte, o país teria que rever as linhas do seu programa de defesa 10 anos antes do planejado.
Não obstante, já há vozes no governo e no partido no poder que criticam esta medida, que contraria a postura exclusivamente pacífica que o Japão adotou desde o final da Segunda Guerra Mundial e segundo a qual suas forças armadas desempenham um papel unicamente defensivo.
Numa comissão parlamentar realizada em 26 de janeiro de 2017, Abe assegurou que abrir fogo contra bases de mísseis inimigos, quando não há outra alternativa, estaria dentro dos limites da autodefesa tal como está interpretado na Constituição do Japão.
Os Estados Unidos, aliados do Japão, se mostravam prudentes perante os planos de Tóquio para adquirir mísseis de cruzeiro, porém já alteraram sua postura, considerando a escalada de tensão devido às advertências lançadas pela Coreia do Norte.
Fabricados em 1980, os mísseis Tomahawk estão projetados para atingir velocidades subsônicas voando a baixas altitudes e assim evitando os radares do inimigo. Os projéteis, de 1.500 kg de peso e de seis metros de comprimento, foram utilizados pelos EUA no ataque contra a base aérea na Síria.
Foto: REUTERS / Jonathan Sunderman / US Navy – Tomahawk mar Mediterrâneo, foto / 2011.
Fonte: Sputnik News
Tomahawk na cabeça dos baixinhos coreanos do norte… pra ontem…
Um direito , direito a defesa !
…………..o Japão não agride a Coréia do Norte….apenas tem bases militares dos EU que por sua vez agridem a Coréia do Norte……como atual xerife do mundo os EU se empenham em desafiar e rapinar qualquer país exceto Russia e China pois que a parada com êles é carne de pescoço…….as baterias de Pyongyang se voltam para Seul a menos de 100 km de distancia….se os EU ciscar Seul vai pro brejo…………………
Py