Um perdeu os pais aos quatro anos, mortos de fome. Outro se voluntariou para guerra em nome de seu povo judeu massacrado. O terceiro foi convocado e viu colegas perecerem em batalha. Estas são histórias de veteranos da 2ª Guerra Mundial, que foram homenageados hoje no Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro pela comemoração do Dia da Vitória.
O evento foi organizado pelo cônsul geral da Rússia no Rio, Vladimir Tokmakov e recebeu representantes da Associação dos Veteranos do Brasil e da Prefeitura do Rio de Janeiro. No evento, Tokmakov leu aos presentes uma mensagem do presidente russo, Vladimir Putin a dois ex-combatentes brasileiros e dois russos.
“[A Segunda Guerra Mundial]” nos mostrou as consequências monstruosas da violência e da intolerância racial, do genocídio e do tratamento degradante ao homem […]. A União Soviética perdeu naquele ano mais de 30 milhões de seus cidadãos. Entre os soldados caídos nos campos de batalha, havia pessoas de todas as realidades. A tristeza passou por todas as casas e todas as famílias. Respeitaremos aqueles que sacrificaram suas próprias vidas naquela ocasião, quem combateu e quem trabalhou na retaguarda”, declarou Tokmakov durante o evento.
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O cônsul também leu uma mensagem enviada pelo presidente Putin, que congratulou os veteranos, os agradeceu por garantirem “o céu livre sobre nossas cabeças” e disse que o povo russo “sempre comemorará a façanha da vitória e lembrará o mês de maio triunfal de 1945”. Putin recordou a honrosa colaboração também dos que pereceram e enviou uma carta oficial com um selo em homenagem aos presentes.
Participaram os veteranos russos Tamara Souza e Eduardo Yaskevich e os brasileiros Carlos Henrique Bessa e Israel Rosental.
Declaração emocionada
Ao receber a homenagem, o veterano Carlos Henrique Bessa pediu a palavra. Médico convocado ao conflito, Bessa serviu no norte da Itália junto aos combatentes brasileiros. A localização era estratégica e impediu que os alemães continuassem explorando a região, especialmente os setores de agricultura e munição.
“Cada palavra que trazem a nós, veteranos, devemos transferir, uma por uma, àqueles que tombaram e que perderam a juventude e o resto da vida para que nós pudéssemos estar aqui hoje”, afirmou Bessa.
O Brasil foi o único país da América Latina a participar ativamente dos combates na Segunda Guerra (ou Grande Guerra Patriótica, como chamam os russos). Estima-se que pelo menos 471 soldados brasileiros morreram no conflito.
Foto: © Foto: Igor Patrick/Sputnik
Fonte: Sputnik News
Meu avô, que era filho de ucranianos e foi Expedicionário, repudiaria essa “homenagem” por parte do governo putinesco…
Parabens pela homenagem
merecido
Um membro de minha família pelo lado paterno, foi oficial comandante desta nossa valorosa tropa na II Grande Guerra! Sinceras homenagens a todos esses bravos que honraram sua Pátria Brasileira!
Como neto de Expedicionário, REJEITO as homenagens prestadas por um regime totalitário e FASCISTA como o da Rússia…
OBS: Meu avô era anticomunista ferrenho.
Quando no Monumento aos Mortos da II Guerra teremos a Bandeira da Rússia , a real vencedora da II Guerra no Mastro também !! Ler idiotices nos faz mal.
Em minha família ,esteve lá meu padrinho no Batalhão de Evacuações da FEB e um primo de meu pai ,nascido em Itália que voltou como combatente e lá reencontrou sua família , Scipione Lamassa !
Devemos agradecer ao Povo russo de não estarmos falando alemão !!
Então éramos pra estar falando russo ???… 🙂
“Outro se voluntariou para guerra em nome de seu povo judeu massacrado” Historia pra boi dormir, maior mentida da ww2 pra cobrir os crimes dos americanos e soviéticos.
Pq quem nega o holocausto é preso ? nao é democracia ?
Essa lei é flagrantemente INCONSTITUCIONAL… não há na CF proibição a LIBERDADE DE PENSAMENTO… logo, dizer o que se pensa não pode ser apenado… o que se pode apenar é a conjuração a formação de milícias com fins ilegais… isso sim…
Cambada de mortadelas…