O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, acusou o Irã nesta quarta-feira de “provocações alarmantes e contínuas” para desestabilizar os países do Oriente Médio, enquanto o governo Trump lançou uma revisão de sua política em relação a Teerã.
Tillerson disse aos repórteres que a revisão, anunciada nesta terça-feira, não só olharia para a conformidade do Irã com um acordo nuclear de 2015, mas também para seu comportamento na região que, segundo ele, minou os interesses dos EUA na Síria, Iraque, Iêmen e Líbano.
Suas palavras duras repetiram as do secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, que disse em uma visita à Arábia Saudita nesta quarta-feira que a influência desestabilizadora do Irã teria que ser superada para acabar com o conflito no Iêmen.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou a revisão da política para avaliar se a suspensão de sanções relacionadas ao acordo nuclear era “vital para os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos”, disse Tillerson.
Embora não existisse nenhum sinal de que o governo Trump pretendesse se afastar do acordo, Tillerson advertiu duas vezes que, se não for controlado, o Irã poderia se tornar uma ameaça como a Coreia do Norte, que também está sob pressão sobre suas ambições nucleares.
Em uma carta ao presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Paul Ryan, divulgada na terça-feira, Tillerson declarou que o Irã estava cumprindo seus compromissos no âmbito do acordo nuclear de 2015, mas havia preocupações sobre o papel de Teerã como patrocinador estadual do terrorismo.
Tillerson disse que o acordo nuclear de 2015 entre o Irã e seis potências mundiais não conseguiu “alcançar o objetivo de um Irã não-nuclear e só atrasa seu objetivo de se tornar um estado nuclear”.
Lesley Wroughton
Foto: REUTERS / Sergei Karpukhin – Secretário de Estado dos EUA Rex Tillerson, em uma entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, em Moscou / Rússia, em 12 de abril de 2017.
Fonte: Reuters
Tillerson compara Irã à Coreia do Norte
Secretário de Estado dos EUA diz que acordo nuclear entre Teerã e seis potências “fracassou em seu objetivo”. Diante de “provocações alarmantes”, é preciso analisar todas as potenciais ameaças impostas pelo país.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou nesta quarta-feira (19/04) que o acordo nuclear do Irã “fracassou” e que é preciso rever as sanções a Teerã diante das “provocações alarmantes” impostas pelo país.
“Um Irã sem restrições tem o potencial de seguir o mesmo caminho que a Coreia do Norte e levar consigo o resto do mundo. Os Estados Unidos querem evitar uma segunda prova de que a paciência estratégica é uma tática falida”, afirmou.
Tillerson fez a declaração um dia depois de anunciar que o governo Trump está fazendo uma revisão do acordo nuclear firmado em 2015 entre o Irã e seis potências mundiais. O governo americano apresenta um relatório sobre o cumprimento do acordo por parte do Irã a cada 90 dias, e o desta quinta-feira foi o primeiro conduzido no governo de Donald Trump.
De acordo com o Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA), como é conhecido o acordo multilateral negociado durante a gestão de Barack Obama, o Irã concordou em limitar seu programa nuclear em troca de alívio das sanções internacionais.
“O JCPOA fracassa na hora de conseguir o objetivo de um Irã não nuclear. Isso somente atrasa a intenção do país de se converter num Estado nuclear”, acrescentou.
Segundo o secretário americano, o acordo “ignorou completamente todos os outros riscos apresentados pelo Irã”, como o “patrocínio” do país ao terrorismo e influência desestabilizadora de Teerã no Oriente Médio.
Tratar o Irã de “forma integral”
Tillerson ressaltou que é preciso “lidar com o Irã de forma integral”, com todas as potenciais ameaças impostas pelo país. Ele considerou inclusive se os EUA devem manter a suspensão das sanções a Teerã.
As tensões entre EUA e Irã têm crescido desde o final de janeiro, quando Teerã realizou um teste de míssil balístico de médio alcance que explodiu após percorrer mil quilômetros, o que irritou o governo americano. Como resposta, Trump afirmou que o Irã estava “brincando com fogo”.
No mesmo dia, Washington anunciou a imposição de novas sanções econômicas ao país, que têm como alvos 13 indivíduos e 12 organizações envolvidos com o programa iraniano de mísseis ou que apoiam a Força Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária iraniana.
Em resposta, a Guarda Revolucionária do Irã anunciou em fevereiro o início de uma série de exercícios militares, que inclui mísseis.
Fonte: DW
Mias outro banquinho para o tio Sam subir nele e fazer como sempre faz ultimamente .. gritar ..gritar .. e gritar … ‘ EU TENHO A FOR…cof.cof …
Mais um PALANQUE para o BOZO TRAPALHÃO, tentarão fazer mais uma vez fazer a Caveira do IRAN , um pais com uma Cultura Milenar , mas apoiar a Arabia Saudita uma Ditadura criada Artificialmente , entao os americanofilos estarao aqui repercitindo tudo o que o SEU MESTRE MANDAR , SÓ RINDO !!!!!